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quarta-feira, 4 de março de 2020

O que fazem e quanto ganham os profissionais mais demandados da Era dos Dados?

Por César Filho em 03/03/2020 no site CIO.

Foto: Shutterstock

Dados são o novo petróleo! Esta frase, cada vez mais comum, demonstra o valor dos dados para todos os mercados. Estamos na era do Conhecimento, a era do Saber. Mas a realidade é que dados, a exemplo do petróleo, em si, em sua essência, não servem para nada!
Para que um dado tenha valor de mercado, ele precisa ser captado, processado, refinado. E, por conta disso, os profissionais desta área são os mais demandados no presente.
Através do tratamento de dados, é possível entender um hábito, um costume, uma característica individual que podem ser comparados e associados às características de outro grupo de pessoas. Assim, é criada o que se chama de persona, uma espécie de estereótipo que contribui para a tomada de decisão das empresas, desde onde investir em propaganda, até mesmo saber como diferenciar seu atendimento, serviço ou produto para dar mais satisfação ao cliente.
Neste cenário, a pessoa que se transforma em especialista na extração dessas informações da grande massa de dados que as empresas processam se tornou uma peça fundamental na engrenagem de qualquer estratégia de inovação e crescimento.
Embora haja diferenciação de nomenclatura, esses profissionais atualmente estão distribuídos nas seguintes camadas hierárquicas:

Cientista de Dados

É um dos profissionais mais demandados, com altos valores de remuneração, mas que traz uma exigência muito grande de conhecimento de programação, de inteligência artificial e de arquiteturas de sistemas de dados. Esta carreira é para poucos e com poucas, mas bem remuneradas vagas - salários que podem chegar a R$ 35 mil.

Analistas de dados

Já os Analistas de Dados ou Gestores de Dados são os especialistas que se valem da fonte de dados que é criada pelos cientistas. Há uma grande oferta de vagas, bem remuneradas, pois agregam valor direto ao segmento produtivo da empresa. Salários que variam entre R$5 mil e R$20 mil, de acordo com o segmento.

Designers de Dashboards

Os Designers de Dashboards (painéis de dados) são profissionais bastante importantes porque expressam em painéis sinóticos os valores, as grandezas dos indicadores (informações tidas como chaves) para auxiliar os momentos de tomadas de decisão. Os indicadores hoje não são expressos em tabelas e sim em gráficos que mudam de cor, alteram suas formas para indicar a proximidade de pontos “críticos” positivos ou negativos para a operação da empresa, do departamento, como os reservatórios de combustível indicando limites baixos ou altos. Salários no mercado podem variar de R$7 mil  R$15 mil.

Designer de coletas de dados

Os criadores de consultas ou de pesquisas são os Designers de Coletas de Dados. Eles são importantes por criar pesquisas, formulários que sejam eficientes no seu objetivo sem desgastar o usuário do instrumento. Salários podem variar de R$4 mil a R$12 mil.
A satisfação do cliente, a sua fidelização, os diferenciais de atração são elementos fundamentais nesta realidade do saber, do conhecer e se aproximar. É importante que os profissionais percebam essa nova realidade de mercado, onde dados transformados em informações são insumos essenciais para qualquer segmento e estar preparado para utilizar estas informações é o que é identificado como inteligência de negócios.

*César Silva é diretor Presidente da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT) e docente da Faculdade de Tecnologia de São Paulo – FATEC-SP há mais de 30 anos. Foi vice-diretor superintendente do Centro Paula Souza. É formado em Administração de Empresas, com especialização em Gestão de Projetos, Processos Organizacionais e Sistemas de Informação.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Os 12 cargos de TI mais difíceis de serem preenchidos nas empresas

Sharon Florentine, CIO (EUA) em 24/02/2020

https://cio.com.br/wp-content/uploads/2020/02/shutterstock_1047586468.jpg
Foto: Shutterstock

Com a chegada de uma nova década, os CIOs estão assumindo maior responsabilidade por tarefas estratégicas de negócios, incluindo aquelas relacionadas à segurança cibernética, ciência e análise de dados e aprendizado de máquina e inteligência artificial. Com essa maior responsabilidade, surgem desafios operacionais - incluindo o recrutamento e a contratação de talentos com as competências necessárias para avançar nas iniciativas estratégicas.
A pesquisa da CIO (EUA), que entrevistou 679 diretores de TI e 250 líderes de TI de linha de negócios, revelou que aumentar a eficiência operacional e melhorar a experiência do cliente são as iniciativas mais importantes que impulsionarão o investimento em TI neste ano. Essas prioridades foram citadas por 37% e 35% dos líderes de TI, respectivamente. Aumentar as proteções de segurança cibernética (33%), transformar os processos de negócios (30%) e melhorar a lucratividade (24%) também integram a lista de prioridades.
Essas mudanças estão ditando novas demandas por talentos. O que permanece o mesmo, no entanto, é que a competição por profissionais qualificados continua aumentando, principalmente em áreas como cibersegurança, segundo John McKnight, vice-presidente executivo de serviços de pesquisa do Enterprise Strategy Group.
Embora a ciência e a análise de dados permaneçam escassas, as habilidades em cibersegurança ocuparam o primeiro lugar na pesquisa deste ano, com 39% dos líderes de TI prevendo dificuldade em encontrar talentos neste ano, ante 33% em 2019. Outras mudanças notáveis: o design thinking, o DevOps e as habilidades ágeis são todos percebidos como desafios crescentes para contratação no próximo ano, em parte por conta da abordagem de concentração em produto e cliente.

Confira as 12 áreas que serão mais desafiadoras para encontrar talentos em 2020:
  • Cibersegurança: 39%
  • Ciência de dados / análise: 35%
  • IA / aprendizado de máquina / RPA: 31%
  • Serviços / integração em nuvem: 18%
  • Tecnologias herdadas: 18%
  • DevOps / DevSecOps / processos ágeis: 17%
  • Internet das coisas: 17%
  • Arquitetura em nuvem: 16%
  • Design thinking / UX: 16%
  • Engenharia de software: 15%
  • Desenvolvimento de aplicativos: 15%
  • Gerenciamento multi cloud: 15%

A importância da flexibilidade e da experiência dos funcionários

A segurança continua sendo uma prioridade crítica para os CIOs, ressalta Meerah Rajavel, CIO da Citrix. Isso ocorre porque, em um mundo de nuvens híbridas, trabalho remoto, BYOD e outras tecnologias que ampliam os limites da rede de uma empresa, são necessários mais recursos para garantir que as redes, dados e ativos permaneçam protegidos.
"É difícil encontrar candidatos de alta qualidade nas áreas de segurança, design thinking e experiência do usuário, ciência de dados e análise", diz Rajavel. “Quando se trata de design thinking, o paradigma está mudando do pensamento centrado no usuário para o pensamento humano mais máquina. Isso requer que os designers sejam versados ​​com as construções da possibilidade de inteligência artificial e aprendizado de máquina e análise, além da experiência do usuário em seu processo de design de fluxo de trabalho. E essa é uma habilidade que não está amplamente disponível.”
Para ajudar a preencher essas funções, a Citrix tem procurado além dos principais centros de tecnologia e está permitindo um trabalho mais flexível e remoto, segundo Rajavel, além de oferecer salários e benefícios competitivos e uma cultura positiva e diversificada.
“Analisamos a experiência dos funcionários como todas as interações que ele mantém com a empresa durante toda a sua carreira conosco - a partir do momento em que se interessa por uma função. Nós nos esforçamos para criar um ambiente positivo onde as pessoas possam estar e fazer o seu melhor”, acrescenta.

Encontrar 'agentes livres'

A NTT Data Services também está sentindo o aperto quando se trata de habilidades de segurança. Mas a empresa de gerenciamento de serviços de TI também está encontrando dificuldades para obter talentos em experiência do cliente.
"A segurança é incrivelmente desafiadora para empresas globais por conta das complexidades e diferentes regulamentos", explica o CIO Barry Shurkey.
Para ajudar a preencher essas funções, a NTT Data Services está olhando para dentro, trabalhando com um aplicativo que permite que os funcionários descubram oportunidades em toda a empresa e se candidatem para essas funções. Tudo faz parte de um esforço para ajudar a promover talentos já existentes.

O poder da inclusão e do aumento de qualificação

Cientistas de dados, engenheiros de dados, profissionais de segurança e desenvolvedores são as funções mais desafiadoras para James McGlennon, vice-presidente executivo e CIO do Liberty Mutual Insurance Group.
O ditado de que "toda empresa é uma empresa de tecnologia" significa que as funções técnicas são consideradas mais críticas do que nunca, apesar da falta de talento. Com uma concorrência tão acirrada por recursos limitados, McGlennon está se concentrando no recrutamento e contratação de uma ampla variedade de experiências e perspectivas para ajudar a preencher essas posições. E ele está apoiando essa abordagem, oferecendo amplas oportunidades de aprimoramento e capacitação.
“Não consigo pensar em um único aspecto de nossos negócios em que a tecnologia não esteja se tornando o principal mecanismo de crescimento, e nosso pessoal é essencial para entendermos nossos clientes, fornecermos um melhor serviço e competirmos.”
McGlennon acredita que atrair candidatos com uma ampla gama de experiências e perspectivas pode criar um ambiente de trabalho aberto e inclusivo - o que é necessário para obter sucesso nos próximos anos.
Para preencher as lacunas de competências, o Liberty Mutual oferece uma variedade de programas, incluindo módulos de aprendizado on-line, conferências e reuniões, aprendizado em sala de aula e opções imersivas para aperfeiçoamento. Além disso, a companhia patrocina e participa de diversas conferências e eventos de TI para se conectar e recrutar talentos em potencial.

Aliviando a pressão com a tecnologia

Na BMC Software, o CIO Scott Crowder está usando a automação para ajudar a aliviar a pressão para preencher determinadas funções de TI, especialmente na área de big data e ciência de dados.
"Estamos tentando desenvolver e usar nossas plataformas de tecnologia e serviços para minimizar a necessidade desses tipos de funções", revela Crowder. "Com os recursos em constante evolução ​​e o aumento do uso da tecnologia para criar, analisar e visualizar esses modelos de dados, isso nos dá uma margem para lidar com as dificuldades pela falta de talentos com essas habilidades."
Embora Crowder reconheça a necessidade de os seres humanos interpretarem e coletarem dados, é possível ajudar os profissionais, "desviando parte do trabalho para a tecnologia", especialmente onde a automação pode ser implantada.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Procuram-se especialistas em Internet das Coisas

Da Redação, com IDG News Service
Publicada em 26 de setembro de 2017


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A Internet das Coisas (IoT) está em fase de crescimento acentuado, à medida que surgem cada vez mais dispositivos conectados. Mas há um problema: não existem pessoas suficientes com as competências adequadas para gerir e executar projetos de IoT. Sendo assim, ao mesmo tempo que a IoT é vista como uma grande oportunidade de emprego na área de TIC, a insuficiência de pessoas e a ausência de competências estão entre as principais barreiras identificadas pelas organizações que pretendem implementar e se beneficiar da tecnologia, assinala pesquisa da Gartner.
E quais são as aptidões específicas que faltam nas organizações? Aquelas referentes a Segurança de Dados, Ciência dos Dados e suporte técnico.
Sem estas capacidades, 30% das organizações dizem que irão procurar fornecedores externos para fazer algum desenvolvimento de IoT, enquanto 46% dizem que irão recorrer a fornecedores externos “tanto quanto possível”.
“As empresas estão definitivamente consolidando suas estratégias de IoT, mas o que estamos constatando é que não têm processos e pessoas em casa para que seja possível fazer acontecer. De fato, o Gartner diz que três quartos dos projetos de IoT vão prolongar-se o dobro do que deviam, devido à insuficiência de recursos humanos em áreas-chave”, rdiz Rich Pearson, diretor da Upwork. Você com o poder da IBM: Com Watson IoT, engenheiros usam sensores para prever erros e manter qualquer coisa funcionando Patrocinado 
Ao rastrear a base de dados da Upwork, Pearson e a sua equipa identificaram 10 principais competências que as empresas necessitam para levar adiante uma estratégia de IoT.
Os dados obtidos baseiam-se no crescimento anual de propostas de trabalho e de demanda por competências, medidas pelo número de postos de trabalho que mencionam essas competências publicados no Upwork entre 1 de Janeiro e 31 de Março de 2017 e seu incremente em relação ao primeiro trimestre de 2016.
1 - Machine Learning: mais 220%
Os algoritmos de Machine Learning ajudam a criar dispositivos, aplicações e outros produtos mais inteligentes, através da utilização de sensores de dados e outros dispositivos conectados. Podem ser utilizados para fazer previsões com base na identificação de padrões de dados a partir desses dispositivos, mas são necessários especialistas em gestão de Big Data e aprendizagem automática, diz Pearson.

“A procura da competência em Machine Learning, sem surpresas, aumentou mais de 200% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Todas as empresas estão a tentar coletar mais dados a partir de dispositivos conectados e precisam de especialistas não só para extrair os dados, mas também para desenvolver algoritmos para ajudar separar o trigo do joio e retirar conclusões dos dados coletados”, sublinha Pearson.
2 - AutoCad: mais 108%
O AutoCad é o principal software de design para aplicações de engenharia e a procura de profissionais que o dominem tem registado um forte crescimento a par do incremento do número e complexidade dos dispositivos IoT. Produtos inteligentes e conectados necessitam muitas vezes de um novo conjunto de princípios de desenho que permita a normalização do hardware e a personalização.

E o AutoCad permite, por exemplo, que os processos de desenvolvimento de produto sofram alterações de design numa fase mais avançada do projeto, de uma forma rápida e eficiente.
3 -Node.js: mais 99%
O Node.js é um ambiente de código aberto para o desenvolvimento web, utilizado no servidor para gerir dispositivos conectados baseados no Arduino e no Raspberry Pi, entre outros. Com a disponibilização de placas como a Raspberry Pi, o Node.js está tornando-se a plataforma preferida dos programadores que querem incrementar as competências existentes na construção de aplicações para IoT, assinala Pearson, e, ao longo dos últimos 12 meses, o ambiente amadureceu ainda mais. “A maioria das empresas está utilizando esta solução como base para as iniciativas de IoT, porque requer poucos recursos e está se tornando incrivelmente estável e acessível. Isto é particularmente importante em dispositivos de pequena dimensão como os “wearables”, mas estamos observando o incremento da utilização também em grandes empresas como a Netflix, a Paypal ou a Uber”, explica Pearson.

4 - Segurança de infraestrutura: mais 83%
A segurança da informação e os receios face ao aumento da exposição dos dados -  sem mencionar a segurança física e dos dispositivos - são alguns dos principais impeditivos para o desenvolvimento da IoT, segundo uma pesquisa da TEKsystems. Devido ao incremento da escala e da complexidade da conectividade, das comunicações e dos próprios sensores de IoT, "a segurança tornou-se primordial. Tudo o que está ligado à Internet cria risco, por isso qualquer competência em torno da segurança, em particular software e segurança nos sensores é crítica no domínio do IoT", afirma Pearson.

5 - Engenharia de segurança: mais 83%
Para além da segurança da infraestrutura, as recentes violações de dados que se tornaram manchete de jornal aumentaram a consciência dos consumidores em relação a questões de privacidade e segurança que podem ocorrer se um dispositivo conectado tiver falhas ou for pirateado, expondo os dados, assinala Pearson. Para ajudar a mitigar os riscos potenciais, as empresas estão investindo na engenharia de segurança e procurando pessoas qualificadas para identificar ameaças físicas e lógicas, acrescenta Pearson.

“Com essa maior procura por qualificações em segurança, estamos assistindo a uma grande demanda por profissionais capazes de fazer avaliações de vulnerabilidades e segurança dos dispositivos terminais. Assiste-se também ao renascimento da necessidade de segurança de hardware”, sublinha Pearson. Em apenas 60 dias, registou-se um aumento substancial da procura de pessoas com qualificações em soluções específicas de segurança de IoT, com domínio de CloudFlare ou Orbit.
6 - Big Data: mais 71%
A Internet das Coisas aumentou substancialmente a quantidade de dados disponível e gerou enormes volumes de dados para as organizações analisarem. As empresas precisam recolher os dados que são relevantes para os seus negócios, ao mesmo tempo que retiram os dados redundantes e protegem esses dados.

Isto requer mecanismos altamente eficientes, incluindo Inteligência Artificial, software e protocolos, diz Pearson. “Estamos vendo uma forte procura por Cientistas de Dados e Engenheiros de back-end que possam desenvolver algoritmos, recolher, organizar e analisar todas essas diferentes fontes de dados. Utilizar a Inteligência Artificial combinada com Big Data pode ajudar as empresas a fazer tudo isto mais rápido e de forma mais eficiente”, diz ele.
7 - Desenvolvimento GPS: mais 44%
O mercado de GPS está a renascendo graças à IoT, em particular aos dispositivos “wearables”, aos veículos inteligentes e às empresas de logísticas. Os analistas da ABI prevêem que o mercado de GPS atinja 3,5 mil milhões de dólares em 2019, à medida que as empresas e os consumidores comecem a aderir aos dispositivos com localização GPS. Também existe ainda uma procura grande de profissionais que possam ajudar a desenvolver a tecnologia GPS para wearables, veículos inteligentes e outras aplicações IoT, acrescenta Pearson.

8 - Engenharia eletrotécnica: mais 41%
A criação da próxima geração de dispositivos conectados requer conhecimentos de software e engenharia eletrotécnica, um dos ramos da engenharia elétrica. É por isso que se regista uma procura cada vez maior de engenheiros eletrotécnicos, contratados para ajudar no desenvolvimento de dispositivos integrados para aplicações móveis e na engenharia de conexões de radiofrequência e de microondas para comunicações entre dispositivos, refere Pearson.

9 - Design de circuitos: mais 18%
Os dispositivos conectados exigem que as empresas ajustem a adoptem o design e desenvolvimento de microprocessadores para fazer face aos novos requisitos de sistema. Por exemplo, as aplicações que dependem de baterias de longa duração poderão precisar ter placas de circuitos especialmente desenhadas para optimizar o consumo de energia, ou ter vários microprocessadores e sensores em uma única placa de circuitos. Isto significa uma maior procura na área de design para PCB e design 3D, sublinha Pearson.

10 - Programação de microcontroladores: mais 12%
A IoT é composta por bilhões de pequenos dispositivos interconectados, muitos dos quais necessitam de pelo menos um microcontrolador para adicionar inteligência ao sistema e ajudar nas tarefas de processamento. Os microcontroladores são processadores embarcados, baratos e com baixo consumo de energia que têm programação e memória integrada no sistema. Requerem linguagens específicas, assinala Pearson.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Falta de talentos provoca mudanças nas práticas de recrutamento

Da Redação CIO, com IDG News Service

Publicada em 10 de julho de 2017


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A competição feroz por talentos da área de TI está fazendo com que as empresas mudem suas práticas de recrutamento. Elas não só estão indos buscar profissionais em outros estados e no exterior, como também reduzindo o período de tempo entre a divulgação das vagas e a contratação dos candidatos.
A falta de competências também está levando os empregadores a adotar novos processos, com os candidatos sendo entrevistados e testados no papel que devem desempenhar no mesmo dia.
A empresa de recrutamento Hays diz que a tendência é continuar a haver uma forte demanda de pessoal com habilidades digitais variadas, com uma pequena preferência em relação ao recrutamento permanente, particularmente em grandes organizações que querem construir e manter uma cultura forte".
Os designers de UI e o profissionais de UX, além do desenvolvedores de front-end permanecem em alta demanda, de acordo com o relatório da Hays para o trimestre de julho a setembro.
Aqueles com conhecimentos de JavaScript e de bibliotecas modernas também são altamente procurados para cargos permanentes e contratuais. Desenvolvedores Java com experiência comercial em AngularJS e NodeJS também estão em  alta, assim com .Net e Android.
"Estamos vendo uma demanda significativa e crescente em todo o mercado para os desenvolvedores ReactJS que podem oferecer maior proficiência e versatilidade em um conjunto de habilidades mais abrangente. Isso é em resposta à demanda contínua por uma melhor experiência do cliente e à capacidade de tornar aplicativos web rápidos, simples e escaláveis ​​", diz Adam Shapley, diretor regional sênior da Hays Information Technology.
A análise de Hays descobriu que os desenvolvedores devem cobrir todo o espectro das linguagens de programação que dominam. 
A demanda pela habilidade de execução de testes de automação é crescente, o que está reduzindo a necessidade de testadores manuais. Muitas organizações estão terceirizando testes no exterior.
E candidatos com experiência em tecnologias contábeis, como Docker e Kubernetes, também estão sendo muito procurados, pois são ferramentas populares para muitas equipes de engenharia DevOps.
 carreira
Já a  Page Personnel tem encontrado traços comportamentais crecendo entre as habilidades mais procuradas.  Ser objetivo, sucinto, ter clareza nas informações e destacar projetos e qualidades, são todos requisitos básicos para ter no currículo, que farão o candidato aumentar suas chances de ser bem percebido na hora da avaliação. 
“O segredo é saber ressaltar o que realmente importa aos olhos dos recrutadores. Para cada cargo e área, o profissional deve ter em mente quais os dados realmente valorizam a sua profissão, o que faz a diferença no exercício de sua atividade, mas nem sempre as pessoas conseguem transferir para os avaliadores. 
Um desenvolvedor Full Stack, por exemplo, precisa:
- Perfil híbrido com conhecimento em linguagens de back-end e front-end, como Java e .NET e Angular e Java Script e que sejam multifuncionais, atuando desde a arquitetura da solução, desenvolvimento e teste.
- E ser proativo, ter senso de dono do negócio e curiosidade por novas tecnologias.
Uma sugestão da Page Personnel para se diferenciar é buscar se desenvolver no perfil Mean Stack (MongoDB, Express, AngularJS e Node), um conjunto de ferramentas novas e ideais para aplicações escaláveis e que estão em alta no mercado.