Por Computerworld em 05/02/2018
O Itaú Unibanco inicia neste ano o uso de aplicação de blockchain voltada para o controle de margens. Denominada Blockchain Collateral, a iniciativa busca proporcionar mais agilidade, transparência e rastreabilidade no processo de solicitação e aporte de garantias de derivativos de balcão.
Nas chamadas de margem - processos em que o blockchain será testado -, os bancos negociam receber garantias, mitigando riscos de crédito para proteção contra variações desfavoráveis do mercado. O valor a ser aportado é recalculado e confirmado pelas partes periodicamente.
Com blockchain, bancos querem estabelecer um protocolo que trará ganhos de eficiência aos participantes e transparência no processo de auditoria. Com a solução, os participantes da rede podem fazer chamadas de margem entre si de forma padronizada, segura e descentralizada, utilizando a plataforma Corda do consórcio internacional R3. Blockchain: Veja com a SONDA algumas aplicabilidades dessa tecnologia Patrocinado
O Itaú Unibanco é membro do R3, que, desde abril de 2016, reúne instituições financeiras do mundo todo para o estudo de aplicabilidade da tecnologia blockchain. O desenvolvimento dessa solução foi feito pelo banco e sua coligada Itaú BBA International, tendo sido convidados para participar do projeto no mercado brasileiro os parceiros com os quais o Itaú Unibanco possui contrato de chamada de margem.
Cristiano Cagne, diretor de Operações do Itaú Unibanco, comenta que a empresa está certa de que esta inovação trará ganhos reais de eficiência para o setor como um todo. "Estamos ansiosos para expandir os benefícios que a tecnologia blockchain oferece, este é um início promissor", destaca.
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