terça-feira, 9 de julho de 2019

Linux ultrapassa Windows Server no Microsoft Azure


Foto: Shutterstock

Quando a Microsoft anunciou o lançamento de distribuições Linux em seu serviço de nuvem, poucas pessoas levaram o assunto a sério. Afinal, em 2012 o CEO da companhia era Steve Ballmer, que chegou a afirmar que considerava o Linux "um câncer".
Mas o investimento da empresa de Redmond deu certo. Isso porque, de acordo com informações do site especializado ZDNet, recentemente um desenvolvedor da Microsoft, chamado Sasha Levin, revelou que o uso do Linux ultrapassou o Windows Server no Azure.
O processo de crescimento do pinguim na plataforma da Microsoft se deu aos poucos, conforme aponta o próprio ZD Net. Em 2015, Mark Russinovich, CTO do Azure, afirmou que 25% das instâncias rodavam Linux. Em seguida, em 2017, a Microsoft anunciou que o Linux já era responsável pela participação de 40% nas máquinas virtuais. No ano seguinte, o número subiu para a metade, e agora Levin afirmou que o uso do Linux já é maior que o Windows no serviço de nuvem.
Segundo Scott Guthrie, vice-presidente-executivo de nuvem e grupo corporativo da companhia, os usuários estão migrando para sistemas operacionais de código aberto há cerca de uma década. "Tudo começou há mais de 10 anos, quando criamos o ASP.NET de código aberto. Reconhecemos que o código aberto é algo de que todo desenvolvedor pode se beneficiar. Não é legal, é essencial. Não é apenas código, é comunidade."
Sem contar o Sphere OS, da própria Microsoft, atualmente há oito distribuições Linux disponíveis no Azure: Red Hat, SUSE, openSUSE, Ubuntu, CentOS, Debian, CoreOS e Oracle Linux.

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