quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Com staff on demand, Impulso mira rede de 20 mil profissionais de TI

Por Guilherme Borinei em 19/02/2019 no site Computerworld

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Impulso Work


Tinder das relações de trabalho. É dessa forma que o empreendedor Rafael Lima define a Impulso, empresa na qual atua como CEO.
A Impulso - que nasceu a partir de uma divisão da empresa de software HE:labs - funciona como uma espécie de ecossistema que reúne profissionais de TI prontos para serem alocados em projetos. Mas Lima ressalta que, diferentemente do modelo de outsourcing de TI tradicional, que segue a linha de body shop de TI, a Impulso garante um squad de sete pessoas totalmente focadas nos projetos e com um acompanhamento muito próximo. "Na prática, eles (empresas de outsourcing) largam o profissional no cliente e faturam todo mês. Isso incomoda o cliente. O nível de suporte e atenção que damos é infinitamente maior", garantiu Lima.
Segundo o executivo, atualmente a Impulso conta com uma rede de 6,5 mil profissionais cadastrados e a meta é chegar a 20 mil daqui a seis meses. Essas pessoas são contratadas no modelo PJ, com a Impulso funcionando como agenciamento. É o chamado modelo staff on demand, em que há um "matching" entre os requisitos que o cliente demanda e as capacidades dos profissionais.
Lima explica que, assim que o projeto chega para a Impulso, a companhia divulga as competências na sua plataforma para que os profissionais possam se candidatar ao trabalho. Feito isso, é realizada uma seleção para definição da equipe. Os projetos geralmente são de longo prazo, durando próximo de um ano. "Na Impulso, o profissional escolhe com o que ele quer trabalhar", destacou.
"O futuro é as pessoas cada vez mais autônomas. O mercado corporativo não é saudável e as pessoas morrem trabalhando. Isso não faz nenhum sentido, por isso acreditamos que as pessoas e empresas merecem uma relação de trabalho alinhadas com propósitos individuais."
Para garantir esse diferencial no bem-estar, a Impulso, além de garantir uma remuneração compatível, aposta em uma parceria com a Multiplus, em que o profissional recebe 25% do salário em bônus no programa de fidelidade. "É um benefício que nenhum outro RH tem." "Nesse modelo, o profissional consegue ter autonomia, liberdade de agenda e financeira", garantiu Lima.
Do outro lado do balcão, Lima garante que as empresas podem esperar profissionais capacitados para projetos de alta complexidade. "Nem sempre as empresas são de tecnologia, então o próprio RH não tem experiência para buscar nessa área. Em outros casos, a empresa não tem condições de contratar muita gente e querem nosso know how. Nosso timing é de duas semanas para montar o time", comentou Lima, que destaca clientes como Sony Music, Alelo, ESPN, Bio Ritmo, Somos Educação, Citrix, Lojas Americanas, M4U/Cielo, Creditas e Descomplica.
Quanto a valores, Lima afirma que, para o profissional, o valor/hora é acordado antes do início do projeto, de acordo com o orçamento do cliente. "Se o cliente tem um budget de R$ 150 mil, por exemplo, entramos com um team building para definir o profissional que ele precisa e seleciono as melhores opções. Em uma empresa tradicional, você acaba empurrando o funcionário para o projeto. No nosso modelo, oferecemos o projeto para o time e eles escolhem."
Segundo o executivo, o preço para os clientes é de R$ 22 mil por mês, que, dividido por 160 horas mensais (40 horas semanais por profissional), o custo é de R$ 137,50 por hora para os clientes.

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