O Facebook tem trabalhado em uma nova infraestrutura para integrar seus populares aplicativos: Messenger, WhatsApp e Instagram, segundo reportagem do The New York Times, que ouviu fontes familiares ao assunto. O movimento permitiria usuários do Facebook Messenger encaminhar mensagens para contatos do Instagram ou do WhatsApp e vice-versa.
Tais planos ainda são iniciais e a expectativa é que a integração seja concluída apenas em 2020. De acordo com a reportagem, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, também teria solicitado que todos os apps incorporem criptografia de ponta a ponta. Com isso, um usuário do Messenger poderia mandar uma mensagem para outro no WhatsApp e a conversa seria criptografada dos dois lados. Atualmente isso não é possível dado ao fato de que os apps são separados.
Cada serviço continuará a operar como um aplicativo independente. Entretanto, o que o Facebook está fazendo, segundo o NYT, é reconstruir toda a infraestrutura subjacente para que as pessoas não saiam do ecossistema de apps da empresa. Para isso, a companhia colocou milhares de funcionários para reconfigurarem o WhatsApp, Instagram e Messenger em seus níveis mais básicos.
E por que o Facebook faria isso, em primeiro lugar? O NYT sugere que ao integrá-los, a companhia busca aumentar a utilidade da rede social como um todo, mantendo seus bilhões de usuários altamente engajados dentro do ecossistema. Dessa forma, usuários poderiam deixar de lado serviços de empresas rivais, como iMessage, da Apple, e Hangouts, do Google. Ao mesmo tempo, ao interagir mais frequentemente com os apps do Facebook, a companhia também poderia construir seu negócio de publicidade ou ainda acrescentar novos serviços.
Ao NYT, o Facebook se limitou ao dizer, em comunicado, que busca desenvolver as melhores experiências que pode, e que as pessoas querem que os serviços de mensagens sejam rápidos, simples e confiáveis e acrescentou: "Nós estamos trabalhando para fazer mais com os nossos produtos de mensagem criptografados de ponta a ponta e considerando formas de facilitar o acesso aos amigos e famílias através dessas redes".
Criminosos estão usando novamente o WhatsApp para vitimar usuários no Brasil. Desta vez, a "isca" é a liberação do 7º lote do abono do PIS/Pasep. A fraude chama a atenção, pois oferece a possibilidade de consultar o direito ao benefício. Segundo a Dfndr lab, laboratório da empresa de cibersegurança que identificou a ação, o golpe já infectou os aparelhos de mais de 200 mil pessoas em pouco mais de 24 horas.
Como age o golpe - Quando o usuário clica em um dos links, ele se deparará com uma página que informa um suposto valor disponível para ser resgatado: “PIS salarial pra quem trabalhou entre 2005 à 2018 no valor de R$ 1.223,20”. Na sequência, o usuário é incentivado a responder às seguintes perguntas: “Você trabalhou com carteira assinada entre 2005 a 2018?”; “Você está registrado atualmente?”; “Possui cartão cidadão para realizar o saque do benefício?”.
Entretanto, a Psafe lembra que, independentemente das respostas, a pessoa é direcionada para uma página na qual é incentivada a compartilhar com 30 amigos ou grupos do WhatsApp. Além do compartilhamento em massa para atingir mais pessoas, a vítima é direcionada para uma página criada pelo criminoso, que ganha dinheiro ilegalmente por meio de publicidade.
“Esse golpe se aproveita de um tema muito importante para milhões de brasileiros e por isso o número de pessoas atingidas tende a ser cada vez maior”, comenta Emilio Simoni, diretor do dfndr lab. “É justamente por esse potencial de volume de acessos que o cibercriminoso direciona todos os que caem no golpe para uma página criada por ele. Esse volume de acessos gera dinheiro para ele por meio da publicidade. Contudo, o maior prejuízo é a desinformação de milhões de pessoas que precisam desse benefício e podem ser diretamente prejudicadas”, completou.
Como se prevenir
Especialistas em cibersegurança sempre recomendam, antes de tudo, desconfiar dos links e mensagens recebidas no WhatsApp quando são de destinatários desconhecidos. Ao mesmo tempo, instituições financeiras como a Caixa Econômica Federal, entre outros bancos, não costumam enviar links e mensagens do gênero para seus correntistas. Além disso, caso o usuário ache o link suspeito, ele pode checar se o mesmo é legítimo neste verificador da dfndr lab.
O desenvolvimento nativo da nuvem está mudando a maneira como o mundo funciona. É o que afirma Todd Moore, vice-presidente de tecnologia aberta da IBM e presidente do conselho administrativo da Cloud Native Computing Foundation (CNCF). Com o Kubernetes agora considerado o padrão de fato para orquestração de containers e muitas das maiores empresas de tecnologia do mundo contribuindo fortemente para projetos nativos da nuvem, é impossível ignorar essa tecnologia e os benefícios que pode trazer para as empresas.
À medida que mais e mais empresas estão se concentrando na Transformação Digital, a demanda por habilidades nativas de nuvem é crescente. É cada vez mais importante para muitos profissionais de TI - e empresas - começar a buscar treinamento para não ficar para trás.
Moore diz estar vendo uma sede crescente de conhecimento a respeito e um número crescente de pessoas se preparando para ser treinado. Ele estima que cerca de 20% das organizações já começaram a migrar para o "nativo da nuvem", mas isso significa que 80% ainda não deram o salto. Portanto, empresas com pessoal treinado obterão uma vantagem comercial sobre seus concorrentes.
Moore destaca que a certificação se tornará igualmente importante "porque não se trata apenas de treinar pessoas, mas saber que elas entendem a tecnologia e podem fazer o trabalho corretamente", diz ele.
Não banque o avestruz
Dan Kohn, Diretor Executivo da CNCF, concorda que o treinamento e a certificação são uma ótima oportunidade para aqueles que desejam avançar em suas carreiras, mas que alguns desenvolvedores e administradores de sistemas têm evitado isso.
Veja também Principais tendências de nuvem corporativa para 2019 15 ferramentas para domar implementações do Kubernetes Prós e contras da criação de aplicativos nativos da nuvem Cinco motivos pelos quais os desenvolvedores adoram containers
"Eu acho que há muitas pessoas que estão assustadas com essas coisas e colocam sua cabeça na areia em relação ao treinamento para o modelo nativo da nuvem", diz ele. "Nossa mensagem é que todas as suas habilidades de administração de sistema existentes realmente fazem a portabilidade e dão ao profissional de TI uma enorme vantagem inicial no mundo nativo da nuvem."
Moore diz que os desenvolvedores são os novos reis neste mundo, e como aqueles que fazem as escolhas técnicas, são os que precisam realizar um treinamento técnico completo e regular.
"O ônus está nos indivíduos. Em nossa empresa, dizemos aos indivíduos precisam manter suas habilidades. Continue aprendendo, progredindo - o código que você escreve é seu currículo, então faça um bom trabalho com ele e mantenha suas habilidades atualizadas."
Realisticamente, cada empresa precisa apenas de um pequeno grupo de funcionários especializados no modelo nativo da nuvem, mas Moore observa que ainda é importante que aqueles que trabalham na gestão também tenham uma compreensão básica do que Cloud Native Computing envolve.
"A equipe de gerenciamento precisa entender as novas técnicas e a maneira como elas precisam mudar também, então há um nível de treinamento necessário, especialmente para os CIOs. Não é hora enfiar a cabeça no buraco e fingir que nada está acontecendo lá fora", diz.
"CIOs não precisam de um enorme nível de conhecimento técnico, mas em como usar a terminologia e criar consciência a respeito dessa tendência entre os seus pares das áreas de negócio", observa Liz Rice, Evangelista de Tecnologia da Aqua Security.
"É importante entender um pouco de orquestração, Kubernetes, tecnologias de containers e como aplicar o uso de containers corretamente", diz Moore. "As habilidades em desempenho são sempre muito boas. É preciso compreender bem também integração contínua, entrega contínua, DevOps - porque essas são as maneiras que você vai transformar o seu negócio."
Tipos de treinamento
À medida que diferentes pessoas aprendem de maneiras diferentes, é ótimo ver a variedade de maneiras pelas quais elas podem aprender mais sobre a tecnologia.
Por exemplo, muitas pessoas aprendem informalmente através dos documentos técnicos que cada projeto compartilhado no site da CNCF. Outros se voltam para podcasts. Há uma variedade para baixar ou transmitir, incluindo um podcast sobre Kubernetes do Google e o PodCTL, da Red Hat. Outra opção comum é assistir webinars técnicos, como os realizados semanalmente pelo CNCF.
Naturalmente, as ofertas do CNCF são muito populares. Mais de 50 mil pessoas já fizeram o MOOC da Kubernetes, desenvolvido em parceria com a edX.
"Um indivíduo querendo atualizar suas habilidades pode passar por este processo: fazer o curso gratuito, depois o treinamento e a certificação, que somam US $ 500", diz Kohn.
Ele continua destacando que a equipe de apoio na obtenção da certificação também pode ajudar as empresas. "Quando uma empresa tem três membros certificados na equipe, ela pode se tornar uma provedora certificada de serviços da Kubernetes, portanto, há um aspecto corporativo positivo para apoiar a certificação", acrescenta.
"Acho que focar em treinamento e certificação é uma das maiores oportunidades por aí e há muitos recursos excelentes para as pessoas que querem aprender sobre Cloud Native Computing e para as empresas que querem adotá-la. Ajudar as pessoas a melhorarem e obterem certificação é muito importante para nós, pois é um enorme aspecto da construção do ecossistema nativo da nuvem", conclui.
Estudo recente da Capgemini revela que 15% dos novos aplicativos empresariais de hoje são nativos da nuvem. E esse percentual deve subir para 32% até 2020.
O Google lançou no Brasil nesta terça-feira (30) sua ferramenta para buscar empregos. O chamado Google Jobs usa a mesma experiência de busca para apresentar vagas disponíveis em um espaço dedicado nos resultados de pesquisa.
Antes, ao procurar por oportunidades profissionais no buscador, você seria apresentado com uma lista de sites de empregos, como o LinkedIn e o Vagas.com. A partir daí, você acessaria cada site. Agora, a funcionalidade entrega as vagas em formato de cards, de forma semelhante ao que acontece com o Google Shopping.
"Com uma taxa de 12% de desemprego no Brasil, segundo os últimos dados do IBGE, esperamos que a praticidade e simplicidade dessa nova experiência possa te conectar pessoas a empregos, não importa onde você esteja ou qual vaga tenha seu perfil", explica Nick Zakrasek, gerente de produto do Google no anúncio publicado no blog da companhia.
Como funciona
Usuários podem filtrar a busca por cargo, nome da profissão e ainda por localização - uma vez que a ferramenta é integrada ao Google Maps. Procure "trabalhos próximos a mim" e, talvez, você tenha a sorte de encontrar uma recolocação que não exija de você horas no trânsito.
Você ainda poderá filtrar suas buscas por tipo de jornada - integral ou meio período - por setor ou categoria. Caso você busque pelo primeiro emprego, você poderá ainda confessar ao buscador o seguinte termo: "empregos sem experiência prévia".
O Google usou suas capacidades em machine learning para entregar o serviço aos usuários. Primeiro, a ferramenta remove todas as listas duplicadas das mesmas vagas que se encontram em diferentes sites, para depois classificá-las. Para estas, que aparecem em diferentes sites, o Google te direcionará para a página que for mais completa, onde você, então, poderá se candidatar.
A ideia aqui com o Google Jobs é que ao concentrar em um só lugar as diversas vagas disponíveis na Internet, a companhia consegue facilitar a vida daqueles que buscam se reposicionar no mercado de trabalho. Isso porque evita o trabalho de pesquisar em diferentes plataformas.
Durante o lançamento inicial, nos EUA, o Google disse que a iniciativa não pretendia "canibalizar" serviços semelhantes, dizendo que não pretendia desenvolver um serviço para competir com outras plataformas especializadas.
Crie alertas
Definido os seus filtros, você poderá selecionar a opção para receber uma notificação por e-mail quando novas vagas forem abertas.
A iniciativa conta com parceiros como LinkedIn, Love Mondays, Empregos.com.br, OLX, Trampos.co e Vagas.com.br. "Isso significa que as vagas disponibilizadas nesses sites, e muitos outros, ficarão visíveis nas suas buscas assim que elas forem postadas", lembra Zakrasek.
O Google Jobs foi lançado em julho nos Estados Unidos e, de acordo com a companhia, desde então houve um aumento de 60% de empregadores mostrando suas vagas no buscador.
"A América Latina é o primeiro mercado fora dos Estados Unidos a receber a experiência de empregos. No futuro, vamos adicionar novas ferramentas, filtros e mais informações para melhorar cada vez mais a experiência das pessoas em busca de uma posição no mercado de trabalho, para que este novo recurso do Google facilite e torne mais simples e efetiva a procura por um emprego", conclui Zakrasek.
É um ponto inevitável quando você tem um smartphone: a hora em que um modelo mais novo chega e seu bom e velho aparelho não é mais necessário.
Talvez a sua empresa tenha te comprado um novo smartphone Android. Talvez o seu antigo estivesse muito lento. Ou talvez você apenas goste muito de aparelhos eletrônicos e não conseguiu resistir a um determinado novo modelo.
Qualquer que seja o caso, é algo comum hoje em dia se encontrar com um celular extra em casa. E, apesar de poderem existir muitos usos práticos para um aparelho Android antigo, também há uma hora em que a melhor escolhe é vender, doar ou apenas passá-lo para frente.
Antes de fazer isso, no entanto, você vai querer se certificar de que apagou e removeu de forma segura todos os traços do seu passado – porque a última coisa que você iria querer é que o novo dono do aparelho acabe se deparando com os seus dados pessoais ou profissionais.
1-Certifique-se que o aparelho está criptografado
O maior medo na hora de “zerar” um aparelho Android é a possibilidade improvável, mas não impossível, de alguém depois usar ferramentas de recuperação de dados para tentar acessar os seus dados.
É por isso que o primeiro e mais importante passo na hora de apagar os seus dados do aparelho Android é criptografar o armazenamento local. Desse jeito, mesmo que o seu aparelho acabe nas mãos de uma pessoal com más intenções – e mesmo que essa pessoa consiga recuperar os dados apagados – as suas informações pessoais permanecerão virtualmente ilegíveis.
Se o seu smartphone é relativamente novo, há uma boa chance de que ele já esteja criptografado por padrão. Mas vale verificar isso para ficar tranquilo. Abra o aplicativo de Configurações, depois vá até a seção de Segurança e busque por uma opção de Criptografia (a palavra e a localização exatas podem variar dependendo do aparelho, mas não deve ser difícil achar essa informação nas configurações). Lá, você poderá ver se o seu smartphone está realmente criptografado – e iniciar o processo caso não esteja.
Vale notar que o processo pode levar algum tempo, e você não poderá usar o smartphone enquanto não terminar. Depois que for devidamente finalizado, no entanto, você pode ficar tranquilo sabendo que os seus dados possuem uma camada poderosa de proteção contra possíveis olhos curiosos.
2-Remova o SIM card e qualquer cartão de armazenamento
Agora que os seus dados estão protegidos, tire um momento para confirmar que o chip da sua operadora e qualquer cartão de memória (normalmente SD ou microSD) tenham sido devidamente removidos do smartphone.
É preciso fazer isso porque os dois cartões estão conectados com a sua identidade e cheios de dados particulares, e não há razão para deixar nenhum deles em um aparelho que não será mais seu.
3-Realize uma restauração de fábrica para apagar totalmente o seu aparelho
Essa parte é a verdadeira “limpeza” do smartphone: vá até o app Configurações e busque por uma seção chamada Fazer Backup e Restaurar – caso não a encontre, busque por Sistema ou Configurações Gerais e então tente encontrar os botões Fazer Backup e Restaurar ou apenas Restaurar
Encontre e selecione a opção para realizar a restauração de fábricas e selecione qualquer opção subsequente para apagar todos os tipos de dados e contas. O sistema provavelmente te dará uma ou duas telas de confirmação e te pedirá para inserir sua senha ou padrão. Completadas essas tarefas, basta esperar enquanto o Android faz o serviço (que pode levar alguns minutos).
4-Remova qualquer associação de contas
Por fim, tire alguns minutos para remover manualmente o smartphone da sua conta Google e qualquer outra conta com a qual o aparelho possa estar associado.
Para o caso do Google, apenas acesse o buscador e pesquise por Google Device Manager. Feito isso, clique no link e então encontre o seu aparelho na lista, clique nele e selecione o botão (vermelho) Remover. Pronto: isso vai acabar com qualquer conexão do dispositivo com a sua conta do Google.
Depois é hora de pensar com calma em outras opções similares – ou seja, apps cujas contas estão conectadas ao seu smartphone. A lista pode incluir gerenciadores de senha como LastPass ou apps de autenticação como Authy.
Feito isso, você está pronto: seu aparelho Android foi limpo de maneira segura e agora está pronto para encontrar um novo lar.
A linguagem C recuperou popularidade durante 2017 no índice da Tiobe, ganhando a designação de Linguagem de Programação do Ano. Cresceu 1,69 pontos percentuais na sua classificação anual, considerando o registro de Janeiro. O suficiente para derrotar a Python, cuja quota aumentou 1,21% e a Erlang, com ganho de 0,98%. Contudo apenas há cinco meses, a C estava com a sua classificação bem mais baixa (por volta de 6%). Agora a quota subiu para 11,07% mais uma vez, colocando-a apenas atrás da Java, tendo esta tenha caído 3,05%.
O ressurgimento da C está possivelmente ligado à popularidade na indústria automobilística, segundo a Tiobe.
No ano de 2016 a linguagem de programação do ano foi a Go (Golang), da Google.
A Tiobe baseia as suas classificações em uma fórmula que considera o volume de pesquisas sobre linguagens em serviços de busca como o Google, Bing e na Wikipedia.
Linguagens promissoras como Julia, Hack, Rust e Kotlin sequer entraram para a lista das 30 mais preferidas.
Um grupo de outras linguagens com saltos de popularidade significativos em 2017 inclui a R, que subiu de 16º para o 8º lugar e a Kotlin. Esta evoluiu para a 39ª posição desde a 89ª. Outro destaque é a Erlang, que aparece no 23º lugar depois de estar no 44º há um ano.
“Entrar no ‘top 10’ ou mesmo ‘top 20’ requer ter um ecossistema amplo e forte”, recorda Paul Jansen, diretor executivo da Tiobe. “Isso não acontece em 12 meses, apenas”.
Cryptocurrencies tem sido um tema regular na mídia há vários anos. Os analistas financeiros prevêem um grande futuro para eles, vários governos estão pensando em lançar suas próprias moedas, e as placas gráficas são varridas das prateleiras assim que elas estão à venda. Claro, os spammers não conseguiram resistir aos tópicos da tecnologia de criptografia, mineração e cadeias de blocos.
De acordo com o relatório Spam e Phishing, Kaspersky Lab, no terceiro trimestre de 2017 os criminosos usaram, com sucesso, vários truques para enganar usuários e roubar seu dinheiro. Passaram até a explorar o grande interesse pelo Blockchain.Blockchain:Saiba com a SONDA o que é e como essa tecnologia pode ser utilizadaPatrocinado
Geralmente, os fraudadores começam por motivar as pessoas a investir mais e mais dinheiro e, em seguida, simplesmente desaparecem, deixando a vítima ler críticas irritadas na Internet de outros depositantes enganados.
Em um dos esquema de fraude observados por pesquisadores da Kaspersky Lab, oc criminosos ofereceramm aos internautas mais informações sobre criptografia do BitCoin e como poderiam se beneficiar com ela, através de treinamento online. Os usuários enganados pagam um preço alto, acreditando ser diante de um anúncio legítimo.
Em outro golpe, os usuários receberam um convite por e-mail para instalar um software especial de negociação no mercado de moedas criptografadas, mas, ao clicar no link, eram redirecionados para diversos sites que promovem opções de investimentos, inclusive negócios com opções binárias. O objetivo dos cibercriminosos, nesse caso, foi motivar os usuários a investir cada vez mais dinheiro e a transferir moeda para a conta comercial dos criminosos.
Mais primitivas, mas não menos eficientes, as táticas usadas para explorar as vítimas também incluem a distribuição de e-mails com ofertas para transferir dinheiro para uma carteira criptografada específica, onde o usuário receberia seu dinheiro de volta com juros – mas é claro que isso nunca acontece. Inicialmente, os usuários transferem dinheiro para uma carteira desconhecida, e o criminoso virtual é beneficiado.
"Enquanto no segundo trimestre do ano observamos ataques de phishing e o spam WannaCry, nos três últimos meses observamos a exploração ativa da popularidade e do interesse nas moedas criptografadas por criminosos. Mais uma vez, isso mostra que a maneira mais confiável de atacar as vítimas é utilizando as modas atuais e tirar vantagem de um mercado que os usuários ainda não conhecem bem, mas desejam muito explorar”, diz Darya Gudkova, especialista em análise de spam da Kaspersky Lab. “Não há dúvida de que os ataques desse tipo continuarão, então é extremamente importante que os usuários prestem muita atenção, estejam alertas e em dia com os fenômenos globais.”
Phishing em alta
Além disso, durante o terceiro trimestre do ano, os pesquisadores detectaram um aumento de 13 milhões nos ataques de phishing. O sistema antiphishing da Kaspersky Lab foi disparado 59.569.508 vezes nos computadores de usuários da Kaspersky Lab. No geral, 9,49% de usuários únicos de produtos Kaspersky Lab em todo o mundo foram atacados por phishers no terceiro trimestre de 2017.
Ao mesmo tempo, os criminosos têm focado mais os aplicativos de mensagens em dispositivos móveis para realizar golpes populares. Frequentemente, os golpistas tentam roubar dinheiro sob pretexto de atualizar o WhatsApp ou pagar uma assinatura. Scammers oferecem uma escolha de assinatura - por um ano, três anos ou cinco. No entanto, as vítimas perderão muito mais do que o montante indicado se inserirem os detalhes do cartão bancário em tal site.
Os usuários da Netflix são outro alvo popular de phishers. O número de ataques contra eles aumentou no terceiro trimestre. Os criminosos costumam pedir detalhes do cartão bancário dos usuários sob o pretexto de uma falha no pagamento ou outros problemas relacionados à renovação da assinatura.
O Brasil foi o país com maior porcentagem de usuários afetados por ataques de phishing (19,95%), como no trimestre anterior. Em geral, 9,49% dos usuários da Kaspersky Lab em todo o mundo foram atacados por phishing.
Os principais alvos de ataques de phishing continuaram os mesmos desde o início do ano. Estão principalmente no setor financeiro e incluem bancos, serviços de pagamentos e lojas virtuais.
O Google anunciou nesta semana uma série de novos recursos do Chrome para proteger os usuários contra conteúdos indesejados na Internet.
O pacote de novidades da gigante de buscas será lançado aos poucos nas próximas versões do seu navegador no início de 2018 e inclui principalmente o combate a tentativas de tirar proveitos dos usuários por meio de redirecionamentos a páginas não confiáveis.
Por isso, a partir do lançamento do Chrome 64, atualmente no estágio pré-beta Canary, os redirecionamentos feitos por anúncios de terceiros serão barrados. Assim, em vez de o usuário ser redirecionado diretamente, ele continuará na página que estava e verá uma barra com informações – a não ser que já tenha interagido com aquele conteúdo antes.
A outra mudança anunciada pelo Google será liberada com o Chrome 65, que irá barrar um tipo de redirecionamento em que, após clicar em um site desejado, o usuário é levado para uma nova aba diferente e indesejada - segundo o Google, essa é uma violação do bloqueador de pop-ups do Chrome. Assim como no caso anterior, o browser irá bloquear o redirecionamento e mostrar uma barra de informação ao usuário, que conseguirá chegar ao destino desejado.
Ferramenta para donos de site
Além dessas novidades para melhorar a experiência dos usuários, o Google também lançou nesta semana o chamado Relatóriod e Experiência Abusivas com o objetivo de “ajudar os donos de sites a se prepararem para essa mudança”.
Com os relatórios, os administradores de páginas poderão verificar se qualquer uma das experiências abusivas citadas acima foram encontradas em seus sites. Caso elas não sejam resolvidas em 30 dias, o Chrome irá ativar a prevenção de novas abas e janelas para aquele site
A Salesforce e seu ecossistema de parceiros e clientes vão gerar 3,3 milhões de novos empregos e mais de US$ 859 bilhões em novos negócios em todo o mundo até 2022, de acordo com dados de uma pesquisa encomendada à IDC pela própria fornecedora de soluções de gestão de relacionamento com o cliente (CRM) em nuvem.
A previsão para o Brasil, no mesmo período, é de geração de cerca de US$ 27 bilhões em receitas e 195 mil empregos diretos, como resultado da atuação do ecossistema da Salesforce no país. Além disso, o ecossistema de parceiros da Salesforce vai ganhar US$ 5,18 para cada dólar produzido pela empresa em todo o mundo.
Segundo o levantamento, o maior impacto econômico global deve ser observado no setor financeiro, com a criação de 584.995 novos empregos e uma estimativa de US$ 164 bilhões em novas receitas comerciais até 2022. No último ano, o IDC previa a criação de 1,9 milhão de empregos e US$ 389 bilhões em novas receitas relacionadas à “Economia Salesforce” até 2020.
A nova pesquisa do IDC demonstra os benefícios da computação em nuvem, que possibilita maior inovação no setor de TI e que, por sua vez, possibilita maior inovação comercial, com programações de desenvolvimento mais aceleradas, projetos concluídos mais rapidamente, lançamento mais rápido de novos produtos e custos operacionais reduzidos. A computação em nuvem cresce muito mais rápido que a TI em geral neste momento. A previsão de crescimento anual é de 17%, ancorada pelos investimentos em produtos e serviços que dão suporte a projetos de transformação digital com o potencial de atingir US$ 2 trilhões em receitas até 2020.
"Os recentes resultados do IDC coroam o grande momento vivido pela comunidade inovadora de clientes, parceiros e desenvolvedores da ‘Economia Salesforce’ atualmente e o crescimento da computação em nuvem em todo o mundo", diz Tyler Prince, vice-presidente executivo de Alianças e Inovação e Lançamentos da Salesforce.
As empresas que investem em assinaturas de computação em nuvem também investem em outros produtos e serviços relacionados, desde assinaturas de nuvem adicionais e serviços profissionais a suporte a software, hardware e serviços gerenciados, revela a Salesforce. O desdobramento disso é que o ecossistema da fornecedora de software neste ano é quase quatro vezes maior do que a Salesforce individualmente. Em 2022, ele será mais de cinco vezes maior.
A IDC estima que, em 2017, o ecossistema da Salesforce gere US$ 3,67 para cada dólar produzido pela empresa. Em 2022, esse valor deve alcançar US$ 5,18. Até 2022, a Salesforce deve criar quase cinco milhões de empregos indiretos, resultantes da maior circulação de capital gerada pela criação de 3,3 milhões de empregos diretos.
"A era do cliente levou as empresas a buscarem novos níveis de relacionamento. Hoje, elas lidam com um público bem-informado, conectado e exigente", diz Mauricio Prado, presidente da Salesforce Brasil. "Estou muito animado com os efeitos disso sobre a criação de oportunidades para profissionais desenvolverem novas carreiras e negócios e acelerarem o crescimento, mesmo em face a desafios macroeconômicos", conclui.
Impacto da inovação e de investimentos em diferentes setores
No relatório, a IDC analisou como a ‘Economia Salesforce’ deve influenciar o crescimento de receita e a geração de empregos em seis setores até 2022:
. O setor financeiro deve alcançar US$ 163,7 bilhões em novas receitas e gerar 584.995 empregos;
. O setor manufatureiro deve alcançar US$ 159 bilhões em novas receitas e gerar 638.296 empregos;
. O setor de varejo deve alcançar US$ 92,6 bilhões em novas receitas e gerar 401.355 empregos;
. Os setores de mídia e comunicações devem alcançar US$ 89,8 bilhões em novas receitas e gerar 360.451 empregos;
. O setor médico e de saúde deve alcançar US$ 68,2 bilhões em novas receitas e gerar 244.096 empregos;
. O setor público deve alcançar US$ 50,9 bilhões em novas receitas e gerar 221.640 empregos.
Ecossistema Salesforce
O ecossistema da empresa é o grande responsável pelo crescimento da ‘Economia Salesforce’. Ele inclui milhares de parceiros, inclusive fornecedores de software independente e consultores, quatro milhões de desenvolvedores, uma comunidade de 2,5 milhões de "Trailblazers" (pessoas e empresas que usam a Salesforce para criar inovação, transformar suas organizações e crescer na carreira) e mais de 400 grupos de usuários locais, setoriais e de interesses especiais, além de 200 MVPs da Salesforce, experts em produtos e evangelistas de marcas.
A próxima geração do Windows já está aqui, e o enorme Windows 10 Fall Creators Update está cheio de ótimos novos recursos. Liberada na terça-feira, 17/10, a atualização será liberada aos poucos pela Microsoft e chega pouco tempo após o primeiro Creators Update, lançado em abril.
Mais interessante ainda é o fato do novo update também trazer novos hardwares, na forma de uma legião de óculos de Realidade Mista que concorrerão com aparelhos com o Oculus Rift e o HTC Vive.
Mas essa atualização traz mais do que apenas suporte para a tecnologia Windows Mixed Reality. Você encontrará novidades desde uma poderosa proteção contra ransomware até ferramentas frescas para ajudar os usuários e funcionalidades que te permitem mudar arquivos e sites do seu smartphone para o PC e vice-versa.
Confira abaixo alguns dos melhores e mais interessantes novos recursos do Windows 10 Fall Creators Update. Vale lembrar que o update é gratuito para os mais de 500 milhões de usuários do Windows 10.
Headsets de Realidade Mista
O Fall Creators Update finalmente torna os ambiciosos esforços de “realidade mista” da Microsoft prontos para o horário nobre. As fabricantes de hardware parceiras também fizeram a sua parte lançando diversos headsets especiais para a tecnologia nesta semana – por enquanto, apenas o Lenovo Explorer está disponível no Brasil por 2.500 reais (foto abaixo). A Microsoft também está trabalhando com fabricantes parceiras para certificar PCs prontos para a Windows Mixed Reality.
Visualizador de Realidade Mista
Você poderá visualizar imagens de realidade mista no Windows 10 Fall Creators Update mesmo que não tenha um headset específico para isso. O novo app Mixed Reality Viewer te permite usar qualquer aparelho com uma webcam para fundir objetos digitais com o mundo real. Use com o app Paint 3D e o serviço Remix 3D para uma experiência mais divertida.
My People
Anunciado originalmente como um recurso chave do Creators Update de abril, o My People só foi lançado agora com o Fall Update. O recurso gira em torno da ideia de que algumas poucas pessoas são cruciais para a sua vida digital. O MyPeople permite que você escolha algumas conexões para a barra de ferramentas e possa manter contato constante com elas.
Proteção contra ransomware
O acesso controlado `a pastas “protege seus arquivos e pastas de mudanças por aplicações não amigáveis”. Em outras palavras, é uma proteção contra ransomware em uma época em que ataques desse tipo saíram de controle.
Maior integração entre PC e smartphone
O Fall Creators Update usa a nuvem para melhorar a integração entre PCs e smartphones. Após instalar o app do Microsoft Edge e/ou Microsoft Launcher e linkar seu telefone com a sua conta Microsoft, será possível enviar páginas web e até mesmo arquivos para seu computador Windows 10 por meio de uma opção “Continuar no PC”. Também é possível responder mensagens ou ver ligações não atendidas a partir do smartphone conectado com a sua conta.
OneDrive Files on Demand
O OneDrive Files on Demand é remanescente dos amados e extintos ‘espaços reservados’ para o OneDrive do Windows 8.1. O novo recurso tornar todos os seus arquivos armazenados no serviço na nuvem visíveis e acessíveis a partir do sistema de arquivos do Windows 10 – mesmo aqueles que só estão armazenados na nuvem.
A sua pasta do OneDrive incluirá ícones que mostram se uma pasta está armazenada localmente ou apenas na nuvem. Ao abrir um arquivo, ele será baixado da nuvem para a sua máquina, e você poderá escolher manualmente quais arquivos e pastas para salvar off-line.
E, caso um app tenha baixar e usar um arquivo que esteja armazenado na nuvem, o Windows 10 abrirá uma notificação pop-up com todos os detalhes, incluindo opções para cancelar o download ou bloquear o app de baixar seus arquivos do OneDrive.
Story Remix
O Story Remix é uma “evolução do app Photos” que utiliza machine learning e realidade mista para criar automaticamente coleções incríveis das suas imagens e vídeos, completas com trilhas-sonoras editáveis e a habilidade de incluir objetos e animações em 3D a partir da base do Remix 3D, também da Microsoft.Aprofunde-se no tema:A Hekima apresenta tudo que você precisa saber sobre machine learningPatrocinado
Opções avançadas de entrega
As novas “Delivery Optimization Advanced Options” te dão um controle mais granular sobre como o Windows 10 lida com updates. Você pode comandar o sistema para limitar quanto da sua largura de banda é usada para o download e upload de atualizações do Windows. Um novo Monitor de Atividade também mostra a quantidade de dados usada nos updates do sistema naquele mês, e para onde eles foram.
Emoji no teclado
Os emojis tomaram o mundo mobile nos últimos anos, e agora eles estão se infiltrando também no Windows 10. Quando você tem um campo de texto selecionado, aperte as teclas Windows + . (ponto) para abrir o painel de emojis da Microsoft.
A Microsoft também mexeu no teclado virtual do Windows 10, essencialmente levando o amado teclado Word Flow do Windows 10 Mobile para o seu PC.
Inclua sites na barra de tarefas
O Windows 10 Fall Creators Update permite que você adicione websites diretamente `a barra de tarefas com o navegador Edge, usando o ícone do site como a sua imagem na barra. Busque pela nova opção “Pin this page to the taskbar” nas configurações do browser.
Edge em tela cheia
O navegador principal da Microsoft também ganhou a habilidade de entrar em modo de tela cheia, seja por meio de um botão nas suas configurações ou ao simplesmente pressionar a tecla F11. É uma boa novidade, obviamente, mas como isso não estava disponível até então? É um recurso presente em browsers rivais há muito tempo.
Uso de GPU no Gerenciador de Tarefas
O Gerenciador de Tarefas sempre te mostrou quanto dos seus recursos de sistema estão sendo usados, com uma exceção crucial: gráficos. Não mais. O novo update do Windows 10 adiciona um campo de GPU `a aba de desempenho do Task Manager, completo com informações do driver e gráficos separados para rastreamento em tempo real dos principais usos da GPU.
Compartilhamento pelo menu contextual
Outro toque interessante da atualização do Windows 10: agora o menu contextual, aberto quando você clica em algo com o botão direito do mouse, traz uma opção de compartilhamento para que você encaminhar rapidamente aquele arquivo para alguém.
Conversão de moedas na Calculadora
A Calculadora do Windows 10 ganhou a habilidade de converter moedas, o que, segundo a Microsoft, era “um dos principais pedidos” dos seus usuários. A ferramenta obviamente usa a Internet para obter os números mais atuais de conversão de moeda, mas também inclui um modo off-line caso você só queira ter uma ideia de quanto vai custar uma passagem de trem na Europa, por exemplo.
Pesquisadores de segurança revelaram nesta segunda-feira, 16/10, um novo exploit que tira vantagem de vulnerabilidades de segurança em conexões Wi-Fi.
Como aponta reportagem do site Ars Technica, o alerta sobre a ameaça, chamada de KRACK, foi publicado pelo grupo The United States Computer Emergency Readiness Team.
“Se o seu aparelho possui suporte para Wi-Fi, ele muito provavelmente foi afetado”, afirma os pesquisadores sobre a nova armadilha dos hackers, que explora uma vulnerabilidade de gerenciamento no protocolo de autenticação WPA2, usado em redes Wi-Fi pessoais e corporativas.
De acordo com eles, nada menos do que 41% de todos os aparelhos Android do mercado são vulneráveis a uma variação “especialmente devastadora” da ameaça em questão.
Os especialistas em segurança reuniram suas descobertas sobre o exploit KRACK em um site especial sobre o assunto (krackattacks.com), que será tema de uma apresentação dos mesmos em 1º de novembro durante um evento em Dallas, nos EUA.
Pesquisadores da IBM afirmam ter conseguido usar uma técnica que poderia, eventualmente, permitir um computador quântico resolver difíceis problemas em química e eletromagnetismo que, atualmente, não podem ser resolvidos pelos supercomputadores mais poderosos que temos hoje.
Em artigo publicado nesta semana na revista científica Nature, os cientistas detalham como conseguiram usar o método para modelar a química de átomos maiores que os mais simples da tabela periódica, no caso os átomos de hidrogênio e hélio. Tal tipo de pesquisa poderia, eventualmente, permitir que esses computadores simulem moléculas ainda maiores, algo que poderia ter aplicações importantes na descoberta de novas drogas e medicamentos.
No caso, os cientistas usaram um computador quântico para obter o estado de energia mais baixo de uma molécula de hidreto de berílio. Conhecer o estado energético de uma molécula é chave para a compreensão das reações químicas. No caso do hidreto de berílio, um supercomputador pode resolver este problema, mas as técnicas para fazê-lo não podem ser usadas para moléculas grandes porque o número de variáveis excede o poder computacional, mesmo dessas máquinas.
Segundo a IBM, os cientistas desenvolveram, então, um novo algoritmo projetado especificamente para aproveitar as capacidades de um computador quântico que tem o potencial de executar cálculos similares para moléculas muito maiores.
Enquanto os bits usados por computadores tradicionais representam dados como 0s ou 1s, na computação quântica, os qubits podem ser, simultaneamente, 0s e 1s em um estado conhecido como superposição, permitindo novos níveis de desempenho e eficiência. Equipados com esse poder, os pesquisadores podem resolver problemas que não poderiam ser resolvidos antes. Entretanto, o problema com os atuais computadores quânticos, incluindo o que a IBM usou para tal pesquisa, é que eles são suscetíveis a erros e, à medida que o tamanho da molécula em análise cresce, o cálculo se afasta cada vez mais da precisão química.
A máquina utilizada pela IBM consistiu em sete quibits criados a partir de materiais supercondutores super-resfriados. No experimento, seis desses quibits foram usados para mapear os estados de energia dos seis elétrons na molécula de hidreto de berílio. Em vez de fornecer uma resposta única e precisa, como faz um computador clássico, um computador quântico deve executar um cálculo centenas de vezes, através de uma média usada para chegar a uma resposta final.
À Bloomberg, Aspuru-Guzik, professor de Química na Universidade de Harvard, ressalta que a pesquisa da IBM é um grande avanço no domínio da computação quântica e que o time da IBM "conduziu uma série de experimentos impressionantes que seguram o recorde da maior molécula já simulada em um computador quântico."
Em entrevista ao Gizmodo, o pesquisador da IBM Jerry Chow disse que há ainda erros que precisam ser endereçados no método descrito na Nature e que ainda não foi obtida a precisão química perfeita, mas se trata apenas do início da exploração do campo da química em hardware físico.