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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Framework que usa linguagem Go em IoT, Arduino e Raspberry Pi é lançado

Por Redação iMasters em 30/05/2017.

Você certamente já ouviu falar da linguagem de programação Go, uma iniciativa open source de uma equipe de desenvolvimento do Google, com o objetivo de criar uma linguagem que poderia otimizar processos no desenvolvimento de produtos da empresa. O que você pode não conhecer é um framework baseado nessa linguagem voltado para robótica e aplicações IoT. Chamado de Gobot, ele permite que você controle vários dispositivos baseados em placa como Arduino, BeagleBone, Raspberry e mais.
O Gobot fornece drivers e adaptadores para controlar uma grande variedade de dispositivos físicos de Arduino e Raspberry Pi, além de drones, brinquedos e outros dispositivos completos que possuem APIs. Ele suporta 29 plataformas – a lista completa pode ser conferida neste link.
O framework inclui uma API RESTful para consultar o status de qualquer conexão, dispositivo ou robô. Além disso, tem a capacidade de emitir comandos diretamente para seus dispositivos e robôs – mais informações podem ser encontradas em http://cppp.io. Ele também vem com a interface React.JS robeaux direto no servidor de API para uma configuração rápida e fácil. Detalhes sobre a API do Gobot podem ser encontrados aqui.
Além disso, o Gobot foi projetado para ser usado em conjunto com o Gort, um Command Line Toolkit (CLI) para RobotOps. O Gort fornece ferramentas para procurar dispositivos conectados, fazer upload de firmware e funciona perfeitamente com o Gobot. Ele também traz um CLI para gerar novos robôs e adaptadores.
Segundo o anúncio oficial, a abordagem da padronização e da abstração do Gobot torna fácil escrever um programa que funciona em várias plataformas de hardware com pouca modificação.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Inteligência artificial chega à gestão das empresas

Robinson Oscar Klein * 
Publicada em 19 de maio de 2017 no site CIO. 

nova era digital, onde sistemas são utilizados para controlar desde movimentações em empresas à sua produção, apontar tendências de mercado e tomar decisões, já é uma realidade. Sem a influência das emoções e com base em dados e análises complexas, novos softwares definem estratégias e ações assertivas, o que dá início a uma revolução na gestão empresarial. Chegam ao mercado programas que compreendem a linguagem natural, têm alta capacidade de aprendizagem e identificam padrões, assemelhando-se, em muitos aspectos, à inteligência humana e, em outros, superando-a.
A Inteligência Artificial já se fazia presente em áreas como saúde, direito e análise de dados. Agora se adapta o mundo dos negócios. A Computação Cognitiva gera uma gama de funções automáticas, integradas à Internet das Coisas (IoT), Redes Sociais e análises preditivas de dados organizacionais o que, somado à capacidade de “aprendizagem”, possibilita que esses sistemas interajam e auxiliem usuários de maneiras que eram inimagináveis até pouco tempo atrás. Desta forma, incorporam-se cada vez mais a variadas rotinas, otimizando processos, analisando dados, identificando variáveis antes praticamente imperceptíveis e economizando recursos e tempo.
A inteligência artificial pode ser aplicada em diferentes áreas de negócios e em qualquer tipo de organização. Da mesma forma que revela uma série infindável de dados antes ignorados por gestores, a tecnologia é fundamental para que eles sejam utilizados em estratégias de negócios. Ao analisar informações de bancos de dados, esses softwares podem projetar cenários e consequências que decisões podem gerar. Com base em estatísticas e identificação de perfis e comportamentos, os novos sistemas gerenciais chegam a antecipar ações de usuários e fornecer-lhes informações antes mesmo que as solicitem.
gestaointeligente
Os novos sistemas são chamados ERPs Inteligentes (i-ERP), por conta da capacidade de “aprender” – ao identificar padrões de comportamento –, o que faz sua produtividade crescer à medida que são usados. Seus recursos abrangem desde operações por comandos de voz, simulação de interações humanas, realização tarefas com eficiência até a análise de informações em alta velocidade, adequando-se ao comportamento do usuário, o que pode ser integrado também ao conceito de IoT.
Os resultados proporcionados são ganhos de eficiência, informações gerenciais precisas e análises que favorecem a tomada de decisões estratégicas assertivas. O crescente armazenamento em nuvem também criará ambientes híbridos de acordo com a demanda. A automação de processos e a redução da burocracia é o cerne dos bons ERP’s. Mas isso não é simples, pois, tecnologia, por si só, não resolve nada. Seu grande benefício será fazer com que as pessoas se dediquem menos à burocracia para realizar tarefas que, de fato, agreguem valor a serviços e mercadorias.

(*) Robinson Oscar Klein é o responsável pela área de sistemas e tecnologia da Orchestra Soluções Empresariais
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segunda-feira, 8 de maio de 2017

IoT vai injetar US$ 11 trilhões na economia mundial em até 2025, diz professor da FGV

Em 04 de Maio de 2017

A Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) tem sido encarada com otimismo por setores da indústria, podendo vir a se tornar um importante elemento econômico nas próximas décadas. A estimativa de impacto econômico global vinculado à IoT corresponde a mais de US$ 11 trilhões até 2025. Algumas estimativas apontam cerca de 100 bilhões de dispositivos inteligentes conectados até 2020.

"A IoT poderá trazer inúmeros benefícios aos consumidores. Dispositivos de saúde interconectados permitirão monitoramento mais constante e eficiente e interação mais eficaz entre paciente e médico. Sistemas de automação residencial permitirão que um consumidor, antes mesmo de chegar em casa, possa enviar mensagem para que os próprios dispositivos realizem ações para abrir os portões, desligar alarmes, preparar o banho quente, colocar música ambiente e alterar a temperatura da casa", diz o professor e pesquisador Eduardo Magrani, do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getulio Vargas - FGV - Direito.

O especialista afirma que o poder público demonstra já estar atento aos benefícios da IoT, entendendo que esta surge como importante ferramenta voltada aos desafios da gestão pública prometendo, a partir do uso de tecnologias integradas e do processamento massivo de dados, soluções mais eficazes para problemas como poluição, congestionamentos, criminalidade, eficiência produtiva, entre outros. Já existem exemplos de aplicações de IoT pelo país, e estas experiências tendem a aumentar. No setor privado, por sua vez, o entusiasmo com o potencial econômico da IoT vem dando margem a um forte investimento nessa área, voltado para soluções de escala macro como cidades inteligentes, rastreamento de carga, agricultura de precisão e gerenciamento de energia e ativos.

"Um exemplo desse tipo de investimento é o realizado pela empresa IBM, que não só empregou US$ 3 bilhões em seu negócio de IoT, como também fez uma parceria com a AT&T para fornecer soluções IoT industriais em uma série de questões, desde a eficiência energética até serviços de saúde. Essas novas frentes de investimento em IoT decorrem das perspectivas de lucro positivo do setor. Somente a título de exemplo, cabe ressaltar a pesquisa recente realizada pela Cisco que estima que a Internet das Coisas pode adicionar 352 bilhões de dólares à economia brasileira até o final de 2022. Por conta de previsões como essa, diversas empresas estão investindo mais em tecnologias IoT, desenvolvendo iniciativas concretas em diversas áreas", destaca Eduardo Magrani.
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O professor da FGV, porém, ressalta que não necessariamente a IoT torna a vida das pessoas mais fácil. Segundo ele, os custos para conectar um dispositivo são altos e os benefícios talvez sejam baixos demais para compensar o aumento de valor no produto. "Muitas vezes, uma solução de baixo custo como uma lista de compras, em substituição ao inovador EggMinder, acabaria sendo mais conveniente na análise custo-benefício, substituindo um dispositivo caro, com configurações complexas e baterias que precisam ser recarregadas constantemente. Isto não parece tão inteligente", exemplifica Magrani.

Ele alerta também que a quantidade de lixo oriunda do descarte de objetos e dispositivos obsoletos, o chamado “e-waste”, está aumentando no mundo inteiro, pois a conectividade dos aparelhos tende a deixá-los ultrapassados mais rapidamente do que produtos não inteligentes, sendo considerado um problema grave já em algumas cidades.

"É importante termos em mente também que transformar um objeto analógico em inteligente, além de encarecer o produto e deixá-lo sujeito a falhas que não teria a priori, pode gerar riscos também em relação à segurança e privacidade. Por isso é importante pensarmos, sob a perspectiva do cidadão como consumidor e do Estado como incentivador de criações intelectuais, que tipo de tecnologias e objetos inteligentes devemos incentivar", observa o professor da FGV.

sábado, 25 de março de 2017

A Internet das Coisas vai transformar os serviços de campo

Wagner Tadeu * 
Publicada em 24 de março de 2017 às 08h39 no site CIO.

Juntos, a Internet das Coisas (IoT) e o Big Data estão remodelando a maneira como fazemos compras, interagimos com os dispositivos e trabalhamos. Não consegue encontrar suas chaves? Isso não é mais um problema. Acabaram as toalhas de papel? Basta gritar com Alexa, e elas aparecem em sua porta.
Mas o que exatamente "Internet das Coisas" significa? O Wikipedia define IoT como a interligação de dispositivos físicos, veículos, edifícios e outros objetos eletrônicos que contêm sensores, software ou acionadores, que lhes permitam trocar dados por redes sem fio.Os dispositivos inteligentes mais notáveis e populares incluem o Apple Watch, o Termostato Nest Smart e o Echo, da Amazon.
De acordo com o Gartner 6,4 bilhões de "coisas" conectadas estiveram em uso em todo o mundo em 2016 - um aumento de 30% em relação a 2015 - e chegarão a 20,8 bilhões até 2020. 
Os dados sobre a IoT no Brasil também impressionam. De acordo com estudo da consultoria Tendências, estima-se que a IoT gere um crescimento de produtividade de cerca de 2% ao longo da próxima década, podendo adicionar cerca de R$ 122 bilhões ao PIB brasileiro até 2025. Serão criados entre 1,9 milhão e 2,6 milhões de novos postos de trabalho diretos, indiretos ou emprego efeito/renda até 2025. 
Diante desse cenário, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) já trabalha na elaboração de um Plano Nacional para a Internet das Coisas (IoT). A iniciativa prevê regulamentações, políticas públicas e o posicionamento do Brasil como uma referência mundial no segmento.
A IoT está impactando fortemente os setores industriais e de consumo. No setor industrial, a IoT é aplicada frequentemente com o termo “Indústria 4.0” ou IIOT, referindo-se aos principais estágios transformacionais da economia industrial. Exemplos de IIoT variam de monitoramento de sistemas de gerenciamento de edifícios e redes de energia, até o rastreamento de produtos manufaturados à medida que são enviados.
Já no setor de consumo, o CIoT (The Consumer Internet of Things) consiste em tecnologias que visam o mercado doméstico e aparelhos eletrônicos. Segundo pesquisa do IDC, mais de oito milhões de lares norte-americanos já utilizam algum tipo de automação e controle residencial. Já uma pesquisa realizada pela consultoria GfK, revela que 57% dos brasileiros consideram que a automação residencial terá impacto em suas vidas nos próximos cinco anos.
Essa visão interconectada do mundo possibilitada pela IoT proporcionará uma riqueza de oportunidades para as organizações de serviços. Por isso, para todos aqueles do setor de serviço em campo dispostos a abraçar a nova tecnologia, a IoT também chega para transformar o papel dos técnicos, melhorar a eficiência do serviço e reforçar a segurança tecnológica. Aqui estão três maneiras de como a IoT e os dispositivos inteligentes estão transformando o serviço em campo:
1 - Aumentando a eficiência na solução do problemaExecutar os trabalhos de forma eficiente e rápida é fundamental para conquistar rentabilidade no serviço de campo. Mas, muitas vezes, a pessoa que despacha a equipe, ou mesmo os técnicos de campo, não consegue obter todos os detalhes necessários antes de uma visita técnica, de forma a solucionar o problema de uma vez por todas. Qual o resultado disso? Eles retornam ao mesmo local mais de uma vez.
A Internet das Coisas está eliminando completamente a necessidade de revisitas ao melhorar drasticamente a eficiência na solução do problema. Como? Incorporando dispositivos inteligentes no campo, registrando o desempenho em escala e processando esses dados para descobrir dados analíticos, as organizações mais experientes estão embarcando em uma era mais inteligente do gerenciamento do serviço em campo. Equipamentos de campo agora podem enviar sinais de serviço imediatamente e registrar dados de desempenho em tempo real. Isso significa que, em breve, a necessidade de realizar chamadas de serviço desaparecerá completamente. Em seu lugar, as máquinas informarão diretamente os técnicos sobre qualquer ocorrência, mesmo que o cliente ainda não tenha se inteirado do problema.
Sua equipe de gerenciamento de serviços de campo está pronta para a Internet Industrial?
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2 - Oportunidades crescentes para a manutenção preditivaÉ claro que diagnosticar e resolver problemas antes que eles aconteçam é fundamental para economizar tempo e dinheiro em chamados de serviço. E à medida que mais equipamentos de clientes forem incorporados aos sensores, as oportunidades de manutenção preditiva também aumentarão.
Mas há uma distinção importante a ser feita entre manutenção preventiva e preditiva. Manutenção preventiva significa executar tarefas de serviço em intervalos regulares para garantir que não ocorram grandes avarias. Por outro lado, a manutenção preditiva utiliza insights baseados em dados para entender melhor o equipamento e prever exatamente quando peças específicas podem falhar ou o equipamento deve ser substituído. Ao usar sensores de IoT e dados, a manutenção preditiva pode revolucionar completamente o trabalho de uma equipe em campo fornecendo relatórios mais precisos de desempenho de peças, ciclos de vida de equipamentos, entre outras possibilidades.
3 - Obtendo técnicos focados na satisfação do clienteO aspecto final e mais importante que a IoT pode oferecer é ajudar os técnicos a concentrarem-se em melhorar a satisfação do cliente através de novos dados. Apesar de muitos ainda utilizarem métricas como benchmarks para medir a satisfação e lealdade dos clientes (NPS - Net Promoter Score), esses indicadores-chave de desempenho do velho mundo (KPIs) contêm uma falha importante: são alimentados por pesquisas e, infelizmente, cada vez menos clientes respondem a pesquisas todos os anos.
Com o cliente opt-in, novos fluxos de dados podem fornecer insights detalhados sem a necessidade do cliente responder a qualquer pesquisa. Ao abrir um fluxo de dados entre os dispositivos dos clientes e um IoT Complex Event Processor, as empresas de serviços em campo podem analisar produtos conectados, dispositivos móveis, acessos aos sites, postagens em mídias sociais e mensagens de texto para celular. Por meio de algoritmos de inteligência artificial, o software pode comprimir dados de diferentes fontes para determinar a satisfação do cliente com base em múltiplos comportamentos digitais. Ao entregar esse conhecimento aos técnicos antes do serviço, eles podem vir preparados para satisfazer os clientes com base em dados específicos. Uma estratégia completa de IoT possibilita decisões melhores e mais rápidas ao longo do ciclo de vida da prestação de serviços.
Parece ficção científica? Não é. É realidade não muito distante.

(*) Wagner Tadeu é Gerente Geral da ClickSoftware para América Latina
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