terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Google Create Faster Storage Encrypition for All Low-End Device

Por Swati Khandelwal em 08/02/2019 no site The Hacker News.


adiantum file encryption
Google has launched a new encryption algorithm that has been built specifically to run on mobile phones and smart IoT devices that don't have the specialized hardware to use current encryption methods to encrypt locally stored data efficiently.

Encryption has already become an integral part of our everyday digital activities.

However, it has long been known that encryption is expensive, as it causes performance issues, especially for low-end devices that don't have hardware support for making the encryption and decryption process faster.

Since data security concerns have recently become very important, not using encryption is no more a wise tradeoff, and at the same time, using a secure but slow device on which apps take much longer to launch is also not a great idea.

Currently Android OS supports AES-128-CBC-ESSIV for full-disk encryption and AES-256-XTS for file-based encryption, and Google has already made it mandatory for device manufacturers to include AES encryption on most devices shipped with Android 6.0 or later.

However, unfortunately, many low-end and other connected devices today available in the market are exempted from using encryption because of poor AES performance (50 MiB/s and below).

Adiantum: Fast Local Storage Encryption for Every Device


To solve this issue, Google has once again stepped forward, this time with "Adiantum," a new form of efficient storage encryption that has been designed to protect local data without slowing down devices that don't support hardware-accelerated cryptography.

"Adiantum allows us to use the ChaCha stream cipher in a length-preserving mode, by adapting ideas from AES-based proposals for length-preserving encryption such as HCTR and HCH," Google said.

"On ARM Cortex-A7, Adiantum encryption and decryption on 4096-byte sectors is about 10.6 cycles per byte, around 5x faster than AES-256-XTS."

For those unaware, the ChaCha stream cipher is extremely secure and much faster than Advanced Encryption Standard (AES) when hardware acceleration is unavailable, as it exclusively relies on operations that all CPUs natively support—additions, rotations, and XORs.

According to Google, Adiantum has primarily been designed to become the next widely accepted alternative that offers maximum security along with sufficient performance on lower-end ARM processors.

"Our hope is that Adiantum will democratize encryption for all devices," Eugene Liderman, Director of Mobile Security Strategy at Android Security and Privacy Team says. "Just like you would not buy a phone without text messaging, there'll be no excuse for compromising security for the sake of device performance."
adiantum file encryption
With Adiantum, Google is looking forward to making the next generation of phones and smart devices more secure than their predecessors by allowing everything—from smartwatches to Internet-connected medical devices—to encrypt users' sensitive data without compromising on the performance.

For more technical details about Adiantum and how it works, you can head on to the Google Security blog post and a white paper (PDF and GitHub) published by the company with more information.

Python: principal caso de uso é para ciência de dados, mostra estudo

Por Serdar Yegulalp em 08/02/2019 no site Computerworld

python
Foto: Shutterstock


JetBrains, criadora da plataforma PyCharm IDE for Python, divulgou os resultados da pesquisa Python Developers 2018, um retrato de ferramentas, preferências e percepções de mais de 20 mil desenvolvedores de Python em todo o mundo. A pesquisa, que ouviu profissionais de mais de 150 países - incluindo o Brasil -, mostra que o uso geral do Python está crescendo, com a análise de dados emergindo como o principal caso de uso, embora desenvolvimento, teste e automação da web ainda estejam em alta.
Dos desenvolvedores de Python pesquisados, 84% disseram que o Python era sua principal linguagem de desenvolvimento, com 50% citando o JavaScript como segunda opção. Ainda, afirmaram que HTML/CSS tomava o terceiro lugar em 47% dos que sugerem o papel principal do Python na criação de aplicativos da Web – sejam sites voltados ao público, aplicativos privados ou aplicativos de desktop equipados com front-end da web (por exemplo, Electron).
Em relação à adoção do Python 2 vs. Python 3, a pesquisa mostra 84% usando Python 3 e 16% ainda usando Python 2. Entre os usuários do Python 3, 54% estão usando Python 3.6 e 30% o Python 3.7, com o restante dividido entre outras versões.
O crescimento do uso do Python 3 tem sido estável ano a ano desde 2013, mas a implicação é que alguma margem de usuários continuará trabalhando com ele até o fim de sua vida útil em 2020. A pesquisa não investigou por que os desenvolvedores usam o Python 2, se pelo peso do legado do código, se pelos requisitos institucionais ou se simplesmente pela preferência do desenvolvedor.
Cerca de 52% dos entrevistados listaram desenvolvimento web como sua principal tarefa em Python. Quando os entrevistados foram solicitados a identificar um único caso de uso, em vez de todos os casos de uso em Python, o desenvolvimento Web encabeçou a lista em 27%. A pesquisa também revelou que Flask (47%) e Django (45%) eram, de longe, os frameworks web Python mais usados.
A análise de dados – a tarefa com a qual o Python se tornou mais amplamente associado nos últimos anos – foi citada por 58% de um dos casos de uso em Python. Lá, pacotes como o NumPy (62%), o Pandas (51%), o Matplotlib (46%) e o SciPy (38%) têm autoridade. Um campo relacionado, o machine learning, foi encontrado em 38% dos usuários, sendo o TensorFlow (25%) a estrutura de machine learning mais usada. Das ferramentas de big data para Python, o Apache Spark (12%) foi o vencedor.
Os conjuntos de tarefas aos quais o Python está associado desde a sua criação ainda estão bem representados: automação de sistema (43%), web scraping (37%), teste de software (32%), todos ainda figuram fortemente. Jenkins/Hudson (25%) e Ansible (20%), Requests (53%) e Pytest (46%) foram as principais escolhas de ferramentas nessas áreas.
A maioria dos desenvolvedores de Python trabalha com o Linux (69%), mas os desenvolvedores do Windows também são bem representados (47%). No entanto, a pesquisa não deixou claro qual porcentagem de usuários do Windows Python está executando o Python de forma nativa, em vez de usar Windows Subsystem para Linux. Dito isso, a experiência do Python no Windows tornou-se muito menos problemática nos últimos principais lançamentos. As melhores ferramentas integradas ao IDE também ajudaram – não apenas o PyCharm, mas também o Microsoft Visual Studio e o Visual Studio Code.
Sendo esta uma pesquisa patrocinada pela JetBrains, é natural que as principais opções da IDE incluam PyCharm (20%) e PyCharm Community Edition (15%). O Visual Studio Code ficou em segundo lugar, com 16%, o que não surpreende, dado seu sucesso geral com os desenvolvedores e a força de seu suporte em Python. Seu plug-in Python é um projeto patrocinado pela Microsoft.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

TI começa a cair na real e a se afastar das transformações ‘Big Bang’

Stacy Collett, CIO/EUA  em 21/02/2018


Opinião do blog: Sempre fui contra as abordagens feitas com pressa. A comunicação bem feita para que todos acreditem no projeto é de fundamental importância,bem como o planejamento bem feito. As transformações digitais, como bem diz o artigo, não são processo só e por tempo determinado, mas sim um processo continuo. 

Foto: Shutterstock


Quando Shannon Gath assumiu a direção de tecnologia da AMAG Pharmaceuticals há pouco mais de um ano, a empresa estava no meio ao processo de Transformação Digital. Uma de suas primeiras ações, juntamente com seus parceiros de negócios, foi frear um investimento multimilionário em Data Analytics que deveria ajudar a empresa a entender melhor o ambiente do cliente e gerar novas ofertas.
Apesar das sólidas intenções do projeto, “não era o investimento certo para nós, pelo tamanho da organização que somos”, diz Gath. A maioria dos principais recursos que eles realmente estavam procurando já existia em uma plataforma já em uso e poderia ser implementada com uma atualização.
Essa pausa permitiu a Gath introduzir mais governança em torno do projeto e reunir consenso, perguntando aos principais líderes: “Nós realmente queremos fazer esse nível de investimento neste momento? Ou podemos resolver 80% do problema com um investimento incremental a ser reavaliado posteriormente? Há outros problemas para resolver na organização com esses dólares orçamentários? ”Eles finalmente concordaram com sua avaliação.
“Acredito em inovação significativa , algo muito deliberado e proposital”, diz Gath.
Ela não está sozinha.
Nos dias de hoje, o termo “ Transformação Digital ” é frequentemente recebido com gemidos ou reviravoltas daqueles que sofrem com a fadiga da transformação em meio a uma maciça mudança organizacional.
O termo significa coisas diferentes para pessoas diferentes. Para os profissionais de marketing, tudo se resume a mudar de vendedores para vendas pela web e vendas por dispositivos móveis. Para a indústria de petróleo e gás ou empresas de logística, significa, quase sempre, digitalizar sua cadeia de suprimentos e instalações de produção, ou trazer análises de dados para sua tecnologia operacional - e a pressão está em inovar rapidamente.
Em qualquer organização, tentar identificar metas e definir sucesso geralmente leva a falhas de comunicação. Algumas grandes empresas, como a General Electric, já tropeçaram em seus esforços de transformação digital em toda a empresa.
As organizações estão atentas e muitos CIOs estão deixando de lado a noção da abordagem Big Bang para a Transformação Digital.
“O Big Bang se parece mais com uma força de aspiração para dobrar o arco de uma organização o mais rapidamente possível, do que com a realidade”, diz Randy Gaboriault, CIO e vice-presidente sênior de inovação e desenvolvimento estratégico no Christiana Care Health System. “Todo o conceito de inovação é realmente um exercício de mudança.”
Cerca de dois terços das empresas envolvidas em Transformações Digitais disseram à Forrester Research que esses esforços são em toda a empresa - não apenas direcionados a marketing, vendas ou engenharia -, mas dirigidos a partir do conselho, diz Brian Hopkins, VP e analista principal da Forrester. Além disso, 21% das organizações descrevem sua transformação como "concluída".
“À medida que avançam, essas organizações estão percebendo que a transformação digital não é um projeto do Big Bang, de um tiro só. Eles estão reconhecendo que a Transformação Digital é uma jornada. Uma estrada onde você pisa e não deixa de andar nunca mais”, diz Hopkins.
Muitos CIOs mudaram para uma abordagem mais ponderada e cuidadosa sobre as partes da inovação digital que podem controlar.
Aqui, vários líderes empresariais descrevem suas jornadas de transformação e suas lições aprendidas na desaceleração da transformação para acertar.
Inovar sem sobrecarregar
A Blue Shield of California Life & Health Insurance Co. iniciou sua Transformação Digital em 2017 com uma abordagem híbrida que não era nem Big Bang nem incremental. "Estamos fazendo algo no meio", diz Michael Mathias, vice-presidente sênior e CIO. "Queremos nos mover o mais rápido que pudermos, mas sem sobrecarregar a organização."

A transformação da companhia de seguros inclui a digitalização de todas as inscrições, reclamações e pagamentos até o final de 2019. O que começou como um processo de planejamento de dois a três meses se transformou em seis a oito meses, quando Mathias e sua equipe perceberam o quanto potencialmente esmagador seria o processo. “Precisávamos trazer não apenas os executivos, mas toda a organização para a jornada”, diz Mathias. “Percebemos que precisávamos fazer um trabalho melhor de mapear isso para as pessoas, de realmente articular o compromisso e o sucesso, de forma planejada.” O objetivo não era criar outro projeto, “mas torná-lo um parte do nosso DNA daqui para frente. ”
Mathias passou meses passando por “iteração após a iteração e sentando-se com subgrupos de equipes seniores e o CEO para realmente ser claro sobre o que poderia ter sucesso e os papéis e responsabilidades impactados a cada mudança”, diz ele.
Com toda a empresa engajada e ciente do que deveria acontecer, a equipe de Mathias começou a acelerar o ritmo com implementações simultâneas, incluindo a digitalização do processo de reclamações até agosto de 2019 e o processo de registro até outubro de 2019. No total, os seis principais fluxos de valor do fornecedor de seguros definiram marcos ou planos de trabalho que estão programados para conclusão no final de 2019.
"Nenhuma empresa pode ferver o oceano quando se trata de Transformação Digital", diz ele. “O planejamento é tão ou mais importante que qualquer outro passo. E deve começar levando as pessoas ao entendimento de por que e como a transformação vai ajudá-las a se tornarem bem-sucedidas”, não importa quanto tempo leve.
Separar a inovação da operação
Alguns observadores da indústria acreditam que a falha na Transformação Digital da GE se deveu em parte à sua incapacidade de separar seu braço de inovação das demandas de suas muitas divisões.

“Tornar a GE Digital sua própria unidade de negócios foi um passo na direção certa, mas também herdou os papéis e responsabilidades da GE Software”, escreve Alex Moazed , fundador e CEO da empresa de desenvolvimento de produtos Applico.
O Sistema de Saúde Christiana Care mudou sua estratégia de transformação ao separar seus testes de inovação de seus negócios tradicionais. A organização desenvolveu uma prática de atendimento virtual, organizando um pequeno grupo de médicos, enfermeiros e especialistas em farmácia, fora de qualquer prática tradicional, onde pudessem se adaptar, aprender e escalar mais rapidamente e com menos medo de errar.
Quando um paciente deseja consultar um médico, ele pode marcar uma visita virtual por meio de um bate-papo por vídeo, primeiro com uma enfermeira que pode prescrever medicamentos. Um médico pode ser chamado para a chamada, se necessário, ou o paciente pode ser encaminhado para um centro de atendimento de urgência próximo e pré-registrado para encurtar a visita.
A jornada de se comprometer com uma prática de atendimento virtual levou 10 meses. “Nosso objetivo não é que essa iniciativa seja bem-sucedida ou fracasse, mas a rapidez com que podemos aprender”, diz Gaboriault. “Nós comunicamos exageradamente que não sabemos se nossos esforços serão bem-sucedido; o que desenvolvemos é experimental. Seu sucesso [como participante] está na rapidez com que você pode ajudar a organização a aprender. Se isso não funcionar, vamos tirar isso rapidamente. Se funcionar, por que está funcionando? Queremos saber quantos pacientes podem suportar este novo modelo. O médico de cuidados primários médio pode ter entre 1.500 a 2.500 pacientes. Você poderia realmente resolver o problema de acesso a cuidados de saúde se pudesse escalar o potencial de atendimento para 30% mais ou cinco vezes mais ”.
Antes que qualquer investimento seja feito em uma nova inovação, Gaboriault faz uma série de perguntas sobre como ele pode ser obtido: pode ser feito com uma de nossas soluções estratégicas incumbentes? É uma capacidade de um de nossos parceiros estratégicos, como nossa plataforma de registros eletrônicos de saúde, plataforma de ERP, plataforma de produtividade, plataforma de nuvem? Se não, está em seu roadmap? Se não, existe uma oportunidade de colaboração para trazer isso ao mercado juntos? Se não, então quem no mercado tem uma solução para este problema? Se o mercado não criou essa solução, precisamos desenvolver internamente a solução?
Embora a inovação possa ocorrer rapidamente, o planejamento estratégico no setor de saúde leva anos. O grupo de inovação aplicada da Christiana Care analisa tecnologias disruptivas e seus efeitos futuros na área da saúde.
"Tentamos olhar de sete a oito anos a frente que eles possam pensar em um futuro viável"  ainda confortavelmente longe, diz Gaboriault. “Então olhamos para trás. Para como estar pronto para esse futuro em cinco anos. Temos que começar a construir essa competência dois ou três anos antes de termos que ser bons nisso. E um ano ou dois antes, em como abordar e planejar um ciclo orçamentário em torno do que será preciso fazer”.
Inovação significativa através da governança
Para que qualquer inovação significativa aconteça, obter a governança certa é metade da batalha, diz Shannon Gath, da AMAG Pharmaceuticals.

"Você precisa ter líderes de pensamento sólidos que possam olhar através de uma lente empresarial", diz ela. "Você precisa ter todas as áreas funcionais da organização realmente representadas para que você possa entender qual será o melhor lugar para gastar cada dólar disponível, considerando toda a organização?"
Em vez de ter a organização de tecnologia priorizando em seu próprio nome ou o negócio apenas apontando demandas, a organização precisa de um corpo diretivo multifuncional que tenha “um debate saudável e uma unidade de comando”, diz Gath. Quando as decisões são tomadas, “você está remando na mesma direção e não há como voltar atrás. Caso contrário, você não está obtendo a mudança com a rapidez suficiente para receber os benefícios desejados no tempo desejado. ”
Gath exige que as pessoas que enviam solicitações de financiamento respondam a quatro perguntas-chave: descreva o problema que está tentando resolver, defina o valor real que podemos esperar do investimento, defina os riscos e defina o custo estimado.
“Faça isso para cada oportunidade, então você poderá pelo menos pesar maçãs com maçãs, uma contra a outra. Isso ajuda a direcionar a responsabilidade. ”

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

6 etapas indispensáveis na criação de um aplicativo de sucesso

Por Rodrigo Bizarro em 20/02/2019 no site CIO.

Foto: Shutterstock

Muitas pessoas têm a impressão de que desenvolver um aplicativo é uma ideia fácil de implementar e que pode ser a chave para um futuro de grande sucesso. Mas por trás de todo app bem-sucedido, há - além de uma boa ideia - muito esforço, planejamento e ajustes ao longo do processo. A seguir, conheça alguns passos que devem ser seguidos para que o tão suado dinheiro não seja gasto em vão.
1 - Estude
O ponto zero é o momento ideal para estudar sobre Design Thinking e Business Model Generation (BMG), que serão essenciais para a criação do aplicativo. Trate seu app como se fosse uma empresa, uma vez que você terá fornecedores, parceiros estratégicos, custos, investimentos, mercado, público-alvo, atendimento, entre outros fatores.

2 - Debata e ideia
Coloque em um papel qual é a sua ideia, faça uma reflexão, não deixe somente na sua cabeça. Utilize softwares de mapas mentais. Existem muitos softwares gratuitos, uma pesquisa simples na internet sobre “software mapa mental” já resultará em muito material bom.

3 - Tenha clareza sobre o problema que o aplicativo deve resolver
Um aplicativo bem sucedido gera valor para seus usuários e, neste caso, não importa se apps similares já existam. O importante é saber qual é o real problema a ser tratado: facilidade de comunicação, diminuição de gastos, controle de agendamento, etc. Você deve saber exatamente o que quer, como quer e para quem quer.

4 - Teste o modelo
Depois de saber qual é o problema que o aplicativo está resolvendo e para quem está resolvendo, é necessário conversar com as pessoas que serão o seu público-alvo. O objetivo é ver a aderência do aplicativo e anotar as sugestões que eles darão. Nessa etapa, é interessante criar um modelo ou protótipo, que não necessariamente precisa ser digital - pode até ser em papel. A ideia é extrair do público-alvo se sua criação é realmente útil.

5 - Desenhe um MVP (Menor Produto Viável)
Agora, com um batalhão de informações em mãos, é preciso identificar quais são as funcionalidades que realmente impactam a vida dos usuários/clientes. Nessa hora, é fundamental ser bastante crítico, porque quanto mais funcionalidades, mais caro é para desenvolver um aplicativo. Uma estratégia muito comum é ter um aplicativo simples, barato, que possa ser lançado rápido e ter sua aderência testada em larga escala.

Talvez esse momento seja o mais delicado, pois até aqui praticamente gastou-se tempo e fosfato, mas agora será o momento de investir dinheiro no projeto.
Se você não tem o capital para isso, não desista. Existem várias formas de seguir em frente:
- Uma opção é desenhar um plano de negócios baseado nos dados e submeter para algum modelo de financiamento do governo como o FINEP, Fapesp;
- Também é possível fazer uma apresentação a investidores. Existem vários eventos de inovação e empreendedorismo, onde se pode apresentar projetos. Se investidores entenderem a mensagem passada por você e gostarem da ideia, podem investir nela. Uma dica: cuidado para não supervalorizar a ideia, o que pode afugentar algumas oportunidades.
Mas se o seu caso não é esse e você tem dinheiro para um MVP inicial, procure empresas especializadas em desenvolvimento de sistemas e que tenham processos bem estruturados e casos de sucessos de implementação de aplicativos. Peça conselhos as eles, faça todas as perguntas necessárias para ficar confortável com a estratégia adotada. Tenha em mente que os custos de desenvolvimento podem aumentar conforme a especificação que escolher. Se for fazer em tecnologia híbrida (iOS e Android) é um custo, para IOS nativo é outro custo, se for para Android nativo é um custo ainda diferente e se for para os dois nativos é mais alto ainda. Por isso, é muito importante conhecer seus usuários, pois pode ser que 90% do seu público-alvo utilize Android, enquanto você está investindo no desenvolvimento em iOS. Ninguém quer que o dinheiro acabe no meio do desenvolvimento do aplicativo!
6 - Divulgação, divulgação, divulgação
Todo o esforço feito até agora não vale nada se as pessoas não conhecerem o aplicativo, portanto uma boa estratégia de divulgação é fundamental para o sucesso dele. Existem vários cursos na internet que ensinam como realizar essa divulgação e também empresas especializadas nisso. Ao divulgar o trabalho, muitas pessoas podem amar e outras, nem tanto. O importante é ouvir e ficar antenado nas notas que o aplicativo recebe para entender com cada um onde é preciso melhorar. Veja o app como um ser vivo: ele nunca para de evoluir. Se você para de inovar, ele será abandonado vertiginosamente.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Com staff on demand, Impulso mira rede de 20 mil profissionais de TI

Por Guilherme Borinei em 19/02/2019 no site Computerworld

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Impulso Work


Tinder das relações de trabalho. É dessa forma que o empreendedor Rafael Lima define a Impulso, empresa na qual atua como CEO.
A Impulso - que nasceu a partir de uma divisão da empresa de software HE:labs - funciona como uma espécie de ecossistema que reúne profissionais de TI prontos para serem alocados em projetos. Mas Lima ressalta que, diferentemente do modelo de outsourcing de TI tradicional, que segue a linha de body shop de TI, a Impulso garante um squad de sete pessoas totalmente focadas nos projetos e com um acompanhamento muito próximo. "Na prática, eles (empresas de outsourcing) largam o profissional no cliente e faturam todo mês. Isso incomoda o cliente. O nível de suporte e atenção que damos é infinitamente maior", garantiu Lima.
Segundo o executivo, atualmente a Impulso conta com uma rede de 6,5 mil profissionais cadastrados e a meta é chegar a 20 mil daqui a seis meses. Essas pessoas são contratadas no modelo PJ, com a Impulso funcionando como agenciamento. É o chamado modelo staff on demand, em que há um "matching" entre os requisitos que o cliente demanda e as capacidades dos profissionais.
Lima explica que, assim que o projeto chega para a Impulso, a companhia divulga as competências na sua plataforma para que os profissionais possam se candidatar ao trabalho. Feito isso, é realizada uma seleção para definição da equipe. Os projetos geralmente são de longo prazo, durando próximo de um ano. "Na Impulso, o profissional escolhe com o que ele quer trabalhar", destacou.
"O futuro é as pessoas cada vez mais autônomas. O mercado corporativo não é saudável e as pessoas morrem trabalhando. Isso não faz nenhum sentido, por isso acreditamos que as pessoas e empresas merecem uma relação de trabalho alinhadas com propósitos individuais."
Para garantir esse diferencial no bem-estar, a Impulso, além de garantir uma remuneração compatível, aposta em uma parceria com a Multiplus, em que o profissional recebe 25% do salário em bônus no programa de fidelidade. "É um benefício que nenhum outro RH tem." "Nesse modelo, o profissional consegue ter autonomia, liberdade de agenda e financeira", garantiu Lima.
Do outro lado do balcão, Lima garante que as empresas podem esperar profissionais capacitados para projetos de alta complexidade. "Nem sempre as empresas são de tecnologia, então o próprio RH não tem experiência para buscar nessa área. Em outros casos, a empresa não tem condições de contratar muita gente e querem nosso know how. Nosso timing é de duas semanas para montar o time", comentou Lima, que destaca clientes como Sony Music, Alelo, ESPN, Bio Ritmo, Somos Educação, Citrix, Lojas Americanas, M4U/Cielo, Creditas e Descomplica.
Quanto a valores, Lima afirma que, para o profissional, o valor/hora é acordado antes do início do projeto, de acordo com o orçamento do cliente. "Se o cliente tem um budget de R$ 150 mil, por exemplo, entramos com um team building para definir o profissional que ele precisa e seleciono as melhores opções. Em uma empresa tradicional, você acaba empurrando o funcionário para o projeto. No nosso modelo, oferecemos o projeto para o time e eles escolhem."
Segundo o executivo, o preço para os clientes é de R$ 22 mil por mês, que, dividido por 160 horas mensais (40 horas semanais por profissional), o custo é de R$ 137,50 por hora para os clientes.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Marketing digital essencial para Profissionais de Informática

Por Marcos Leonardo em 06/02/2019 no site Profissionais TI.

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Ideal Marketing


Antigamente, podemos aqui citar um #10YearsChallenge, por volta de 2008/2009, a maneira mais simples de profissionais de informática que trabalham de forma autônoma conseguirem novos clientes, era através de tradicionais sites de classificados, ou até mesmo comprando um anúncio anual nas famosas páginas amarelas.
Felizmente muita coisa evoluiu desde então, e com algum conhecimento relativamente básico, alguém com um pouco de investimento financeiro, estudo e naturalmente com muita competência, é capaz de construir muito mais rápido a sua carteira de clientes, muito diferente de outros tempos, onde as vezes poderiam levar anos até ter um número razoável de clientes.
Aqui não importa muito se você trabalha com manutenção de computadores, notebooks, cabeamento estruturado ou outra carreira de TI, tudo que será ensinado pode ser aplicado para atrair o seu cliente ideal utilizando ferramentas e habilidades do marketing digital, vamos lá?
Marketing digital essencial para profissionais de informática

Ferramentas essenciais para conseguir novos clientes

Começaremos com o básico, como profissional de informática você já tem naturalmente uma facilidade maior de lidar com novas ferramentas online, com um pouco de teoria e uma boa prática, rapidamente você domina.
Temos hoje, dentro de todo universo do marketing digital, as seguintes ferramentas essenciais que você precisa conhecer:
Ter um site minimamente apresentável é o básico para conseguir novos clientes e o WordPress é a ferramenta ideal para isso. O melhor é que não é necessário ser um Web Designer para essa tarefa, por isso você precisa aprender a utilizar os seus recursos.
O WordPress é o CMS (Content Management System) mais utilizado no mundo, extremamente customizável, fácil de usar e otimizado para SEO, falaremos sobre isso mais abaixo.
Não é o intuído desse artigo te ensinar a fazer um site no WordPress, para isso você pode contar com a base de dados totalmente em português e uma centena de vídeos no Youtube.
Com o site no ar, tenha uma página dedicada aos seus serviços, onde você deve descrever exatamente o que faz, colocar ou não uma faixa de preço e principalmente as suas formas de contato. O WhatsApp tem funcionado muito bem como uma ferramenta inicial de contato, as pessoas parecem que preferem no início digitar o seu problema a ter de ligar para vários profissionais diferentes.
Uma espiada nos seus concorrentes diretos, ou de outras cidades, pode servir muito bem de inspiração para criar o conteúdo da sua página.
Com a sua página de serviços montada, agora é necessário que os clientes que precisam de você, encontrem a sua página, aqui entra o Google Ads.
O Google Ads, anteriormente conhecido como o Google Adwords, é uma plataforma do Google onde você consegue comprar palavras-chaves.
Quando o seu potencial cliente digita por exemplo “manutenção de notebooks” no Google, e você está comprando essa busca e outros termos relacionados, o seu site vai aparecer entre os links patrocinados e você paga um determinado valor a cada clique. Acredite, funciona extremamente bem, não atoa o Google é uma das empresas mais valiosas do mundo.
Para configurar a sua primeira campanha, o Google Ads dispõe do 0800 724 8154, onde um assistente do Google vai te ajudar em todo o processo. Mas eu recomendo fortemente que você aprenda a ferramenta, assim como no WordPress existe uma base de dados enorme, totalmente em português do próprio Google.
Aliás o Google oferece uma certificação em Google Ads, se você dominar totalmente a ferramenta vai conseguir otimizar as suas campanhas, pagar menos por cada clique e aparecer para mais clientes. Como um profissional certificado você pode inclusive começar a oferecer esse serviço para os seus próprios clientes.

Indo além do essencial

Com um site feito em WordPress e uma boa campanha no Google, conseguir novos clientes será uma consequência inevitável, mas se após esse período você quiser ir além, existem outras ferramentas e habilidades excelentes que você pode aprender:
O Facebook Ads é a ferramenta de anúncios do Facebook, a maior rede social do mundo. Ao contrário do Google Ads, aqui você não compra palavras-chaves.
No Facebook Ads é possível configurar campanhas para rodar na sua cidade ou onde você determinar, sendo exibido por um custo relativamente baixo para milhares de potenciais clientes. Excelente para aumentar a percepção da sua marca, mesmo que você seja um profissional autônomo, consequentemente atraindo ainda mais clientes.
SEO
SEO é a sigla para Search Engine Optimization, em bom português é traduzido para Otimização para Mecanismos de Buscas, onde o Google domina o mercado.  
Lembra que no Google Ads nós comprados as palavras-chaves que precisamos? Através de um bom trabalho de SEO você aparece organicamente para essas pesquisas e a procura pelo seu trabalho pode aumentar de forma incrível.
Somado como um bom trabalho de marketing de conteúdo, você pode ainda se tornar referência no seu nicho de atuação e atingir um patamar que talvez nunca tenha imaginado.
Vale reforçar, mais uma vez, que o intuído desse artigo não era te ensinar a usar as ferramentas ou uma estratégia completa de SEO e marketing de conteúdo, mas sim apresenta-las a você, afinal é incrível o número de pessoas que não as utilizam a favor de conseguir novos clientes.
Tudo que foi citado possui uma enorme documentação em português e muitos vídeos de apoio, se você quer aprender basta ler e colocar em prática. Existe uma certa curva de aprendizado, mas valerá muito a pena