quarta-feira, 11 de outubro de 2017

5 dicas para se tornar um desenvolvedor de Ruby

5 de outubro de 2017 no site Código Fonte


A linguagem Ruby é mais uma linguagem relativamente jovem no universo da programação, criada em 1995 porYukihiro “Matz” Matsumoto. Seu nome foi escolhido por representar a “pedra da sorte” do mês de nascimento de um de seus colegas de trabalho, antes mesmo da primeira linha de código ser escrita.
Como sempre acontece nesses casos, seu criador estava insatisfeito com as linguagens existentes e resolveu criar sua própria linguagem orientada a objetos a partir da combinação de funcionalidades e conceitos do Perl, Smalltalk, Eiffel, Ada e Lisp, mais algumas novidades exclusivas do Ruby. “O Ruby é simples na aparência, mas muito complexo no interior, tal como o corpo humano”, prega Matsumoto.
Embora esse artigo não tenha a pretensão de ensinar a você como programar em Ruby, nosso objetivo é apontar a direção certa para mergulhar de cabeça na linguagem.

1) Introdução ao Ruby

Embora aqui mesmo no Código Fonte nós tenhamos uma categoria dedicada ao Ruby, ela é bastante limitada em conteúdo, uma falha que esperamos que esse artigo possa corrigir.
Então, o caminho mais óbvio para dar os passos iniciais na linguagem é através do site oficial administrado e mantido por membros da comunidade Ruby. Uma das principais características da linguagem é ser livre e descentralizada. No endereço é possível encontrar uma introdução rápida para iniciantes, com indicação de como baixar e instalar o ambiente necessário para aprender, podendo ser completada em cerca de 20 minutos.
Outra opção rapidinha, mas desta vez em Inglês, é o site Try Ruby, que guia o iniciante em quinze minutos pelos princípios básicos da linguagem.
Para quem está vindo de outras linguagens, o site oficial também oferece um passo a passo para facilitar na transição:
Combinando manual técnico, bom humor e até histórias em quadrinhos, O Guia (comovente) de Ruby do Why é uma forma bastante inusitada de conhecer a linguagem pela primeira vez.
É possível também pular etapas e ir direto para toda a documentação técnica oficial da plataforma, traduzida do original em Japonês escrito pelo próprio Matsumoto para o Inglês. Outra boa referência é o Wiki Oficial da linguagem, também em Inglês.

2) Cursos Online Econômicos

Quer você seja um autodidata ou não, um bom curso pode ajudar a iniciar sua caminhada em uma nova caminhada, afiar os conhecimentos que você já tem ou mesmo ensinar truques e meandros da linguagem que você não havia percebido. Em muitos casos, nem precisa gastar muito dinheiro:

3) Ferramentas

A ferramenta certa para a tarefa certa é fundamental para se aventurar em uma nova linguagem de programação. Felizmente, já existe todo um ecossistema de programas focados para desenvolvedores de Ruby:
  • Aptana Studio: editor de desenvolvimento com suporte nativo ao Ruby. Gratuito.
  • Ruby mode: plugin para Emacs para suporte ao Ruby. Gratuito.
  • Rsense: ferramenta de análise estática de código-fonte. Gratuito.
  • RuboCop: outra alternativa para análise estática de código-fonte. Gratuito.
  • RubyCritic: gerador de relatório que reúne diferentes ferramentas de análise de código. Gratuito.
  • Geany: editor de desenvolvimento multiplataforma com suporte nativo ao Ruby. Gratuito.
  • gedit: outro editor de desenvolvimento multiplataforma com suporte nativo ao Ruby. Gratuito.
  • vim-ruby: plugin para Vim para edição e compilação de código Ruby dentro do IDE. Gratuito.
  • RubyMine: editor de desenvolvimento dedicado a produção de projetos em Ruby. Pago, com teste de 30 dias.
  • Sapphire: ferramenta de desenvolvimento para Visual Studio. Pago, com teste de 30 dias.
  • Atom: editor de desenvolvimento com suporte nativo ao Ruby. Gratuito.
  • TextWrangler: editor de desenvolvimento prático e leve com suporte nativo ao Ruby para Mac. Pago, com teste gratuito.
  • Pry: alternativa poderosa ao shell IRB nativo da linguagem. Gratuito.
  • Bullet: otimizador de performance. Gratuito.
  • Hobo: coleção de plugins de desenvolvimento open-source para Ruby. Gratuito.
  • Dash: navegador de documentação. Pago.
  • Brakeman: analisador de vulnerabilidades focado em Ruby on Rails. Gratuito.
  • Opal: compilador de Ruby para JavaScript que roda em qualquer navegador. Gratuito.

4) Livros Recomendados

Ninguém tem um computador na cabeça e um bom livro sobre uma linguagem de programação pode funcionar tanto como uma fonte inicial de aprendizado, como uma constante fonte de referência. Confira nossa lista de recomendações para Ruby:

5) Comunidades de Desenvolvedores

Interagir com a comunidade de desenvolvedores que já tem experiência na linguagem ou com outros iniciantes com as mesmas dúvidas e descobertas também é um caminho fundamental para aprender sobre Ruby, além de uma ótima oportunidade de estabelecer laços profissionais e pessoais duradouros. Confira algumas das melhores comunidades relacionadas a Ruby na web:

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