Por Gabriel Vital no site Diário da Região.
Já ouviu falar em Ruby? Não, não estamos falando de uma pedra preciosa, apesar do nome. Trata-se de uma linguagem de programação ainda pouco usada em Rio Preto, mas amada pelos desenvolvedores que a utilizam. O motivo, segundo eles, é a simplicidade e "limpeza" que ela oferece, diferentemente de linguagens mais tradicionais que exigem várias linhas de código para execução de um simples comando.
Um dos maiores especialistas no assunto é rio-pretense e tem um livro publicado sobre a linguagem. Eustáquio Rangel trabalha para popularizar o Ruby e garante que o número de pessoas que utilizam a linguagem está aumentando na cidade. "Já está chegando ao ponto de ter vagas mas não ter pessoal capacitado", afirma.
Ele foi um dos primeiros a falar do Ruby no Brasil, em 2004, e explica que, inicialmente, houve dificuldade para introduzir a lingugagem em cidades menores. "Durante o período de 'evangelização' da linguagem, ela teve a tendência a pegar mais em grandes centros por terem mais empresas e instituições de ensino com uma dinâmica diferente da do interior, onde predominam soluções mais "clássicas" de mercado, baseadas em tecnologias de empresas grandes, como Java da Oracle e C# da Microsoft", explica.
De lá para cá, o Ruby foi ganhando espaço entre os programadores rio-pretenses, principalmente por ser uma linguagem mais clara e concisa. "Quando você começa a aprender Ruby, vai começar a notar alguns recursos que eram chatos ou muito trabalhosos de utilizar em outras linguagens, algumas metodologias fantásticas que eram até o momento coisas de ciência de computação de grande valor mas que não eram possíveis de utilizar sem muito esforço. Em Ruby quem manda é o programador, a linguagem não fica na frente tentando evitar que seja feito algo com ela", diz Eustáquio.
Hoje, o programador presta consultoria a várias empresas de tecnologia que utilizam a linguagem Ruby em Rio Preto. Uma delas produz plataformas de ensino a distância usando o código de programação. "Essa é uma linguagem voltada 100% para a web e a principal característica dela é o desenvolvimento ágil", afirma Gustavo Pierini, da Didáctica.
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