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sábado, 25 de novembro de 2017

Produção mundial de Bitcoin já consome mais eletricidade do que 159 países



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valor crescente e a consequente expansão da produção da Bitcoin está a resultar num aumento exponencial da eletricidade utilizada por este sector. Com um método de criação e funcionamento puramente eletrónico, baseado na capacidade de processamento de inúmeros computadores em todo o mundo, o portal Power Compare estima que os processos de geração desta criptomoeda já sejam responsáveis pelo consumo de um volume anual de energia superior ao de 159 países, sendo que, 20 deles, são europeus.
Irlanda, Croácia, Sérvia, Eslováquia e Islândia são apenas cinco nomes de um lote que engloba Estados de todos os continentes. No africano, por exemplo, apenas África do Sul, Egito e Argélia não ficam abaixo dos valores deste sector.





De acordo com a empresa responsável pelo estudo, o consumo anual de eletricidade da Bitcoin já supera os 29 TWh, o que equivale a 0,13% das necessidades energéticas de todo o planeta Terra. O valor, contudo, observa uma tendência crescente altamente inclinada, com 30% de aumento na produção a registar-se apenas nos últimos 30 dias. Se o crescimento for consistente até outubro do próximo ano, o consumo vai ultrapassar os registos de países como Portugal e o Reino Unido.
Mais importa dizer que, segundo a Power Compare, este consumo equivale a uma fatura anual de 1,5 mil milhões de dólares.
Siga este link para consultar o estudo na íntegra.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Bad Rabbit não é um “wiper”. Efeitos podem ser piores do que NotPetya



Investigadores da Kaspersky Lab defendem que, ao contrário do NotPetya, o Bad Rabbit não é um wiper, ou seja, análises ao algoritmo do malware sugerem que só os hackers possuem os meios de desencriptação necessários para a recuperação do disco afetado.
Os especialistas descobriram que o código de ransomware do Bad Rabbit não contém os erros típicos que poderiam ser utilizados para desencriptar os ficheiros das vítimas. Não há forma de desencriptar a informação sem a chave pessoal dos hackers. No entanto, encontraram uma falha no código dispci.exe, o que significa que o malware não apaga a palavra-passe gerada pela memória – o que cria uma ínfima possibilidade de a extrair, refere-se numa nota enviada às redações.
A empresa de segurança informática já tinha confirmado que o ataque de ransomware Bad Rabbit está associado aos criadores do ataque NotPetya que ocorreu em junho deste ano. Ambos os mesmos domínios e existem semelhanças nos respetivos códigos fonte.
O Bad Rabbit atingiu quase 200 alvos, localizados na Rússia, Ucrânia, Turquia, Alemanha, Cazaquistão e China. Portugal parece ter ficado de fora, desta vez, com o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) a afirmar não ter registado qualquer incidente.
Os ataques começaram a 24 de outubro, e novos ataques foram detetados desde então. O principal servidor, 1dnscontrol[.]com, através do qual o dropper do Bad Rabbit foi distribuído, tem estado em baixo.