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segunda-feira, 6 de março de 2017

Você sabe o que é Edge Computing, e por que o modelo é tão importante?

Paul Krill, InfoWorld/EUA

Publicada em 06 de março de 2017 às 08h04 em site CIO


A onipresença da computação em nuvem pode não ser tão longa se o capitalista de risco Peter Levine estiver certo. Na opinião do parceiro de Andreessen Horowitz, à medida que mais capacidade de computação se move para os chamados dispositivos de "borda", incluindo aí qualquer coisa conectada, desde carros sem motorista e drones até os dispositivos de Internet das Coisas, a nuvem começará a evaporar lentamente, em um fenômeno que os especialistas batizaram de Edge Computing _ e que a Cisco tem chamado de Fog Computing.  
"Uma grande parte da computação que hoje é feita hoje na nuvem vai voltar para as extremidades da rede",disse Levine durante o Wall Street Journal CIO Network, na última semana.  
Os carros autônomos, equipados com GPUs ou CPUs de alto desempenho, são efetivamente "data center sobre rodas", e um excelente exemplo de dispositivo de borda com capacidade de computação auto-suficientes, comentou o investidor.  Sem esse poder local, se dependessem 100% da nuvem, questões como latência, disponibilidade e qualidade da infraestrutura de transmissão de dados do carro seriam um grande problema. 
De acordo com o World Economic Forum, os EUA estão em 35o lugar no mundo em largura de banda por usuário, o que é um gargalo para quem precisa transmitir um grande volume de dados. Com a IoT esse problema só vai aumentar.  Em situações onde o tempo é crítico, atrasos causados ​​por congestionamento de largura de banda ou dados roteados de forma ineficiente podem ser sinônimo de fracasso.
A nuvem também pode ser um obstáculo para o desempenho de muitos cenários de Machine Learning, que dependem de computação rápida para fornecer decisões mais rápidas.
"Dada a latência da rede e a quantidade de informação, não é aconselhável que essa informação volte para a nuvem central para ser processada," diz Levine. Ele argumenta que a extremidade da rede [onde são executadas as aplicações] será forçada a se tornar mais sofisticada. E acrescenta: "Esta mudança vai transformar a nuvem como a conhecemos." 
Levine considera a Edge Computing menos uma novidade do que talvez o próximo ciclo de computação, quando a nuvem tende desaparecer. Décadas atrás, a maior parte da computação estava centralizada em mainframes, com bancos e a maioria das outras grandes empresas contando com gabinetes refrigerados para gerenciar suas operações comerciais. Muitos mainframes foram desativados para dar espaço à era cliente-servidor, descentralizada.  Pois bem, a nuvem é essencialmente o novo mainframe, com o data center  hospedado em um fornecedor. Se o fluxo e refluxo natural da computação se mantiver, a Internet das Coisas acelerará a próxima etapa da computação distribuída. O que significa que a nuvem "deve acabar em um futuro não muito distante".
Um cenário pode ser assustador para os milhares de vendedores de serviços em nuvem. Durante a última década, Amazon Web Services, Google, Microsoft, Salesforce.com e outros têm ofertado aplicações, infraestrutura, armazenamento e praticamente todos os tipos concebíveis de tarefas de computação ​​como um serviço. Mas o trabalho de um capitalista de risco é ter uma visão mais ampla e mais longa para que possa ver quais inovações virão a seguir. O Levine está dizendo é que os serviços disruptivos de nuvem de hoje sofrerão sua própria disrupção nos próximos cinco a 10 anos.
Diana McKenzie, CIO do provedor da empresa de SaaS Workday, não acredita que a nuvem desaparecerá por completo. Na sua opinião. os dois mundos - o da Cloud e o da Fog ou Edge Computing - vão co-existir. Por exemplo, as empresas vão querer agregar dados coletados de dispositivos de borda na nuvem para posterior análise e geração de insights de negócios.
"O desafio para nós como CIOs é ter certeza de que estamos pensando sobre isso mais como algo contínuo, fluido, do que como uma ruptura. O próximo desafio  será como arquitetar sua solução para usar o melhor dos dois mundo", afirma ela.
No curto prazo, Levine concorda com MacKenzie. A nuvem, segundo ele, será onde a informação ficará armazenada por longos períodos de tempo, e onde os algoritmos de aprendizado de máquina acessarão vastas coleções de dados para análise e treinamento.  Mas até isso poderá mudar no futuro. 
Afinal de contas, no mundo da IoT, quanto mais a análise puder ser realizada no ponto onde (ou muito perto de onde) os dados são coletados, melhor. Muitas vezes, é aqui que a ação baseada nos insights fornecidos pelos dados será mais necessária.
edegcomputing
Outras tendências
O debate sobre Edge Computing foi  quente, mas não foi o único. Levine e os demais participantes do painel - Rich Wong, General Parter da Accel e Steve Herrod, diretor da  Catalyst -  abordaram outras tendências emergentes.

- Do Big Data ao Machine Learning: Na visão de Levine, o Big Data 1.0 se concentrou em coletar muita informação, mas a próxima onda envolve prever o que vai acontecer no futuro. "O Aprendizado de Máquinas vai desbloquear essas vastas lagoas de informações que temos ... que podem nos ajudar a prever o futuro de maneira melhor", disse o investidor. 
Na opinião de Wong, empresas já podem usar Machine Learning para automatizar funções de serviços de TI, como resets de senha para os clientes. Confiar essas operações corporativas a algoritmos de máquinas pode render de 30% a 100% de economia de custos, disseram os VCs.
Como investidor, Wong manifestou interesse em incentivar startups a implantar uma estratégia "land and expand" (ou seja, aterriza primeiro e logo ganha mercado).
- Proof-of-concepts-as-a-service: Tornou-se moda para os CIOs se imaginarem como provedores de "IT-as-a-service", essencialmente como brokers de recursos digitais, incluindo Cloud, Mobile, Analytics e IoT. Neste modelo, faz sentido para o CIO reconhecer que provas de conceitos são uma valiosa maneira de avaliar novas tecnologias, disse Herrod. Ele sugeriu que startups ofereçam provas de conceitos como um serviço para ajudar.
- Necessidade de analistas de dados: Levine diz que se os dados são o ingrediente mais importante para desbloquear o valor do negócio, então os cientistas e analistas capazes de derivar insights a partir dos dados coletados e transformá-lo em informações acionáveis ​​serão os mais requisitados. Mas muitos CIOs seguem tendo muita dificuldade em contratá-los. São as posições mais difíceis de preencher. 
Herrod discordou. Na sua opinião, as contratações mais difíceis são os líderes do DevOps porque há pouco consenso sobre o que define o DevOps. 
- See more at: http://cio.com.br/tecnologia/2017/03/06/voce-sabe-o-que-e-edge-computing-e-por-que-o-modelo-e-tao-importante/#sthash.sKLUPxyS.dpuf

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Portal ERP - Mercado mundial de serviços de TI crescerá 4,2% em 2017

Publicado: 29 Janeiro 2017

Com relação aos gastos gerais com TI, pesquisa do Gartner Group aponta que taxa de crescimento será inferior às projeções anteriores, que eram de 3%.

Eles devem totalizar US$ 3,5 trilhões em 2017, um aumento de 2,7% em comparação a 2016.

O Gartner Group revelou na última semana que os gastos mundiais com TI devem totalizar US$ 3,5 trilhões em 2017, um aumento de 2,7% em comparação a 2016. Entretanto, essa taxa de crescimento é inferior às projeções anteriores, que eram de 3%.
“2017 estava prestes a ser um ano de recuperação em gastos com TI. Algumas tendências importantes convergiram, inclusive Cloud, blockchain, negócios digitais e inteligência artificial. Normalmente, isso teria impulsionado os gastos com TI muito além do crescimento de 2,7%. No entanto, parte da incerteza política nos mercados globais promoveu uma estratégia de esperar para ver o que acontece, fazendo com que muitas empresas evitassem investimentos em TI”, explica John-David Lovelock, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner.
A Previsão de Despesas Mundiais de TI do Gartner é o mais importante indicador das principais tendências tecnológicas nos mercados de hardware, software, serviços de TI e telecomunicações. 
Por mais de uma década, executivos globais de TI e de negócios têm usado esses relatórios trimestrais altamente antecipados para reconhecer oportunidades e desafios de mercado e basear suas decisões de negócios críticas em metodologias comprovadas.
Já o mercado mundial de serviços de TI crescerá 4,2% em 2017. Os investimentos dos compradores em negócios digitais, automação inteligente, e otimização e inovação de serviços continuam a impulsionar o crescimento no mercado, mas o cuidado na hora de comprar, alimentado por grandes desafios econômicos, continua a ser um contrapeso para um desenvolvimento mais rápido.
“A variação de crescimento das despesas será muito maior em 2017 do que nos últimos anos. Normalmente, o ambiente econômico provoca algum nível de divisão, no entanto, em 2017, isso é agravado pelo aumento dos níveis de incerteza”, afirma Lovelock. “O resultado dessa incerteza é uma divisão entre indivíduos e corporações que gastarão mais devido às oportunidades que surgem e aquelas que retrairão ou suspenderão os gastos com TI".
Por exemplo, a criação agressiva de plataformas de computação em Nuvem por empresas como Microsoft, Google e Amazon é um item que está impulsionando a previsão feita para o mercado de servidores globais de atingir 5,6% de crescimento em 2017.
Isso foi revisto em relação à previsão de crescimento de 3% no último trimestre, sendo um aumento suficiente para superar o esperado declínio de 3% em armazenamento externo controlado pela base e permitir que o segmento de sistemas de Data Center cresça 2,6% em 2017.
A metodologia de previsão de despesas de TI do Gartner depende fortemente da análise rigorosa das vendas de milhares de fornecedores em toda a gama de produtos e serviços de TI.
O Gartner utiliza técnicas de pesquisa primária, complementadas por fontes de pesquisa secundárias, para construir uma base de dados abrangente de informações de tamanho de mercado para basear sua previsão.
Fonte: Redação

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Portal ERP - Oracle anuncia programa de expansão de startups

Publicado: 24 Janeiro 2017

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Companhia dará apoio às startups em sete cidades pelo mundo, incluíndo São Paulo.

Com o Programa Oracle Startup Cloud Acelerator, a empresa pretende impulsionar a inovação e novas soluções na nuvem.

Oracle anunciou nesta terça-feira (24/01) a ampliação do programa Oracle Startup Cloud Accelerator, que tem por objetivo o de impulsionar a inovação e novas soluções na nuvem ao redor do mundo.
A proposta da empresa é levar o programa a sete novas cidades, como: Bristol (Inglaterra), Deli e Mumbai (Índia), Paris (França), São Paulo (São Paulo), Cingapura e Tel Aviv (Israel).
O programa foi lançado pela companhia, na Índia, em abril de 2016 e foi criado por membros da equipe de pesquisa e desenvolvimento da Oracle.
O Oracle Startup Cloud Accelerator oferece seis meses de orientação de especialistas técnicos e de negócios, tecnologias avançadas, um espaço de coworking, acesso a clientes, parceiros e investidores, além de créditos livres para as soluções de Oracle Cloud. A ação também oferece uma rede global em expansão composta por outras startups. 
Com base nas próprias atividades iniciais de um novo negócio, a Oracle acredita que apoiar o empreendedorismo e a criatividade entre empresas emergentes é fundamental para a promoção da inovação tecnológica no mundo. 
O programa é aberto a startups de tecnologia ou baseadas em tecnologia em fase inicial. As empresas interessadas poderão se candidatar ao decorrer de 2017 de acordo com o cronograma de cada uma das novas cidades. 
“Depois do sucesso do lançamento desse programa em Bangalore, na Índia, estamos empenhados em desenvolver um ecossistema de apoio às startups em todo o mundo”, afirma Thomas Kurian, presidente da área de Desenvolvimento de Produtos da Oracle. 
“A nuvem está abrindo espaço para inovações incríveis em todos os aspectos dos negócios e em todos os setores. Queremos apoiar essa nova revolução tecnológica impulsionada pela nuvem”, diz. 
Fonte: Redação

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Canaltech - Google Cloud terá serviço para autenticação na nuvem

Por Redação | em 11.01.2017 às 17h26 


O Google anunciou nesta quarta-feira (11) o lançamento de um novo serviço para gerenciamento de chaves de autenticação em nuvem, apelidado de Google Cloud Key Management Service (Cloud KMS). Focado em indústrias altamente regulamentadas, como o setor bancário e ou de saúde, o serviço permitirá a criação, uso e destruição de chaves de criptografia para serviços na nuvem. Tradicionalmente, esse tipo de chave é guardado on premise por empresas, mas a migração cada vez mais frequente de workloads corporativos para a cloud tem motivado mais organizações a migrarem também suas chaves de criptografia para outros ambientes. O serviço substituirá uma antiga opção simplificada da KMS, que proporcionava a apenas a criação de chaves de criptografia na nuvem do Google. De acordo com Maya Kaczorowski, gerente de produtos do Google Cloud, o serviço tem potencial de armazenar "centenas de milhões" de chaves e será cobrado por chave (US$ 0,06 por chave ativa por mês) e por uso (US$ 0,03 por chave por 10 mil operações). Com o serviço, a empresa complementa seu portfólio de nuvem para reforçar a competição pelo setor. Opções semelhantes já eram oferecidas há algum tempo pelas concorrentes Amazon Web Service, com o AWS Key Management Service, e Microsoft Azure, com o Azure Key Vault. O serviço será disponibilizado em fase Beta para algumas regiões – que, por enquanto, não incluem o Brasil. 

Via: TechCrunch


Matéria completa:
https://corporate.canaltech.com.br/noticia/cloud-computing/google-cloud-tera-servico-para-autenticacao-na-nuvem-87150/
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Computerworld - O fim da computação nuvem está próximo, prevê especialista

Será este o futuro? Alayon.

27 de Dezembro de 2016 - 17h33

Para Peter Levine, sócio do fundo de capital de risco Andreessen Horowitz, a nuvem será substituída, em breve, pela computação de borda
Eis uma previsão incomum nos dias atuais, mas feita de forma categórica: A computação em nuvem, tal como a conhecemos hoje, será obsoleta dentro de poucos anos. A conjectura é de ninguém menos que Peter Levine, sócio do fundo de capital de risco Andreessen Horowitz, que investe em empresas de tecnologia como o Groupon, Lyft, BuzzFeed, Skype, entre outras.
Ele acredita que o maior poder computacional dos dispositivos inteligentes da Internet das coisas, combinado com tecnologias de aprendizagem de máquina cada vez mais precisas, substituirão em grande parte as infraestruturas de nuvem pública (IaaS, na sigla em inglês).
"A nuvem hoje é baseada em um modelo muito centralizado de computação”, disse Levine. "Informações são enviadas para a nuvem, onde são armazenadas e processadas. Muitas aplicações vivem na nuvem e os data centers estão sendo migrados para isso", acrescentou.
O executivo da Andreessen Horowitz diz que já estamos começando a ver, no entanto, dispositivos de Internet das coisas substituindo algumas aplicações de computação em nuvem, tais como máquinas, autômatos, robôs, eletrodomésticos e carros inteligentes. "Cada um desses dispositivos coleta de dados em tempo real. [Dada] a latência da rede e a quantidade de informação, em muitos desses sistemas, não é o ideal que essa informação volte para a nuvem central para ser processada," diz Levine. Ele argumenta que a borda da rede [sistemas que ficam nas extremidades da rede e executam as aplicações] será forçada a se tornar mais sofisticada. E acrescenta: "Esta mudança vai transformar a nuvem como a conhecemos."
Levine cita o exemplo do carro autônomo. "Ele precisa ser capaz de identificar um sinal de pare ou um pedestre e agir, instantaneamente, com base nessas informações. Não posso esperar por uma conexão de rede para acessar a nuvem para que ela diga o que fazer."
Este novo mundo não eliminará a necessidade de uma nuvem centralizada, diz, contudo, Levine. A nuvem, segundo ele, ainda será onde a informação vai ser descarregada e armazenada por longos períodos de tempo, e onde algoritmos de aprendizado de máquina acessarão vastas coleções de dados para análise das mesmas.

udo isso é um momento "de volta para o futuro", observa Levine. Ele recorre à própria evolução da computação para sustentar sua tese. "A computação começou com um modelo centralizado, focado no mainframe. Depois veio o mundo distribuído cliente-servidor. A nuvem tem direcionado a computação de volta para uma plataforma centralizada. Essa guinada para a inteligência de borda mais uma vez vai estremecer o mundo da computação, levando-o de volta aos sistemas distribuídos."A ideia de dar mais poder à borda de rede não é original. A Cisco, por exemplo, cunhou o termo fog computing (computação em névoa), que é a ideia de analisar e agir, em tempo real, sobre dados sensíveis na borda da rede.


*Reportagem de Brandon Butler, editor sênior da Networkworld USA.