Bruno Zani *
Publicada em 22 de março de 2017 às 20h46 no site CIO
Em um momento de crescente complexidade de TI, as empresas e agências governamentais estão, continuamente, sendo requisitadas a fazer mais com menos, dispõem de orçamentos menores, tempo reduzido e menos mão de obra disponível. Os profissionais de segurança cibernética enfrentam a desafiadora tarefa de aumentar a proteção, aumentar a capacidade e reduzir os tempos de resposta a incidentes, enquanto os vetores de ataque e a tecnologia se multiplicam exponencialmente.
O que pode ser feito para reforçar as defesas quando os recursos estão cada vez menores? É um bom momento para reavaliar a atual postura sobre segurança cibernética e considerar como poderá ser o futuro com o aumento da automação e da orquestração de uma plataforma de software com foco no endpoint, nuvem, data centers híbridos e gerenciamento de ameaças.
Se a complexidade do cenário moderno de ameaça cibernética não fosse suficiente para desafiar até mesmo o profissional cibernético mais qualificado, o volume de novas ameaças emergentes por minuto pode sobrecarregar qualquer um. De forma generalizada, as equipes de segurança enfrentam claramente uma disparidade entre a disponibilidade de mão de obra e o crescimento da quantidade e sofisticação das ameaças. Essa lacuna é acentuada por ferramentas que forçam os analistas a ligar os pontos manualmente, o que acarreta ainda mais tempo e esforço.
A automação pode realmente otimizar os recursos de segurança. Sistemas de segurança automatizados ajudam a eliminar tarefas de rotina, permitem rápida integração de novas ferramentas e libera os profissionais para solucionar problemas mais difíceis. A automação e orquestração podem reduzir o esforço manual em até 70% e o intervalo de resposta de dias para menos de 24 horas. Proteção, detecção e correção são melhores quando planejadas e operadas em conjunto.
O ciclo de vida de ameaças de segurança integrada envolve melhor tecnologia de proteção, localiza e impede ameaças avançadas e as corrige com mais rapidez, enquanto adapta tecnologias de proteção para realizar um melhor trabalho de bloqueio das próximas ameaças.
Reunir as ferramentas certas é uma estratégia poderosa. Ao automatizar os sistemas, aumentamos a velocidade e a precisão das respostas, alcançando o objetivo de entregar mais com menos recursos.
(*) Bruno Zani é gerente de engenharia de sistemas da Intel Security
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