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quarta-feira, 4 de março de 2020

Como aumentar o uso de IA quando não há dados de treinamento o suficiente?

Por James Kobielus, InfoWorld em 03/03/2020 no site CIO

Foto: Shutterstock


A Inteligência Artificial (IA) é o campo de sonhos mais perfeito da cultura moderna. Se você perguntar à pessoa comum na rua onde a IA é executada, ela provavelmente não mencionará no que se convenciona como dados de treinamento ou, no inglês, training data. Em vez disso, podem murmurar algo sobre programas de computador que aprendem magicamente como fazer coisas úteis do nada. No entanto, algumas das inteligências artificiais mais sofisticadas de hoje se aproximam desse sonho ingênuo. Refiro-me a uma abordagem ainda em desenvolvimento, conhecida como "zero-shot learning” (aprendizado do zero).
Essa metodologia - que está sendo explorada na Microsoft, Uber, Baidu, Alibaba e outras empresas orientadas por IA - permite o reconhecimento de padrões com pouco ou nenhum dado de treinamento. O aprendizado de padrões zero-shot learning permitirá que os robôs inteligentes reconheçam e respondam dinamicamente a objetos, comportamentos e padrões ambientais desconhecidos que eles talvez nunca tenham encontrado no treinamento.
Prevejo que essas abordagens serão cada vez mais combinadas com o aprendizado por reforço, a fim de permitir que os robôs executem as melhores ações interativamente em ambientes caóticos e pontuais. Além disso, os aplicativos de jogos usarão abordagens zero-shot learning, como jogo interativo, como uma alternativa ao treinamento em dados volumosos derivados de uma jogabilidade bem-sucedida. Isso permitirá que o treinamento dos agentes domine estratégias complexas de ganho, apesar de não saber nada sobre esses jogos inicialmente.
Além disso, o zero-shot learning promete tornar os aplicativos de reconhecimento de objetos mais versáteis, devido à sua capacidade de conduzir:
  • Reconhecimento imediato de objetos raros, desconhecidos e invisíveis que podem estar substancialmente ausentes nos dados de treinamento;
  • Reconhecimento de padrões para os quais é difícil obter dados de treinamento rotulados com um nível suficientemente alto de conhecimento especializado;
  • Detecção de instâncias de classes de objetos em que a proliferação de categorias refinadas tornou difícil ou absurdamente caro para se adquirir quantidades suficientes de dados de treinamento rotulados estatisticamente diversos.

O que torna possível o zero-shot learning é a existência de conhecimento prévio que pode ser descoberto e reaproveitado por meio de abordagens estatísticas ou semânticas. Os métodos de zero-shot usam esse conhecimento para prever o maior espaço semântico de recursos que abrange as instâncias vistas (aquelas nos dados de treinamento) e as instâncias invisíveis (aquelas ausentes nos dados de treinamento).
Em relação à descoberta automatizada de conhecimento, algumas das abordagens técnicas mais promissoras para o zero-shot learning incluem:
  • Construção de modelos de classificação a partir de conhecimentos estatísticos adquiridos em projetos de aprendizado supervisionado anteriores que estão em domínios distintos, mas semanticamente adjacentes de reconhecimento de objetos (identificando uma classe nunca vista com base em características extraídas de uma espécie relacionada).
  • Extrair o conhecimento semântico dos objetos-alvo a partir de descrições textuais das classes-alvo (artigos da Web rastreados que descrevem os recursos visuais das espécies a serem reconhecidas).
  • O uso de vetores de palavras e outras abordagens gráficas para refinar inferências dos recursos semânticos das classes de destino daquelas das classes de origem, dada a disponibilidade de descrições textuais das classes de destino.
O aprendizado de zero-shot learning não pode realizar seu potencial como um acelerador de pipeline de IA, a menos que os cientistas de dados adquiram ferramentas que fornecem acesso simplificado a essas técnicas. Isso, por sua vez, exige kits de ferramentas de aprendizado profundo que suportam o design visual fácil de novos modelos a partir de blocos funcionais preexistentes sob um paradigma maior conhecido como "transfer learning” (aprendizado de transferência). Isso depende de bancadas de trabalho que fornecem aos cientistas de dados representações de recursos reutilizáveis, camadas de nós neurais, pesos, métodos de treinamento, taxas de aprendizado e outros recursos relevantes de modelos anteriores que podem ser rapidamente incorporados em projetos de IA de zero-shot.
À medida que as técnicas do zero-shot ganham aceitação e o conjunto de conhecimentos anteriores aumenta, os desenvolvedores de IA de alta qualidade ficam menos dependentes dos dados de treinamento.
Durante os próximos anos, veremos os cientistas de dados construindo aplicativos mais inteligentes de robótica, jogos e reconhecimento de padrões, configurando conhecimentos estatísticos e semânticos preexistentes, sem precisar adquirir, preparar e rotular grandes quantidades de novos dados de treinamento.
Quando esse dia chegar, mais aplicativos baseados em IA poderão automatizar o bootstrapping de sua inteligência, de um estado de pura ignorância para um profundo conhecimento por meio de técnicas ad-hoc, zero-shot e ocasionalmente adaptáveis. Isso marcará o verdadeiro começo da inteligência geral artificial, um sonho que motivou a comunidade de IA desde os dias de Alan Turing até o presente.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Inteligência artificial do Google ajuda você a desenhar como um profissional

Por Gustavo Sumares 
Em 12/04/2017 no site Olhar Digital

Você já passou por uma situação na qual precisava muito desenhar algo no computador, mas não conseguiu? Se sim, ficará feliz de saber que agora o Google tem uma ferramenta de inteligência artificial voltada especialmente para esse tipo de necessidade. A empresa anunciou ontem o AutoDraw, um recurso que ajuda os usuários a se comunicar visualmente.
O sistema funciona de maneira bem simples: você começa a desenhar nele como se estivesse desenhando no Paint e, ao mesmo tempo, a inteligência artificial do Google vai tentando adivinhar o que você quer desenhar. Com isso, ela vai sugerindo uma série de desenhos mais elaborados na parte de cima da tela; quando você clica em um deles, seu desenho é substituído pela versão mais complexa, como pode ser visto abaixo:
Fora isso, a ferramenta ainda tem algumas outras opções de edição do desenho, como um pincel tradicional (que não fica tentando adivinhar o que você está desenhando). O AutoDraw parece ser uma evolução do "Quick, Draw!", um experimento de inteligência artificial com o qual o Google deixou os usuários brincarem em novembro do ano passado.
Como funciona
De fato, segundo o site oficial do projeto, a tecnologia usada nas duas soluções é a mesma. Uma rede neural treinada com uma série de desenhos vai vendo você desenhar e comparando sua criação com a de outros usuários. Quando você escolhe substituir o seu desenho por uma das sugestões, ela se lembra da sua escolha.
Assim, quando outro usuário fizer um desenho parecido com o seu, ela se lembrará: "Outro dia um cara fez um desenho parecido e trocou por uma pizza, então vou sugerir uma pizza para esse cara também". Esse exemplo pode ser meio bobo, mas como a ferramenta do Google é capaz de fazer isso milhões de vezes por dia, ela se torna bastante inteligente. O vídeo abaixo fala mais sobre a criação:

Segundo o Google, a ideia do AutoDraw é democratizar ferramentas de desenho e criação - e, realmente, a solução é grátis. Por outro lado, é fácil perceber que o uso contínuo da ferramenta por parte dos usuários ajuda a treinar as redes neurais do Google, então a empresa ganha com isso também.
Para artistas
Todas as imagens que a rede neural sugere aos usuários foram criadas por artistas parceiros do Google. Algumas delas podem ser vistas por meio deste link. No entanto, qualquer pessoa pode enviar seus desenhos para que o Google os utilize como sugestão no AutoDraw. Isso pode ser feito por meio desta página.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Inteligência Artificial do Facebook vai analisar mensagens e dar sugestões no Messenger

06/04/2017 14:40 | 
No site Adrenaline

Mark Zuckerberg já falou sobre uma assistente inteligente para o Facebook, e os primeiros passos para implantar uma tecnologia de AI na rede social já estão sendo dados. De acordo com o The Verge, o Facebook começou a utilizar uma inteligência artificial chamada simplesmente de M no Messenger. O software dá sugestões para o usuário durante as mensagens - algo parecido com o Google Alo.
A função estava em testes no fim do ano passado e agora começou a ser liberada nos Estados Unidos para dispositivos Android e iOS, mas apenas para participantes convidados. Possivelmente o recurso será lançado mundialmente dentro dos próximos meses.
O trabalho da inteligência artificial M é analisar todas as mensagens enviadas pelo usuários e, enquanto a pessoa digita, buscar referências para auxiliar no papo, como sugerir stickers, locais, aplicativos e serviços, por exemplo.

Segundo o The Verge, o algoritmo de Machine Learning da inteligência artificial vai trabalhar junto com seres humanos, que vão coletar dados para melhorar o robozinho.
Para quem se incomoda com a privacidade e não quer um software lendo suas mensagens, o Facebook promete que a inteligência artificial poderá ser desligada pelos usuários.

Rede neural aumenta resolução de imagens astronômicas

Rede neural aumenta resolução de imagens astronômicas
Em cima, a imagem original e a mesma imagem degradada intencionalmente para validação da ferramenta. Embaixo, a imagem recuperada (esquerda) e a recuperação feita pelo antigo sistema usado pelo Hubble (direita).[Imagem: K. Schawinski/C. Zhang/ETH Zurich]
Resolução inferida
A regra fundamental é: se você quer imagens melhores e de maior resolução do espaço, aumente o tamanho do telescópio.
O diâmetro da lente ou espelho, a chamada abertura, limita fundamentalmente qualquer telescópio. Em termos simples, quanto maior a lente, mais luz ela capta, permitindo detectar objetos de luz mais fraca. Um conceito estatístico conhecido como "teorema de amostragem de Shannon-Nyquist" descreve o limite de resolução e, portanto, o nível de detalhe que pode ser visto com um determinado telescópio.
A novidade agora é que é possível melhorar muito a resolução de um telescópio usando imagens de maior resolução - obtidas por telescópios maiores ou por telescópios no espaço - de um determinado corpo celeste. Estas diferentes imagens são usadas para ensinar uma rede neural como telescópios menores e telescópios maiores obtêm imagens diferentes.
Quando a rede estiver treinada, então ela poderá ser aplicada aos telescópios mais avançados, inferindo detalhes que não aparecem nas imagens.
Rede neural adversária
Uma equipe do Instituto ETH de Zurique, na Suíça, usou redes neurais, uma das técnicas de inteligência artificial, para treinar um programa de computador para interpretar os dados coletados pelo telescópio e inferir os detalhes que a imagem astronômica não consegue mostrar.
A rede neural, uma abordagem computacional que simula os neurônios em um cérebro, "aprende", por exemplo, como é a aparência de uma galáxia a partir de imagens de boa qualidade e, a seguir, analisa automaticamente uma imagem borrada da mesma galáxia e tenta transformá-la em uma imagem mais nítida.
O sistema usa duas redes neurais que competem entre si, uma abordagem emergente no campo do aprendizado de máquina chamada de "rede adversária generativa". O treinamento levou apenas algumas horas em um computador de alto desempenho e a rede neural já começou a aumentar a resolução das imagens.
Vendo o invisível
As redes neurais treinadas foram capazes de reconhecer e reconstruir características que o telescópio não poderia distinguir, como regiões de formação de estrelas, as barras e faixas de poeira nas galáxias. A equipe checou os resultados contra as imagens originais de alta resolução e verificou que o programa é melhor na recuperação de detalhes do que qualquer coisa já desenvolvida até hoje, incluindo a abordagem de "deconvolução" usada para melhorar as imagens feitas nos primeiros anos do Telescópio Espacial Hubble.
Isto significa que a ferramenta não precisa se limitar a imagens de telescópios mais fracos: com um treinamento suficiente, a rede neural pode inferir detalhes de imagens obtidas também pelos telescópios de ponta.
"Nós podemos começar voltando aos levantamentos do céu feitos com telescópios ao longo de muitos anos, ver mais detalhes do que nunca e, por exemplo, aprender mais sobre a estrutura das galáxias. Não há nenhuma razão para que não possamos aplicar essa técnica às imagens mais profundas do Hubble e ao próximo Telescópio Espacial James Webb, para aprender mais sobre as estruturas mais antigas do Universo," disse o professor Kevin Schawinski, idealizador da técnica.

Bibliografia:

Generative adversarial networks recover features in astrophysical images of galaxies beyond the deconvolution limit
Kevin Schawinski, Ce Zhang, Hantian Zhang, Lucas Fowler, Gokula Krishnan Santhanam
Monthly Notices of the Royal Astronomical Society
Vol.: 467 (1): L110-L114
DOI: 10.1093/mnrasl/slx008

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Aliada ao BI a Inteligência Artificial beneficiará a gestão do negócio

Raniel Ornelas * Publicada em 06 de abril de 2017


Durante décadas, a inovação trazida pelos sistemas de Business Intelligence (BI) foi considerada entre as maiores invenções humanas para auxiliar os gestores corporativos a tomarem decisões mais rápidas e precisas para alavancar seus negócios, ao transformar dados em informações inteligentes. Nos últimos anos, essa tecnologia evoluiu ainda mais passando a suportar grandes volumes de dados estruturados e não estruturados, o chamado Big Data.
Apesar do BI ter trazido diversos avanços em relação ao que chamamos de análise descritiva, utilizando ferramentas como scoreboards, dashboards, consultas avançadas e até alertas, que, por sua vez, têm se tornado cada vez mais sofisticados, ele se restringe a tratar apenas do que aconteceu no passado. Ou seja, tudo o que ele gera não aborda nada sobre o que poderá surgir no futuro.
O advento das redes sociais ilustra bem o que quero dizer em relação às limitações dos sistemas de BI em relação a previsões futuras. O Facebook, por exemplo, trabalha com dados muito rápidos e em movimento, e, por isso, difíceis de serem analisados em partes pequenas. Para superar este desafio, temos que ter análises e tomadas de decisões contínuas com base na combinação desse grande volume de dados. É preciso substituir análises simples, pelas chamadas análises preditivas, que possibilitam pegarmos dados do passado e construirmos um modelo estatístico para fazer suposições, nos auxiliando a antecipar o futuro.
Para isso, devemos dar um passo além, que vai revolucionar a maneira como lidamos com a informação: a inteligência artificial (IA), uma evolução de todas as tecnologias já conhecidas que utiliza algoritmos inteligentes que permitem que máquinas e sistemas aprendam sozinhos, simulando a capacidade do ser humano de pensar e resolver problemas, de forma automática e proativa.
Criada há mais de 2 mil anos por filósofos que procuravam entender como são realizados os processos de visão, lembranças, aprendizagem e raciocínio, a IA vem conquistando seu espaço e sendo apontada por pesquisadores como o futuro do BI, e a principal aliada dos gestores na tomada de decisão, por fornecer aos computadores as habilidades necessárias para efetuar funções que apenas o cérebro humano era capaz de solucionar.
A principal diferença entre essas tecnologias é que o BI entrega informações importantes sobre seu negócio, mas para isso teve o papel humano por trás para montar os gráficos, definir os padrões, etc. Ele se restringe a fornecer os dados para análise, mas não sugere o melhor caminho. Já a IA proporciona informações mais acuradas e precisas, mostrando a realidade do negócio de modo quase científico, viabilizando tomadas de decisões certas em momentos críticos. E como ela faz isso? Basta ao humano, fornecer os dados iniciais baseados em suas regras de negócio para treiná-la, ensinando os primeiros passos. A partir disso ela aprenderá proativamente com base no histórico de informações com as quais ela já trabalhou.
Mas você deve estar se perguntando como isso pode te ajudar a superar os desafios do dia a dia da gestão? Primeiro eu diria a reduzir custos. Nos sistemas de BI, por exemplo, cada vez que você precisa dar manutenção no seu portfólio ou construir uma nova análise, é gerado um custo com TI. Como a IA atua como um algoritmo inteligente que aprende sozinho com as experiências passadas, construindo uma equação sem que seja necessária a intervenção humana, esse investimento se torna desnecessário.
IABI
Vou citar um exemplo de como a IA pode ser utilizada com sucesso pelo mundo corporativo. No setor financeiro, para liberar um crédito a um cliente é preciso investigar diversas características do seu comportamento, se é um bom ou um mau pagador, se já fraudou, se já foi à falência, ou se realiza pagamentos em dia, etc. A partir desses dados, se constrói uma equação sobre o score de risco do consumidor, que servirá para liberar ou não o seu crédito. Essa inteligência é estática, foi montada uma equação de risco e acabou ali.
Agora imagine contar com uma equação que se autoatualiza, de forma inteligente, conforme o histórico de comportamento do consumidor? A IA torna isso possível ao criar novos modelos baseados nos novos dados oriundos da operação, permitindo estabelecer uma previsão futura de comportamento.
Uma outra abordagem de como a IA pode trazer benefícios à gestão do negócio é permitindo aos gestores criar centenas de variáveis de mercado, sobre como está a economia e a concorrência, correlacionando dados e sugerindo probabilidades. Isso não seria possível por um humano, já que nossa capacidade de analisar uma grande quantidade de variáveis e correlacioná-las para transformar em informações úteis é limitada. Essa limitação nos obriga, muitas vezes, a utilizar o instinto para tomar uma decisão, o que pode nos induzir facilmente a erros.
Mais uma maneira de como a IA pode impactar decisões. Um gestor de um frigorífico pode analisar que, dependendo dos indicadores da economia, ele vende mais carne bovina, suína ou mais frango. Baseado nesse conjunto de variáveis, esse gestor percebeu um alto retorno ao investir em carne bovina quando a inflação está baixa. Essa correlação permite que ele saiba o tipo de carne que tem de comprar mais naquele período da economia. A construção dessa lógica cria um aprendizado para a IA, que irá automaticamente armazenar esses indicadores para utilizá-los futuramente em outros cenários.
Em uma estatística básica, sem utilizar essa inteligência, esses dados também seriam cruzados, mas haveria a necessidade de sempre atualizá-los manualmente para construir novas equações, gerando mais custos e dedicação de mão de obra. A IA aprende a partir de uma carga inicial de dados imputados pelo humano, e é programada para aprender com o histórico desses dados, se tornando ainda mais inteligente com o passar do tempo.
Sua utilidade vai além. Com o advento do Big Data e da Internet das Coisas (IoT), as organizações estão sendo pressionadas a substituir suas análises reativas, para proativas, ou seja, não adianta mais checar esporadicamente quais as próximas tendências e os problemas que o negócio está enfrentando. A partir de agora, para serem mais competitivas, as empresas precisam prever o futuro e se antecipar a ele, o que só é possível colocando a IA em prática.
Prevendo essa tendência, fornecedoras de ERP estão preparando seus sistemas para rodar essa tecnologia em seus módulos de BI, possibilitando aos clientes construir análise preditivas para alavancar seus negócios, otimizando o armazenamento, o processamento e a execução dos processos internos para coletar dados que auxiliam a tomada de decisão, aumentando a produtividade e reduzindo custos.
Fique atento e busque um parceiro que se antecipe a essas inovações e que esteja preparado para atender às necessidades do seu negócio, não só de hoje, como também do futuro.

(*) Raniel Ornelas é gerente de inovação na Sankhya Gestão de Negócios
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quarta-feira, 5 de abril de 2017

Celepar lança programa de Inteligência Artificial

Publicado em 04/04/2017
Por Celepar

A Celepar lançou nesta terça-feira (04) o Programa de Inteligência Artificial, dando início à inserção da empresa em um novo patamar de criação, voltado a identificar problemas e apontar soluções pelo uso de vários recursos de computadores. Curitiba, 04/04/2017.Foto: Divulgação Celepar

A Celepar lançou nesta terça-feira (04) o Programa de Inteligência Artificial, dando início à inserção da empresa em um novo patamar de criação, voltado a identificar problemas e apontar soluções pelo uso de vários recursos de computadores. 

A Companhia é a responsável pelo desenvolvimento de aplicativos de tecnologia da informação e comunicação ao Governo do Paraná. Como ponto de partida do seu Programa de Inteligência Artificial, a Celepar colocará em prática a metodologia aplicada na criação do robô Laura, solução que prevê casos da doença sepse. 

O robô é utilizado desde setembro de 2016 pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, e já respondeu pelo diagnóstico em mais de 60% dos pacientes portadores desta síndrome nos dois postos que receberam a tecnologia, com índice de acerto em 97,7% dos casos, o que está ajudando a salvar vidas. 

POLÍTICAS PÚBLICAS - “Se a metodologia aplicada no robô Laura apresenta excelentes resultados na área da saúde, é sinal que tem potencial para ser replicada nos demais setores da administração estadual e auxiliar no estabelecimento de políticas públicas voltada às necessidades da população”, disse o presidente Jacson Carvalho Leite. “O programa permite que a Celepar e o Governo do Paraná continuem na vanguarda do uso de soluções de inteligência voltadas à modernização da gestão estadual”, afirmou. 

ROBÔ LAURA – O facilitador da metodologia da inteligência artificial na Celepar é o analista de sistemas Jacson Fressatto que perdeu a filha Laura aos 18 dias de vida. Ela foi vítima de septicemia, uma infecção silenciosa que tira a vida de milhares de pessoas em todo o mundo diariamente. 

A septicemia, conhecida apenas como sepse, é categorizada como uma infecção geral grave do organismo. Causa inflamação sistêmica, potencialmente fatal, principalmente quando atinge o grau máximo de "choque séptico". 

Após a morte da filha, durante nove meses, Fressatto trabalhou como voluntário em vários hospitais, principalmente naquele onde Laura foi tratada e acabou falecendo. A bagagem adquirida nesta caminhada, aliada à sua formação profissional, permitiu que ele criasse o robô. 

SALVA VIDAS - O robô utiliza tecnologia cognitiva, na qual a solução tem a característica de aprendizado de máquina, entendendo e até conversando com áreas operacionais, no caso, em hospitais. 

Segundo o seu criador, o Robô Laura tem a capacidade de salvar mais de 12 mil vidas por ano no Brasil, reduzindo em 5% o índice de mortes. O objetivo é poupar tempo, recursos e vidas, e tecnicamente, Laura é o primeiro robô cognitivo de gestão de risco. 

PAIXÃO - Jacson Fressatto explica que o Projeto de Inteligência Artificial que a Celepar está implantando é regido por paixão. “A meta é ajudar as pessoas, impactar muitas vidas não apenas na área da saúde, mas atingir todas as esferas das políticas públicas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma vez que a companhia está presente na quase totalidade das ações do Governo do Estado”. 

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - É o ramo da ciência da computação que se propõe a elaborar soluções que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisão e resolver problemas.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Gastos com sistemas cognitivos e de AI chegarão a US$ 12,5 bi em 2017

As despesas mundiais com sistemas cognitivos e de inteligência artificial (AI) chegarão a US$ 12,5 bilhões neste ano, segundo estimativas da IDC. O valor representa um aumento de 59,3% em relação a 2016, à medida que os gastos globais seguirão recebendo investimentos corporativos significativos nos próximos anos, alcançando uma taxa de crescimento anual composta de 54,4% até 2020, quando as receitas serão mais de US$ 46 bilhões.
David Schubmehl, diretor de pesquisas da IDC, destaca que as aplicações inteligentes baseadas em computação cognitiva, inteligência artificial e deep learning são a próxima onda de tecnologia que transforma a forma como os consumidores e as empresas trabalham, aprendem e atuam. “Estas aplicações estão sendo desenvolvidas e implementadas em plataformas de software cognitivas/AI que oferecem as ferramentas e capacidades para fornecer previsões, recomendações e assistência inteligente por meio do uso de sistemas cognitivos, machine learning e inteligência artificial. Uma parte fundamental da infraestrutura de TI e todas as empresas precisam entender e planejar a adoção e o uso dessas tecnologias em suas organizações”, afirma.
Do ponto de vista tecnológico, a maior área de gastos em 2017 (US$ 4,5 bilhões) será aplicações cognitivas, que inclui aplicativos de processos e de indústria com capacidade cognitiva que automaticamente aprendem, descobrem e fazem recomendações ou previsões.
As plataformas de software cognitiva/AI, que fornecem as ferramentas e tecnologias para analisar, organizar, acessar e fornecer serviços de consultoria com base em uma variedade de informações estruturadas e não estruturadas, terão investimentos de quase US$ 2,5 bilhões este ano. Os gastos com serviços de TI e de negócios relacionados à área cognitiva serão de mais de US$ 3,5 bilhões, enquanto servidor dedicado e compra de armazenamento totalizarão US$ 1,9 bilhão. Cada uma dessas áreas verá forte crescimento ao longo da previsão, liderada por aplicações cognitivas com um CAGR de cinco anos de 69,6%.
Marianne D’Aquila, gerente de pesquisa da IDC, comenta que é esperado um crescimento de gastos de dois dígitos para os sistemas de inteligência cognitiva e artificial em todas as indústrias, mas o avanço varia dependendo de quão bem casos de uso específicos resolvem as prioridades de negócios existentes e futuras. “Os mercados fortemente regulamentados, como os serviços bancários e de investimento em valores mobiliários, estão entre os primeiros motores do crescimento. Estas duas indústrias financeiras representarão um quarto do gasto mundial em soluções cognitivas/AI”, afirma.
Em termos geográficos, os EUA são, de longe, o maior mercado, com receitas de 2017 totalizando quase US$ 9,7 bilhões.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Opinião. A Inteligência Artificial não está a chegar… já está cá!



No Mobile World Congress (MWC) deste ano em Barcelona, Masayoshi Son fez uma declaração arrojada. O fundador do SoftBank, uma empresa de tecnologia e telecomunicações, anunciou que “o dia em que a inteligência artificial vai ultrapassar o cérebro humano… vai chegar nos próximos trinta anos”. Uma afirmação imensa num evento marcado pelo relançamento do Nokia 3310. 
A Inteligência Artificial (IA) tem uma longa história. Prometeu florescer primeiramente nos anos 1950, quando os programadores começaram a treinar os computadores para detetar padrões em bancos de dados. Desde então, a definição de IA progrediu para passar a abranger uma qualquer tecnologia que entenda o mundo exterior, processe essa informação e aja por meio de resposta. 
Até recentemente, ou as máquinas careciam do poder computacional para correr os necessários algoritmos ou os bancos de dados eram demasiado diminutos para conter informação suficiente para um treino adequado. Além disso, tem sido relativamente fácil ensinar os computadores a resolver equações diferenciais complexas ou a jogar xadrez, mas quase impossível atribuir-lhes competências básicas como andar ou agarrar coisas. Isto é conhecido como o Paradoxo de Moravec. 
Porém, a emergência de IA genuína é hoje uma real possibilidade. Isto deve-se a uma convergência sem precedentes entre a poderosa computação assente na nuvem (cloud), a tecnologia móvel e a escala absoluta dos meta-dados (big data). Melhores processadores significa que os computadores podem processar mais dados e mais depressa. Em contrapartida, big data significa mais informação para os computadores processarem. O resultado é que, mais do que nunca antes, os computadores podem aprender mais, e mais depressa, sobre o mundo exterior. 
Contudo, é importante compreender que muita da IA atual está já a consegui-lo nos bastidores ou prestes a iniciar essa jornada. E o desenvolvimento dos smartphones tem sido fundamental para isso. A Lei de Moore, uma observação que o desempenho dos chips duplica todos os anos, significa que o smartphone médio tem, atualmente, um poder computacional bastante superior aos maiores supercomputadores de há cinquenta anos. 
Combinado com a sempre ligada conectividade e múltiplos tipos de sensores, o smartphone tornou-se numa das ferramentas mais poderosas do mundo para a compilação de dados. Todos os dias, as pessoas em todo o mundo utilizam o seu telefone para monitorizar o consumo de calorias, fazer compras e cada vez mais, através da ‘Internet das Coisas’, controlar as máquinas em seu redor. A informação daí resultante pode ser armazenada, analisada e interpretada de forma pouco onerosa, de tal forma que quase todos os nossos telefones integram já uma qualquer forma de IA. 
Por exemplo, no mundo dos transportes, os algoritmos para o planeamento de rotas, que se adaptam às mudanças nas condições do tráfego, fazem já parte das nossas vidas. E pequenas melhorias como o auto-estacionamento e o cruise control ajustável estão numa trajetória semelhante. Hoje, comunicamos de forma rotineira com os nossos computadores através de assistentes virtuais como a Alexa da Amazon, a Siri da Apple e a Assistente da Google. Mesmo no mundo dos serviços financeiros, a IA está a ser utilizada para calibrar decisões de investimento na forma de “conselheiros robô” como o Wealthfront, que fornecem serviços automatizados e ainda detetam a fraude. 
No entanto, estes desenvolvimentos na fase inicial (early-stage) estão a ganhar forma para guiar a próxima vaga de inovação, inteligência e automação ao longo das próximas décadas. A Tesla gaba-se que os seus veículos já “têm o hardware necessário para uma condução totalmente automática com um nível de segurança francamente superior à condução humana”. Entretanto, no campo da medicina, as possibilidades de salvar vidas humanas são ainda maiores. Uma equipa do Imperial College em Londres desenvolveu IA que consegue diagnosticar a hipertensão pulmonar com uma precisão de 80%1, comparado com os cardiologistas que apresentam uma precisão de tipicamente 60%. A Google, entretanto, atingiu resultados ao nível do estado da arte para a identificação do cancro da mama2. E enquanto os assistentes virtuais já compreendem e reagem aos nossos comandos, não deveríamos ficar surpreendidos por começar a vê-los prever e apoiar as nossas ações no futuro. 
Estas mudanças vão ter um impacto dramático nas empresas em que investimos, direta e indiretamente. Por exemplo, o trabalho nos carros sem condutor de empresas como a Google, Tesla e Uber ameaça, não apenas os estabelecidos gigantes da indústria automóvel, como os negócios que os fornecem. Os automóveis guiados por IA vão mover-se de forma diferente, mas continuam a ter donos, a ser reparados e, com a eliminação do erro “humano”, a serem segurados de uma forma também diferente. 
Esta disrupção vai, muito provavelmente, criar tantas indústrias e parcerias como aquelas que destrói. Para compreender como isto pode afetar os investidores, basta olharmos para o S&P 500. Em 1960, o ativo típico estava no índice há pelo menos 60 anos. Trinta anos mais tarde, esse período tinha baixado para 20 anos. A tendência atual caminha para os 12 anos3. O ritmo alucinante a que a tecnologia progride significa que as empresas estão cada vez mais vulneráveis à disrupção – desde 1989, todos os rendimentos de longo-prazo do S&P 500 vieram apenas de 20% dos ativos. Em resultado disso, esta vulnerabilidade à disrupção é algo que escolhemos incluir ativamente na nossa análise mais abrangente de empresas. 
Os benefícios potenciais da IA levaram a que alguns equiparassem os seus avanços à próxima revolução industrial. Da mesma forma que as máquinas a vapor mudaram a face das economias rurais e a força de trabalho, a IA tem potencial para interferir com modelos de negócios na sua totalidade. Enquanto investidores, é nosso papel identificar as empresas que vão impulsionar e beneficiar dessas mudanças, bem como aquelas capazes de resistir. Apesar disso, abraçar e adaptar a esses desafios é o que torna os próximos trinta anos tão entusiasmantes. 
Sebastian Thomas, Technology Portfolio Manager na Allianz Global Investors

Como as empresas brasileiras estão trabalhando com inteligência artificial

RODRIGO LOUREIRO 31/03/2017



A inteligência artificial chegou para revolucionar o mundo. Os negócios, é claro, também foram afetados pela tecnologia. Por aqui já sabemos que a tecnologia ainda está dando seus primeiros passos e algumas empresas estão de olho nisso.
Influenciadas pelas gigantes do exterior, startups do brasileiras estão investindo na área. “Não se trata de algo importante apenas para elas. Trata-se de se manter competitivo em um mercado que em breve terá aplicações mais inteligentes presentes de forma generalizada”, explica Felipe Matos, sócio fundador da Startup Farm, empresa que trabalha com o desenvolveimento de startups no Brasil.
E é importante destacar que não estamos falando aqui apenas das centenas de chatbots que existem, mas sim de projetos mais avançados. Entre as vantagens estão a possibilidade de automatizar processos, maior eficiência com redução e custos, aumento na velocidade de conclusão de tarefas, entre outras.
É possível, até mesmo, trabalhar com tarefas de outras áreas, como no campo da saúde. Segundo Matos, já existem programas no exterior que trabalham com a análise de milhares de exames para determinar diagnósticos médicos.
A UpPoints, de Florianópolis, em Santa Catarina, por exemplo, utiliza o recurso para ajudar varejistas e fabricantes a controlarem melhor seus estoques de produtos que são disponibilizados em prateleiras de supermercados. A empresa desenvolveu uma aplicação que utiliza câmeras para coletar dados relacionados com a quantidade de um determinado produto, a distribuição das marcas entre as gôndolas e o comportamento do consumidor.

A mineira Nexer, por sua vez, faz o uso da inteligência artificial para tentar resolver um grave problema das grandes cidades brasileiras: as condições de trânsito. A startup busca identificar padrões para ajudar os motoristas a melhorarem a direção.
Na prática, as aplicações vão ajudar os motoristas a saberem todas as informações relevantes sobre os aspectos mecânicos do automóvel, onde o veículo está a todo o momento, além de permitir o contato com mecânicos de plantão para auxiliar no caso de problemas inesperados. Tudo isso é feito por um dispositivo que é instalado no carro e conectado ao smartphone do usuário.
Reprodução
Para as indústrias e empresas maiores, os serviços criados pela Fhinck, de São Paulo, e pela Virturian, de Belo Horizonte, buscam atender as necessidades dos gestores que precisam aumentar a velocidade de seus processos e querem torná-los mais eficazes.
A primeira utiliza a IA para mapear processos de clientes corporativos monitorando todos os softwares que estão em execução nos computadores dos colaboradores. A segunda busca analisar a rede de comunicação da indústria para prever falhas nos motores elétricos e outros equipamentos industrias. Dessa forma, o cliente consegue antecipar a manutenção e economizar com reparos.
 O futuro
Para o executivo da Startup Farm, é preciso que os empreendedores e desenvolvedores conheçam o potencial de utilização e as melhores técnicas de uso para essas tecnologias. Quando isso acontecer, os pioneiros terão vantagens nesse mercado. Resta saber agora quem vai conseguir fazer isso primeiro.

Executivos apostam na Inteligência Artificial para aumentar suas receitas

Por Redação Canaltech em 31.03.2017 

Que as grandes empresas estão pegando pesado no investimento em Inteligência Artificial todo mundo sabe, mas parece que a tecnologia vai revolucionar diversos setores antes do que se imaginava.

Um levantamento realizado pela Tata Consultancy Services (TCS) mostra que 84% dos executivos veem o uso da Inteligência Artificial como essencial para a competitividade, e metade deles entende que esse tipo de tecnologia tem grande poder revolucionário. Apesar disso, a verdade é que, por enquanto, apenas 8% dos departamentos de TI fazem uso da IA e, no geral, somente para fins de segurança e automação de algumas atividades.

Quando se pensa em um futuro próximo, há muitas expectativas sobre as formas que a IA poderá ajudar as empresas. Pelo menos 32% dos executivos ouvidos pela pesquisa acreditam que, até 2020, a Inteligência Artificial auxiliará as companhias a orientarem suas vendas, marketing ou em funções de atendimento ao cliente. Outros 20% acreditam que o maior impacto da IA será na execução de funções corporativas que não sejam voltadas para o consumidor, como no departamento financeiro, em planejamento estratégico, desenvolvimento corporativo e no setor de Recursos Humanos.

O ponto negativo para a ampla implantação da Inteligência Artificial nas empresas é, como todos já esperam, a perda de postos de trabalho. De acordo com estimativas, até 2020 os executivos deverão substituir entre 4% e 7% da força de trabalho humana por máquinas. Por outro lado, também se abre a possibilidade de melhoria de receitas com a IA, o que poderia gerar mais empregos com as oportunidades de negócios sendo expandidas.

Fonte: Forbes

Matéria completa:
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sexta-feira, 31 de março de 2017

Toyota vai usar inteligência artificial na busca por nova bateria

Por Reuters no site Exame.com
Em 30/03/2017

Detroit – A Toyota Motor vai usar inteligência artificial em novas pesquisas para acelerar a descoberta de materiais avançados para baterias e catalisadores de células de combustível para carros elétricos e outros veículos livres de emissões, disse a companhia nesta quinta-feira.

A Toyota vai investir cerca de 35 milhões de dólares em sua divisão de pesquisa na América do Norte, a Toyota Research Institute (TRI), e vai envolver a colaboração de uma série de instituições acadêmicas norte-americanas, incluindo a Universidade de Michigan e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), e a empresa britânica de ciência de materiais Ilika.

As montadoras de veículos estão investindo pesadamente no desenvolvimento de novas baterias e células de combustível para aumentar o alcance dos veículos elétricos. A China em particular está apostando no uso maciço de veículos elétricos no futuro.

Brian Storey, o pesquisador líder da TRI para o novo programa, afirmou que a inteligência artificial será usada para identificar possíveis novos materiais para baterias e combustíveis.

A inteligência artificial também vai executar testes em computador para reduzir o escopo de simulação pelos pesquisadores.

Storey afirmou que a pesquisa tem como meta buscar um substituto para a platina na função de catalisador das células de combustível.

“Não temos um monte de platina no planeta e ela custa muito dinheiro”, disse ele. “A platina é um excelente catalisador, mas existe outros compostos que usam menos platina ou mesmo não precisam dela?”, disse Storey.

quarta-feira, 29 de março de 2017

Bluelab oferece serviço de inteligência artificial no formato pay per use

Bit Magazine em 28/03/2017

Um estudo realizado pelo Gartner aponta que mais de 85% das interações com o consumidor não incluirão humanos e que os chatbots serão a aplicação mais importante da inteligência artificial (AI) em 2020. A empresa de pesquisa já posicionou a inteligência artificial, ao lado do machine learning, entre as dez principais tendências para 2017.
Atenta a estas tendências, a Bluelab, empresa especializada em automatizar o atendimento ao cliente, utiliza a tecnologia BrainBot que corresponde a um robô com inteligência artificial capaz de compreender a linguagem natural falada ou escrita, reconhecer os conceitos expressados, manter um diálogo claro e objetivo, orientar o cliente durante todo o atendimento, coletar dados, disponibilizar conteúdos multimídia e até solucionar solicitações transacionais.
A Bluelab oferece ao mercado a tecnologia no formato try and buy, ou seja, se o projeto piloto não superar a taxa mínima de acertos nas questões pré-determinadas pelo contratante, o mesmo piloto não será cobrado e, caso ultrapasse este percentual, ainda há a opção de contratar e receber o piloto gratuitamente. Além disso, a cobrança do serviço após a contratação utiliza o esquema pay per use, o cliente paga por licença, retenção ou comissão, de acordo com o resultado e o uso.
“Adotamos este modelo com o objetivo de tornar esta tecnologia mais acessível aos diferentes tipos e portes de empresas, que podem alinhar sua estratégia de negócios com as tendências de mercado, otimizando seu atendimento, com investimento zero e payback imediato”, explica Mateus Baumer Azevedo, sócio da Bluelab.
O BrainBot possibilita solucionar até 95% das demandas dos clientes em algumas operações via telefone ou chatbot (no site ou redes sociais) reduzindo em até 5 vezes o tempo de atendimento, com taxa de acerto acima de 98% e redução de 2/3 do custo operacional. A solução permite realizar mais de 3 milhões de contatos mensais, com menos de 3% de clientes insatisfeitos.
Com o BrainBot, grande parte dos problemas do atendimento podem ser resolvidos, abrindo chamados, oferecendo informações, além de promover mais agilidade. Com o uso da inteligência artificial é possível extinguir as filas de espera do call center.
“Nossa intenção é automatizar processos que podem ser realizados por meio da inteligência artificial, para que os atendentes (PAs) fiquem responsáveis pelas tarefas mais complexas, como negociação, retenção, qualidade, estatísticas e satisfação. Além da redução de custo por automação, a Bluelab também oferece soluções de biometria vocal, visando eliminar a memorização de senhas e garantir a agilidade de acesso”, afirma Mateus.
A previsão do Gartner para 2020 é que os algoritmos sejam utilizados para “aumentar a inteligência” dos seres humanos, a fim de elevar a eficiência dos trabalhadores em suas tarefas. Segundo a pesquisa Mobile Message Report, a adoção de tecnologias A2P (application to person) deve crescer exponencialmente até o próximo ano, com um investimento de mercado que salta de US$ 55 bilhões em 2013 para US$ 60 bilhões em 2018, graças ao uso da inteligência artificial.
Constituído com diversas soluções que se complementam, o BrainBot possui motores de busca que auxiliam o robô “a pensar”, contando com memorização contextual, desambiguação automática, coleta de dados, entre outros. Além disso, a integração com chat e CRM auxilia a organização operacional possibilitando interação customizada para cada usuário com respostas paramétricas e acompanhamento de desempenho em tempo real.
A Bluelab já implementou robôs de atendimento em empresas como: Itaú, Globo.com, Centauro, Globosat, Paschoalotto, Siscom, Certisign, Caixa Seguradora, Estácio de Sá, etc. Além disso, as soluções da Bluelab já foram premiadas pela Associação Brasileira de Teleserviços (ABT), Revista Época, Reclame Aqui e Frost&Sullivan.