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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Carteira da Stellar é hackeada e cerca de US$ 444 mil são roubados

 




O aumento do interesse e dos valores do mercado de criptomoedas também aumentou o interesse em hackear os diferentes sistemas ligados a eles, como o caso de wallets, por exemplo. A vítima, desta vez foi a carteira digital BlackWallet, da Stellar, que teve, de acordo com a Bleeping Computer, mais de 670 mil lumens, no valor de cerca de US$ 444 mil, roubados.
De acordo com  Kevin Beaumont, o hacker sequestrou o servidor do sistema de nomes de domínio (DNS) da BlackWallet durante o fim de semana, adicionando um código que transferiu quaisquer depósitos de 20 ou mais lumens para outra carteira. Pouco depois de roubar os lumens, os hackers começaram a mover os fundos da carteira em que estavam sendo armazenados, para uma outra carteira, no caso a da Bittrex, e trocando as moedas por outros tokens, dificultando o seu rastreio, não ficou claro se a Bittrex foi acionada para congelar os fundos e mapear o hacking.
Embora não esteja claro como o hacker obteu os dados vinculados ao domínio, usuários do Reddit e do Twitter junto com a comunidade de pesquisa de segurança, acreditam que provavelmente alguém reivindicou ser o proprietário do site, contactando o provedor de hospedagem e, por meio da engenharia social, conseguiu acessar a conta. A partir daí, foi fácil transferir os registros DNS para um site hospedado pelo hacker.
Até o momento não foi revelado quantas contas foram afetadas e nem se o saldo das demais contas esta seguro após o hack. Em sua declaração oficial sobre o caso o desenvolvedor da BlackWallet disse:
“SINTO MUITO POR ISSO E ESPERO QUE RECUPEREMOS OS FUNDOS. ESTOU CONVERSANDO COM MEU PROVEDOR DE HOSPEDAGEM PARA OBTER MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O HACKER E VER O QUE PODE SER FEITO COM ELE”.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

5 tendências para a tecnologia blockchain em 2018

Por Amanda Bastiani em 04/01/2018 no site Criptomoedasfacil



Um interessante artigo escrito por Minda Zetlin para o The Enterprisers Project, site de notícias sobre o futuro dos negócios e da tecnologia, comenta sobre o aumento da popularidade da blockchain, como as empresas têm se comportado frente à novidade e o que devemos esperar para a tecnologia em 2018, a partir de uma entrevista realizada com Paul Brody, líder de inovação e blockchain na Ernst Young, empresa multinacional de auditoria e consultoria.
A blockchain tem chamado a atenção por diversos motivos, entre eles a oportunidade percebida em torno das criptomoedas, além da crescente cultura de projetos de financiamento coletivo através das ofertas iniciais de moeda (ICOs, na sigla em inglês). Hoje em dia, um número crescente de empresas está testando o poder da blockchain para ajudar a facilitar transações e rastrear os ativos através da tecnologia de contabilidade distribuída.
Confira as 5 tendências que Paul Brody enxerga para a tecnologia em 2018:

1. Blockchain deixará de ser piloto e passará a ser produção

“Blockchains estão aparecendo em projetos piloto em todos os lugares”, diz ele. “À medida que esses pilotos e provas-de-conceito amadurecem, enquanto muitos serão abandonados, outros avançarão em direção aos sistemas de produção”. Esse processo será necessário para ajudar os líderes da tecnologia empresarial a determinar quais blockchains possuem de fato valor agregado e quais são apenas modinha, completou Brody.

2. O uso de provas de conhecimento nulo crescerá

Todos concordam que um poderoso caso de uso da blockchain será como plataforma para transações entre empresas. Mas qual formato essa plataforma terá? Alguns especialistas prevêem que as grandes empresas criem suas próprias blockchains privadas, nas quais fornecedores e outros parceiros comerciais se juntarão. Brody acha que tudo está errado. “Fornecedores e clientes não podem e não se juntarão à blockchain privada de cada um de seus parceiros de negócios”, diz Brody. “O futuro a longo prazo da blockchain depende da capacidade das empresas de realizar negócios privados em uma infra-estrutura pública e compartilhada”.
É aí que entram as provas de conhecimento nulo. Brody descreve certas provas de conhecimento nulo como uma operação matemática e uma ferramenta criptográfica que permite que uma parte prove para a outra que algo é verificado, sem que a segunda parte precise de informações adicionais (como uma chave privada). “As provas de conhecimento nulo estão apenas começando a mostrar modelos de trabalho em 2018”, diz Brody. “Eles permitirão que as blockchains tenham elementos-chave de segurança e privacidade sem renunciar à redundância e à imutabilidade que vem da sincronização das informações de transações completas em toda a rede”.

3. As redes blockchain aprenderão como cumprir regras

“Os contratos inteligentes são ferramentas poderosas para automatizar operações e processos nos negócios, e eles se tornarão facilitadores de produtividade para empresas que buscam aproveitar a tecnologia blockchain”, diz Brody. Mas há um problema: o que acontece quando as partes de um contrato entram em uma disputa?
Esses assuntos geralmente são resolvidos pelos tribunais, mas eles não têm autoridade sobre as redes de blockchain, que são descentralizadas, não têm um único árbitro ou executor e, geralmente, cruzam as fronteiras geográficas. Votar em toda a rede pode ser uma maneira de resolver as disputas, mas pode levar a problemas se uma das partes tiver uma melhor reivindicação legal, mas a outra parte é mais popular.
Os participantes em redes de blockchain geralmente concordam antes de juntar-se para serem vinculados por certas regras, mas nem sempre é claro como implementar e aplicar essas regras quando há disputas, diz Brody. “Este será um novo desafio que deve ser abordado em 2018.”

4. A blockchain se tornará sua própria ferramenta de rastreamento de ativos

“Ainda há muitos sistemas de blockchains que parecem tratar esta incrível tecnologia inovadora como um tipo de serviço digital notável ou de distribuição de dados”, afirma Brody, acrescentando que as pessoas que vêem a blockchain apenas nesses termos estão se esquecendo de algo importante: a tokenização, ou seja, moedas digitais que representam ativos específicos. Esse é o caso de uso que aumenta o diferencial da tecnologia.
Você pode usar um token para representar um item à medida que ele se move através da rede e, assim, garantir que ele nunca esteja em dois locais ao mesmo tempo, explica Brody. De forma semelhante, você pode usar tokens para representar ativos líquidos em moedas tradicionais. Ele diz que esta abordagem “oferece todos os benefícios das soluções baseadas em blockchains sem risco de câmbio”.

5. Haverá uma queda em algum momento nos próximos anos

“Com as tecnologias emergentes uma onda de campanha publicitária tende a impulsionar o investimentos e emoções, mas algo acabará com essa bolha em fase inicial”, diz Brody. E talvez isso seja bom. “Devemos enxergar um reestabelecimento como um sinal de maturidade do mercado e espero que venha logo e não depois”, diz ele. “Não irá diminuir a transformação a longo prazo das indústrias com base em criptomoedas e blockchains. E eliminará algumas das idéias mais pesadas que estão sugando talentos neste negócio”.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Fique de olho nas tendências tecnológicas do Bitcoin para 2018

 
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2017 foi o melhor ano para o Bitcoin em diversos aspectos, porém do ponto de vista tecnológico as coisas parecem estar apenas começando. De acordo com um interessante artigo publicado pela Bitcoin Magazine, 2018 promete ser o ano em que uma série de projetos de desenvolvimento para o Bitcoin envolvendo tecnologia será colocada em prática. Confira as medidas que serão lançadas e adotadas:

Transações mais baratas com testemunhas segregadas (SegWit) e um novo formato de endereço

SegWit foi uma das maiores atualizações do protocolo do Bitcoin até hoje. Ativado em agosto de 2017, fixou um bug de maleabilidade de longa data, melhorando portanto os protocolos de segunda camada. Além disso, o SegWit substitui o limite de tamanho do bloco do Bitcoin pelo limite de peso do bloco, permitindo o aumento na quantidade de transações por toda a rede, reduzindo as taxas de transação. A sua adoção teve um início relativamente lento. Muitas carteiras e serviços ainda não adotaram a tecnologia, porém a expectativa é que a adoção cresça em 2018.
A carteira Bitcoin Core permitirá aos usuários aceitar e enviar transações SegWit. O Bitcoin Core 0.16, programado para maio de 2018, provavelmente irá adotar isso através de um novo formato de endereço conhecido como “bech32”, que também possui algumas vantagens técnicas que limitam riscos e erros (por exemplo, aqueles causados por erros de digitação).
Alguns dos maiores provedores de serviços de Bitcoin, como a corretora de criptomoedas Coinbase, planejam fazer a atualização para o SegWit em 2018. Uma vez que tais provedores representam uma enorme fatia de transações da rede do Bitcoin, isso poderia reduzir significamente o congestionamento da rede, diminuindo as taxas médias de transação e os tempos de configuração, mesmo para aqueles que não usam essas ferramentas.

O lançamento da rede principal do Lightning Network do Bitcoin

Embora uma maior adoção do SegWit ofereça alívio imediato à pressão e aos tempos de confirmação de transações, uma escalabilidade a longo prazo verdadeiramente significativa provavelmente será alcançada com as soluções de segunda camada construídas sobre a rede principal do Bitcoin.
Uma das soluções mais esperadas a este respeito é o Lightning Network. Esta rede de sobreposição, proposta pela primeira vez por Joseph Poon e Tadge Dryja em 2015, promete possibilitar transações quase instantâneas, além de confirmações instantâneas, ao mesmo tempo em que alavanca a segurança do Bitcoin.
A solução está sendo desenvolvida há cerca de dois anos, com grandes esforços da ACINQ, Blockstream e Lightning Labs. O progresso desta camada de escalabilidade foi significativo durante todo o ano de 2017, com versões iniciais de software, interfaces de carteiras utilizáveis ​​e transações de teste acontecendo tanto na rede de testes como na rede principal do Bitcoin.
Eu diria que resolvemos os principais problemas técnicos e temos uma ideia relativamente boa sobre como melhorar o sistema atual“, disse Christian Riccker, desenvolvedor do Lightning da Blockstream. “Um último obstáculo que vale a pena mencionar é a topologia da rede: gostaríamos de orientar a formação da rede para ser o máximo possível descentralizada”.
Dado o estado atual do desenvolvimento, a adoção do Lightning Network só deve aumentar ao longo de 2018, e não apenas entre os desenvolvedores mas também entre os usuários finais. “A integração e o teste serão o próximo grande passo a seguir“, afirmou a CEO da Lightning Labs, Elizabeth Stark, e observou: “algumas corretoras e carteiras já estão trabalhando nisso”.

Aumento da privacidade através do TumbleBit e do ZeroLink

Embora algumas pessoas entendam que sim, o Bitcoin não possibilita a privacidade exatamente. Todas as transações são incluídas publicamente na blockchain, de modo que todas as pessoas possam enxergá-las. A análise de dados de transações pode revelar muito sobre quem é o dono, quem negocia com quem etc.
Esta situação poderia ser significativamente melhorada em 2018 através de dois projetos que têm se mostrado os mais promissores em relação ao tema: TumbleBit e ZeroLink. Ambos estão próximos de serem implementados na rede principal do Bitcoin.
O TumbleBit foi proposto pela primeira vez em 2016 por um grupo de pesquisadores liderados por Ethan Heilman. Ele é, essencialmente, um protocolo que mistura moedas usando um tumbler para criar canais de pagamento para todos os participantes em uma única sessão. Todos receberão Bitcoins diferentes daqueles que eles tinham inicialmente, rompendo o histórico de propriedade de todos. O TumbleBit também utiliza truques criptográficos inteligentes para garantir que o tumbler não estabeleça vínculo entre os usuários.
Uma implementação inicial do protocolo TumbleBit foi codificada pelo desenvolvedor da NBitcoin, Nicolas Dorier, no início de 2017. Seu trabalho foi adotado por Ádám Ficsór, bem como por outros desenvolvedores, e a Straits, plataforma de blockchain, anunciou que implementaria a tecnologia na próxima carteira Breeze, que também suportará Bitcoin a partir de março de 2018. Recentemente, em meados de dezembro de 2017, a Stratis lançou a integração TumbleBit nesta carteira em versão beta.

O ZeroLink é uma outra solução promissora mais antiga: foi proposto pela primeira vez (com outro nome) por Gregory Maxwell, colaborador do Bitcoin Core e diretor de tecnologia da  Blockstream, em 2013. Assim como o TumbleBit, o ZeroLink utiliza um servidor central para conectar todos os usuários mas sem vincular suas transações. Ao contrário do TumbleBit, no entanto, ele cria uma única transação (CoinJoin) entre todos os participantes, o que torna a solução significativamente mais barata.

Esta ideia parecia ter sido esquecida durante alguns anos, até que Ficsór (o mesmo Ficsór que trabalhou no TumbleBit) a redescobriu no início deste ano. Ele trocou seus esforços no TumbleBit para um novo projeto do ZeroLink e desde então terminou uma implementação inicial do ZeroLink. Ficsór recentemente realizou alguns testes da implementação do ZeroLink e, embora os resultados demonstrem que ela precisa ser melhorada, ele considera provável que ela seja adequadamente usada dentro de meses.

Mais sidechains, mais adoção

Sidechains são blockchains alternativas, mas com moedas pareadas uma a uma em relação aos bitcoins específicos. Isso permite que os usuários efetivamente “movimentem” bitcoins para as redes que operam sob regras totalmente diferentes e significa que o Bitcoin e todas as suas sidechains usam apenas 21 milhões de moedas “originais” incorporadas no protocolo original. Por exemplo, uma sidechain pode permitir confirmações mais rápidas, mais privacidade, capacidades de contratos inteligentes estendidos ou praticamente qualquer coisa que as altcoins fazem atualmente.
O conceito foi proposto pela primeira vez por Adam Back, CEO da Blockstream, em 2014. Formou a base em torno da qual a Blockstream foi fundada. A própria Blockstream lançou a sidechain Liquid, que permite transações instantâneas entre as corretoras de criptomoedas. A Liquid ainda está em versão beta, mas poderá ser lançada oficialmente em 2018.
Outra promessa para 2018 é a RSK, que está em desenvolvimento há algum tempo. A RSK está configurada para permitir o suporte de contratos inteligentes Turing-complete, trazendo assim a flexibilidade do Ethereum para o Bitcoin. A RSK está atualmente em versão beta privada e o seu co-fundador Sergio Demian Lerner sugeriu que uma versão pública pode ser lançada em breve.

Uma proposta de assinatura Schnorr

As assinaturas de Schnorr, com o nome de seu inventor Claus-Peter Schnorr, são consideradas por muitos criptógrafos como as melhores assinaturas criptográficas conhecidas. Elas oferecem um forte nível de correção, não sofrem de maleabilidade, são relativamente rápidas para verificar e habilitar recursos úteis, graças às suas propriedades matemáticas. Agora, com a ativação do SegWit, poderia ser relativamente fácil implementar assinaturas de Schnorr no protocolo do Bitcoin.
Talvez a maior vantagem do algoritmo de assinatura de Schnorr seja o fato de que as multi-assinaturas podem ser agregadas em uma única assinatura. No contexto do Bitcoin, isso significa que uma assinatura pode ser propriedade de vários endereços de Bitcoin. Uma vez que muitas transações enviam moedas de vários insumos, ter que incluir apenas uma assinatura por transação deve beneficiar significativamente a escalabilidade do Bitcoin. A análise baseada em transações históricas economizaria uma média de 25% por transação, o que aumentaria a capacidade máxima de transação do Bitcoin em cerca de 33%.
Além disso, as assinaturas de Schnorr poderiam influenciar ainda mais. Por exemplo, com o Schnorr, também deve ser possível agregar assinaturas diferentes de uma transação de multi-assinatura. Isso poderia, por sua vez, tornar a CoinJoin uma alternativa mais barata às transações regulares para os participantes, incentivando assim um Bitcoin de uso mais privado. Eventualmente, as propriedades matemáticas das assinaturas de Schnorr podem até mesmo habilitar aplicativos mais avançados, como contratos inteligentes usando “Scriptless Scripts”.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

8 funções de ouro do Blockchain

 

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A tecnologia Blockchain por ser código aberto (open source) promete fazer na próxima década uma das grandes agitações e desarticulações financeiras, mas também de imensa oportunidade para aqueles que a aproveitarem. A indústria de serviços financeiros globais  hoje está repleta de problemas: ela é antiquada, construida sobre a tecnologia de décadas atrás, estando em desacordo com o rápido avanço do nosso mundo digital, sendo muitas vezes lenta e pouco confiável. E é monopolista, reforçando o status quo e sufocando a inovação.
Há oito razões principais pelas quais a tecnologia blockchain irá trazer profundas mudanças para essa indústria, acabando com o monopólio financeiro, e oferecendo aos indivíduos e instituições semelhantes escolhas reais para criar e gerenciar valor.
As oitos funções de ouro que mudará o setor de serviços financeiros:
Autenticação de identidade e valor: Identidades verificáveis e sólidas, criptograficamente garantidas.
Movimentando valor: Transferência de valor em incrementos muito grandes e muito pequeno sem intermediário irá reduzir drasticamente o custo e a velocidade dos pagamentos.
Armazenando valor: Mecanismos de pagamentos combinados com a guarda segura e confiável de valor reduz a necessidade de serviços financeiros típicos, por exemplo poupança bancária e contas-correntes podendo ficar obsoletas em um futuro próximo.
Emprestando valor: A dívida pode ser emitida, trocada e regularizada no Blockchain; aumentando a eficiência, reduzindo o atrito e melhorando o risco sistêmico. Os consumidores podem utilizar sua reputação para acessar empréstimos para seus pares, o que é significativo para as pessoas sem conta bancária e para os empreendedores.
Trocando valor: O blockchain leva o tempo de liquidação de todas as transações de dias e semanas para minutos e segundos. Essa velocidade e eficiência também criam oportunidades para que as pessoas sem conta e acesso bancário participem da criação de riqueza.
Financiamento e investimento: Novos modelos de financiamento ponto a ponto (P2P), registros de ações corporativas como dividendos pagos automaticamente por meio de contratos inteligentes (smarts contracts). Registro de títulos para automatizar reivindicações de renda e outras formas de rendimento.
Garantindo valor e gerenciando risco: Usando sistemas de reputação, seguradoras irão estimar melhor o risco atuarial, criando mercados descentralizados para seguros com derivativos mais transparentes.
Contabilidade: O livro-razão distribuído fará auditoria e relatórios financeiros em tempo real, responsivos e transparentes, melhorando drasticamente a capacidade das reguladoras ficalizar as ações financeiras dentro de uma corporação.
O blockchain é a maior evidência do mundo movendo-se de sistemas fechados para sistemas abertos e isso tem enorme impacto potencial sobre o futuro não apenas de serviços financeiros, mas para muitas indústrias.
In Blockchain We Trust !

Edward Snowden volta a ativa e lança aplicativo open source de segurança




Haven é um aplicativo feito para pessoas que precisam de uma maneira de proteger seus espaços e posses pessoais sem comprometer sua própria privacidade“, explica a descrição do projeto no Github. “É um aplicativo Android que aproveita os sensores no dispositivo para fornecer monitoramento e proteção de espaços físicos. Ele transforma todo o telefone Android em um detector de movimento, som, vibração e luz, observando os convidados e intrusos inesperados – ou indesejados“.
É com essa descrição que Edward Snowden, o controverso analista de sistemas que, em 2013, denunciou uma vasta rede de espionagem organizada pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) apresenta o seu novo projeto de aplicativo de segurança, o Haven.
Snowden tornou-se amplamente conhecido por ter violado a Lei de Espionagem do governo americano (lei que obriga segredos de segurança a serem mantidos secretos por no mínimo 100 anos) e revelado segredos aos quais obteve acesso quando foi contratado pela CIA. Os segredos incluíam mensagens e trocas de comunicações entre governos e empresas de telecomunicações. A amplitude de suas descobertas foi tal que Snowden se viu obrigado a pedir asilo no exterior, no qual foi aceito pela Rússia em 2013. Partes dos documentos que ele vazou foram publicadas em grandes veículos da imprensa mundial, como o The New York Times, Washington Post, o francês Le Monde e o alemão Der Spiegel.

Haven em estágio Beta

O Haven se encontra atualmente em sua versão beta. O aplicativo tem como público-alvo inicial jornalistas investigativos, defensores de direitos humanos e pessoas em risco de desaparecimento, com o objetivo de criar uma rede de imunidade em massa contra as ações de governos.
Como afirmado na descrição do Github, o aplicativo busca unir a variedade de sensores encontrados em qualquer smartphone com as tecnologias de comunicação mais seguras do mundo, como Signal e Tor, e utilizar essa união para “impedir o pior tipo de pessoas de silenciar cidadãos sem serem pegos no ato“, afirma o site.
O aplicativo “só guarda imagens e som quando acionado por movimento ou volume e armazena tudo localmente no dispositivo“, de acordo com o site. “O usuário pode posicionar a câmera do dispositivo para capturar o movimento visível, ou configurar seu smartphone em algum lugar discreto para que o mesmo apenas ouça ruídos suspeitos. Obtenha notificações seguras de eventos de intrusão instantaneamente e acesse os logs de forma remota ou a qualquer momento depois.”
A aplicação ocorreu através de um amplo financiamento da Freedom of the Press Foundation (FPF), uma organização destinada a dar suporte a denunciantes como Snowden e na tradição de Daniel Ellsberg, para não mencionar jornalistas como Glenn Greenwald. A FPF foi fundamental no desenvolvimento do Secure Drop, originalmente concebido por Aaron Swartz, o qual auxiliou como um suporte para sites como o Wikileaks, impedindo burocratas de bloquear seu financiamento.

Opiniões de jornalistas investigativos

A ideia do aplicativo parece ter sido recebida com entusiasmos pela comunidade de imprensa. O jornalista investigativo Micah Lee, do portal The Intercept, observa que praticamente toda a sua vida profissional está contida em seu notebook e em outros dispositivos. Ele segue os protocolos de criptografia para manter a segurança deles, porém isso não impediria a adulteração sem o seu conhecimento. “Se eu voltar e continuar usando meu computador comprometido, o atacante pode ter acesso a tudo“, afirma.
O próprio Snowden não possui mais nenhum dispositivo móvel desde 2013. Mas nos últimos dois anos, a maior parte do seu tempo foi ocupada em várias atividades relacionadas a esses dispositivos, como analisar smartphones e afastar suas placas de circuito com a ajuda de pinças finas e um microscópio. Em 2016, ele colaborou com o hacker de hardwares Andrew “Bunnie” Huang no Introspection Engine, uma caixa de telefone que monitora as saídas do iPhone, alertando o usuário quando o dispositivo está enviando sinais através de sua antena.

Disponibilidade ao público

Até o momento, o Haven está disponível apenas no Google Play. Os usuários de iOS terão que esperar mais um pouco até terem o aplicativo, segundo o site. Entretanto, é possível usar um telefone gravador Android e, se “você executar o sinal no seu iPhone, pode configurar Haven no Android para enviar notificações criptografadas, com fotos e áudio, diretamente para você. Se você habilitar o recurso Tor Onion Service no Haven (também precisa instalar o aplicativo Orbot), você pode acessar remotamente todos os dados de log Haven do seu iPhone, usando o aplicativo Onion Browser, “eles afirmaram.

A importância para os usuários de criptomoedas

Um aplicativo que fornece proteção contra espionagem pode ser uma excelente ferramenta para quem tem algum investimento em criptomoedas. Com os governos tomando cada vez mais conhecimento dessa nova realidade (e da ameaça que ela representa para os seus controles financeiros), manter um pouco de segurança sobre as comunicações e transações realizadas pode ser uma ótima alternativa de proteção, especialmente para quem vive em países que possuem histórico de políticas autoritárias.
Em um mundo no qual ChinaRússia e até mesmo o Brasil estão começando a desenvolver políticas hostis em relação a criptomoedas, toda e qualquer proteção sempre será bem vinda.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Conheça os inovadores por trás da Blockchain, a maior tendência tecnológica de 2017

Por Amanda Bastiani em 14/12/2017 no site Criptomoedas Fácil.

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yourstory.com, um dos sites mais importantes da Índia com notícias relacionadas à tecnologia e startups, divulgou uma lista dos cérebros por trás da tecnologia blockchain, ou seja, os inovadores que aderiram à tecnologia tornando-a a maior tendência tecnológica de 2017.
Apesar do Bitcoin e da sua tecnologia base, a Blockchain, terem dominado diversas manchetes espalhadas pelo mundo durante este ano, muitas pessoas desconhecem as pessoas que promovem tais inovações. Desde inovadores tecnológicos e empresários até grandes investidores, várias pessoas foram responsáveis por diversas aplicações desta tecnologia revolucionária. Confira abaixo, sem uma ordem específica, algumas das maiores e mais importantes figuras deste universo:

Satoshi Nakamoto

Satoshi Nakamoto, pseudônimo responsável pelo design original do Bitcoin, entrou em cena pela primeira vez em 2008 com seu WhitePaper “Bitcoin: um sistema de caixa eletrônico ponto-a-ponto“. Satoshi permaneceu ativo no desenvolvimento do Bitcoin até 2010, quando desapareceu sem deixar rastro. Ao longo dos anos, muitas tentativas para descobrir a identidade de Satoshi foram feitas, mas, embora existam diversas teorias da conspiração, nunca houve uma resposta conclusiva. Estima-se que Satoshi possui cerca de um milhão de Bitcoins, o equivalente a mais de US$17 bilhões, de acordo com a cotação atual da moeda digital.

Vitalik Buterin

Vitalik Buterin é o co-fundador e inventor do Ethereum, popularmente considerada a segunda criptomoeda mais popular e poderosa deste universo, ficando atrás somente do Bitcoin. O jovem de 23 anos aprendeu sobre o Bitcoin através de seu pai aos 19 anos de idade e usou suas habilidades de programação para criar uma “rede de mineração descentralizada e uma plataforma de desenvolvimento de softwares baseada nela”. Apesar de jovem, ele é uma das pessoas mais influentes e respeitadas do universo das criptomoedas. Em 2011, Vitalik também criou a Bitcoin Magazine, importante site de notícias do universo das moedas digitais.

Eric Lombrozo, Ciphrex Corp.

Eric Lombrozo, membro da equipe inicial de desenvolvedores do Bitcoin, é, atualmente, co-fundador e co-CEO da Ciphrex Corp., uma empresa que desenvolve ferramentas e plataformas de desenvolvimento de aplicativos para protocolos criptográficos. Contribuinte de longa data do projeto Bitcoin Core, Eric contribuiu no passado para o desenvolvimento de outras criptomoedas, como Ripple e Ethereum.

Nick Szabo

Se Satoshi Nakamoto é o pai do Bitcoin, Nick Szabo pode ser considerado o avô. Em 1998, Nick projetou um mecanismo para uma moeda digital descentralizada chamada “bit gold“. Apesar do bit gold nunca ter decolado, o projeto foi considerado, muitas vezes, o percursor que lançou as bases para criação do Bitcoin. Nick sofre, até hoje, com especulações sobre ser a verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto, porém ele tem negado o fato ao longo dos anos.

Riccardo Spagni

Riccardo Spagni é um dos sete co-fundadores da Monero, uma criptomoeda conhecida pelo nível de privacidade e anonimato que oferece aos investidores e transações. Um dos defensores mais assíduos da descentralização e da não-regulação presente em todas as tecnologias baseadas em blockchain, Riccardo é, atualmente, um dos principais porta-vozes de assuntos que vão desde blockchain e a sua regulação até o potencial da tecnologia para diversas aplicações futuras.

Zooko Wilcox

Especialista em segurança da informação Zooko Wilcox é o fundador e CEO da Zcash, uma criptomoeda focada em proporcionar o anonimato que atualmente não é possível nas transações de Bitcoin. Uma criptomoeda relativamente nova (lançada no final de 2016), a Zcash foi criada por Zooko com a colaboração do criptógrafo Matthew D. Green da Johns Hopkins University, EUA.

Charlie Lee

Charlie Lee é o criador da Litecoin, uma criptomoeda alternativa ao Bitcoin. Ex-diretor de desenvolvimento da Coinbase, uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, Lee também trabalhou por seis anos no Google contribuindo para diversas plataformas, incluindo o YouTube Mobile, o ChromeOS e os jogos do Google Play.

Brian Behlendorf, HyperLedger

Brian Behlendorf é uma das figuras mais conhecidas nos universos da tecnologia, programação de computadores e softwares de código aberto. Behlendorf é membro fundador do Grupo Apache (atualmente conhecido como Apache Software Foundation), membro dos conselhos da Fundação Mozilla (desde 2003), da Benetech (2009) e da Electronic Frontier Foundation (2013) e CTO do Fórum Econômico Mundial. Em 2014, ele juntou-se à Fundação Linux. Seu mais novo projeto é a liderança do Hyperledger na Fundação Linux, que tem o objetivo de criar avanços na tecnologia blockchain e suas aplicações.

Jeff Garzik, Bloq

Autodenominado futurista, empresário e engenheiro de software, Jeff Garzik é co-fundador e CEO da Bloq, uma empresa de criação de serviços e aplicativos baseados em Bitcoin, Ethereum e outras plataformas descentralizadas de código aberto. Recentemente, Garzik lançou duas novas criptomoedas, Metronome e UnitedBitcoin, como parte dos seus esforços para encontrar melhores maneiras de escalabilidade para o Bitcoin.
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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Lamden anuncia ICO de seu token TAU

20 DE OUTUBRO DE 2017 em criptomoedas fácil

Lamden anuncia ICO de seu token TAU
Lamden, a empresa de tecnologia com sede na Suíça, por trás de um novo desenvolvimento blockchain inovador para aplicações empresariais, acabou de anunciar a venda simbólica de seu token Lamden Tau.
Pela primeira vez, a comunidade terá a chance de participar da Lamden’s, um projeto inovador através de uma ICO no final de novembro. O Token Lamden Tau (TAU) funcionará em conjunto com as ferramentas inovadoras de desenvolvimento de blockchain da Lamden com aplicações corporativas para facilitar a troca e a comunicação de ativos da cadeia. Lamden já arrecadou US$ 150.000 em capital e planeja aumentar um total de US$ 50 milhões.
Lamden é um robusto ecossistema de ferramentas de desenvolvimento que transforma conceitos de blockchain em aplicativos de nível empresarial capazes de comunicação e troca de valor com outras blockchains.
A equipe executiva e os conselheiros de Lamden vêm de diversos setores variando de empresas da Fortune 500 a startups tecnológicos disruptivos (incluindo Visa, Volkswagen, AT & amp; T, APPLE, eBay).
A visão da empresa é fornecer soluções inovadoras para o monumental desafios colocados pela criação e adoção de conceitos de blockchain na empresaEsses desafios incluem: barreiras de conhecimento, tempo para desenvolver e implantar, customizabilidade da tecnologia, interoperabilidade das blockchains privadase assim por diante.
Lamden oferece uma solução concreta para todos esses problemas: uma fonte aberta de desenvolvimento que permite aos proprietários de empresas que construa facilmente a sua própria plataforma blockchain. Esta suíte de software é composta por três ferramentas principais que são o ecossistema Lamden: Saffron, Flora, and Clove.
Saffron: Uma ferramenta de gerador de projeto que agiliza a criação, modificação e interação com as blockchains em desenvolvimento com APIs totalmente padronizadas, exploradores e subjacentes da tecnologias. Os proprietários das empresas podem criar seus próprios blockchains em menos de 30 segundos.
Flora: O repositório comunitário hospedado no IPFS que permite o gerenciamento de pacotes de contratos inteligentes, compartilhamento de código novo e detalhes de conexão de blockchains privadas e comunitárias. Criação e gerenciamento de contratos inteligentes simplificado.
Clove: O roteador de blocos distribuídos que permite transações de qualquer tipo, utilizando redes de canais de pagamento de alto débito com diferentes blockchains, sem problemas. Clove permite que diferentes empresas se comuniquem entre si, independentemente da linguagem de programação.
Saffron, Flora e Clove trabalham em conjunto para permitir que as empresas criem e implante rapidamente aplicativos de blockchain de nível empresarial que possam trocar valor com “conversar” com outras blockchains.

Sobre o Token

O token Lamden Tau, que será disponibilizado imediatamente após o termino do projeto, permitirá a troca de valor e a interação entre as blockchains que anteriormente estavam inoperáveis em conjunto.
Lamden planeja usar uma parte do capital levantada durante o próximo ICO de outubro para iniciar um fundo de inovação que facilite o desenvolvimento da Enterprise Case Studies (ou ECS’s). Esse ECS aspiram a ser exemplos pioneiros da tecnologia blockchain em várias configurações comerciais.