Da Redação, com IDG News Service
Publicada em 07 de fevereiro de 2017 às 07h52
Cinco formas de obter dados ou informações pessoais estão emergindo como fortes ameaças à proteção de dados.
Nem sempre o Paradoxo da Privacidade, em que os consumidores revelam mais informações pessoais voluntariamente, apesar de declarar que reconhecem os riscos, se impõe. Na maioria das vezes os usuários/consumidores desconhecem os riscos.
Confira.
Roubo de impressões digitais
As impressões digitais podem ser roubados através de fotografias confirmam pesquisadores do Instituto Nacional de Informática do Japão. É possível fazê-lo através de processos de coleta e recriação, cujo resultado consegue contornar sistemas de segurança biométricos.
As alta resolução das câmaras de smartphones são capazes de copiar as linhas e sulcos das nossas impressões digitais. A capacidade constitui uma ameaça particular em países asiáticos , porque o sinal “V” ou o sinal da paz é um gesto comum ao tirar uma selfie.
No entanto, para o roubo ser possível, os dedos devem estar focados, a iluminação tem de ser perfeita e a distância da câmara deve ser de cerca de 2,7 metros do objeto.
Publicação de dados para humilhação
O “doxing” é prática cada vez mais frequente e consiste em expor informações pessoais de alguém na Internet. O conteúdo pode incluir imagens privadas, números de telefone pessoais, endereços de email, endereço e telefone residenciais, etc.
As informações acabam por ser muito fáceis de encontrar na Internet. Recentemente verificou-se um caso particular na rede social Reddit, quel eliminou dois grupos de extrema direita porque violavam as condições de uso repetidamente.
Sites de genealogia como fonte
Sites como o Family Tree Now oferecem informações sobre ligações familiares entre indivíduos, gratuitamente, bastando introduzir informações como o nome de uma pessoa e seu estado civil. Uma página de Internet surge com os nomes dos outros membros da família, juntamente com as suas idades e endereço residencial atual e até anteriores.
Alguns sites de pesquisa de informação sobre pessoas recorrem à engenharia social para obter informações do usuário. Por exemplo, o website TruthFinder faz perguntas durante todo o processo argumentando que as respostas vão ajudar o usuário a obter melhores dados.
Apps que partilham dados com servidores
A aplicação móvel chinesa Meitu transforma o rosto de uma pessoa em uma imagem de desenho animado, de forma caricatural e adiciona efeitos visuais. Mas ao mesmo tempo envia todo o tipo de informação para a China, tal como a de localização, o endereço IP e o número IMEI dos dispositivos dos usuários. A empresa alega que que só usa essas informações para melhorar a aplicação.
Aplicações de falsa segurança
Uma das melhores maneiras de proteger a privacidade online é usar uma Virtual Private Network (VPN) ou rede virtual provada. Em teoria, as VPN permitem usar a Internet pública como se fosse uma rede privada, permitindo esconder a atividade online.
No entanto, um estudo realizado pela University of New South Wales, na Austrália, diz que um número alarmante (38%) de serviços de VPN oferecidos através de aplicações Android viola a privacidade em vez de a proteger. Estão infetadas por malware. Cerca de 18 % não usam criptografia e 75% monitora a atividade do usuário.
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