Mostrando postagens com marcador Mainframe. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mainframe. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Mainframe resiste à era digital e atrai profissionais com menos de 30 anos no Brasil




Mesmo que muitas organizações continuem a adotar tecnologias multicloud como parte de suas profundas transformações, o Mainframe continua sendo um relevante e crescente hub do data center para muitas delas ,revela a 12ª Pesquisa Anual de Mainframe, feita pela BMC, com a participação de mais de 1000 executivos e profissionais técnicos.
O levantamento ressalta que as organizações estão comprometidas com o mainframe, pois os respondentes estão modernizando suas operações e tecnologias, têm uma atitude mais positiva em relação à plataforma e estão mudando sua força de trabalho para garantir que tenham a equipe e as habilidades adequadas.

“Os resultados da pesquisa fornecem um bom indicador sobre a futura integridade e viabilidade do Mainframe", afirma Bill Miller, presidente de ZSolutions na BMC. “Fica evidente que o Mainframe é uma plataforma de TI crítica que representa a espinha dorsal dos negócios digitais. À medida que as empresas efetuam mudanças para tornar-se digitais, a BMC ajuda os clientes a enfrentar seus desafios, prioridades e iniciativas de crescimento para liberar o poder e valor do Mainframe", completa.

Noventa e um por cento dos respondentes globais preveem que as cargas de trabalho do Mainframe continuarão a crescer, sendo que no Brasil o número chega a 96%. Esse dado deixa claro que os profissionais consideram o Mainframe como uma plataforma viável a longo prazo. Além disso, 51% dos respondentes globais afirmam que mais da metade de seus dados estão no Mainframe. No Brasil, 43% dos entrevistados afirmam o mesmo.

Embora muitas prioridades tenham permanecido inalteradas desde a pesquisa do ano passado, equipe e habilidades avançaram como uma prioridade-chave à medida que os respondentes modernizam seus ambientes de Mainframe. Este ano, 44% dos entrevistados globais indicaram que equipe e habilidades são desafios-chave por conta de mudanças na força de trabalho e 36% dos respondentes globais indicaram que esta será uma prioridade no próximo ano.

No Brasil, a porcentagem foi de 32%. Para os respondentes brasileiros, as quatro maiores prioridades são: redução de custo/otimização (58%); modernização das aplicações (55%); disponibilidade das aplicações (36%); melhoria da automação/análise operacional (35%). Cinco mitos sobre a plataforma, relativos a operações, atitudes e força de trabalho são expostos na pesquisa deste ano:

As organizações otimizaram completamente seus Mainframes para máxima disponibilidade;

O Mainframe está em modo de manutenção e ninguém o está modernizando;

Executivos estão planejando substituir seus Mainframes por outras tecnologias;

Profissionais de TI mais jovens estão pessimistas em relação a carreiras na área de Mainframe;

Somente pessoas mais velhas trabalham no Mainframe atualmente.

As atitudes em relação ao Mainframe também continuam evoluindo. Contrariando a percepção de que os executivos desejam substituir os Mainframes, muitos reconhecem  como uma plataforma de TI central crítica. Nos resultados deste ano, 47% dos executivos globais indicaram que irão crescer e atrair novas cargas de trabalho.

A pesquisa derruba diversos mitos sobre a força de trabalho do Mainframe, incluindo a percepção de que profissionais de Mainframe são mais velhos e que profissionais de TI mais jovens estão pessimistas em relação ao futuro da área:

Cinquenta e três por cento dos respondentes globais têm menos de 50 anos e muitos deles têm uma visão positiva do Mainframe. No Brasil, os profissionais de Mainframe abaixo de 50 anos chegam a surpreendentes 82%;

Dentre os que possuem menos de 30 anos, a porcentagem global é de apenas 7%, contra 25% no Brasil. Este dado demonstra que a geração Y brasileira está muito entusiasmada com o futuro do Mainframe.

Sessenta e nove por cento dos respondentes globais do grupo de meio de carreira (idades entre 30 e 49 anos com um a dez anos de experiência), observam crescimento nas cargas de trabalho de seus Mainframes e consideram que a plataforma tem uma posição forte de crescimento no setor, de forma geral. Para ler o relatório completo da pesquisa de Mainframe de 2017 da BMC, acesse http://www.bmc.com/Mainframesurvey

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Vale desliga mainframe e prevê economia de R$ 30 milhões

Por Computerworld em 29/01/2018



A Vale desliga este mês seu mainframe após 35 anos de uso e a estimativa da empresa é de que a economia chegue a aproximadamente R$ 30 milhões nos próximos cinco anos. Enquanto o custo do mainframe é de R$ 6 milhões por ano, o das plataformas que o substituirão é de apenas R$ 50 mil.

O projeto de desligamento tem custo total de R$ 2 milhões, que, segundo cálculos da Vale, será recuperado já no próximo ano.

A mudança faz parte do projeto de transformação digital da mineradora, iniciado em 2016, que visa economizar mais de US$ 100 milhões em dois anos, ou seja, até o final deste ano. A empresa está utilizando tecnologias como internet das coisas, analytics, machine learning, inteligência artificial e aplicativos móveis, para promover a integração entre as áreas de negócio pelo mundo, reduzir custos, simplificar processos, aumentar a produtividade e a eficiência operacional, e alcançar os melhores índices de saúde e segurança.

Anderson Biss, gerente Global de Aplicações, explica que a Vale está aproveitando o rápido avanço da tecnologia e seu barateamento, que vem ocorrendo nos últimos anos para modernizar a infraestrutura de TI, criar uma interface mais amigável para os clientes e ainda reduzir custos.

Migração

O projeto para aposentar o mainframe começou no final de 2016, quando duas aplicações importantes - o sistema de gerenciamento de minas e o de gestão das informações dos empregados - foram migradas para novas plataformas. Restaram no mainframe três aplicações que precisariam ser reescritas e várias que teriam de ser arquivadas - por uma questão legal alguns dados têm de ser mantidos por determinado período de tempo - ou desligadas.

O mainframe contava com cerca de 2 bilhões de registros, armazenados em mil tabelas e 20 mil arquivos - os dados ocupavam 1 terabyte. Após a migração, que está sendo concluída este mês, o espaço ocupado cairá para 80 gigabytes devido à melhor taxa de compressão das novas plataformas.

Duas aplicações foram reescritas em plataforma mais moderna e a outra virou um módulo do Ecomex, um sistema que já era utilizado pela Vale para informações da área de comércio exterior.

Já uma parte das aplicações arquivadas foi migrada para uma plataforma de mercado e outra parte foi desligada. Nos arquivos havia até informações sobre a folha de pagamento de empregados de 50 anos atrás.