terça-feira, 28 de novembro de 2017

Critical Flaws in Intel Processors Leave Millions of PCs Vulnerable


intel-vulnerability
In past few months, several research groups have uncovered vulnerabilities in the Intel remote administration feature known as the Management Engine (ME) which could allow remote attackers to gain full control of a targeted computer.


Now, Intel has admitted that these security vulnerabilities could "potentially place impacted platforms at risk."


The popular chipmaker released a security advisory on Monday admitting that its Management Engine (ME), remote server management tool Server Platform Services (SPS), and hardware authentication tool Trusted Execution Engine (TXE) are vulnerable to multiple severe security issues that place millions of devices at risk.


The most severe vulnerability (CVE-2017-5705) involves multiple buffer overflow issues in the operating system kernel for Intel ME Firmware that could allow attackers with local access to the vulnerable system to "load and execute code outside the visibility of the user and operating system."

The chipmaker has also described a high-severity security issue (CVE-2017-5708) involving multiple privilege escalation bugs in the operating system kernel for Intel ME Firmware that could allow an unauthorized process to access privileged content via an unspecified vector.


Systems using Intel Manageability Engine Firmware version 11.0.x.x, 11.5.x.x, 11.6.x.x, 11.7.x.x, 11.10.x.x and 11.20.x.x are impacted by these vulnerabilities.


For those unaware, Intel-based chipsets come with ME enabled for local and remote system management, allowing IT administrators to remotely manage and repair PCs, workstations, and servers within their organization.


As long as the system is connected to a line power and a network cable, these remote functions can be performed out of band even when the computer is turned off as it operates independently of the operating system.


Since ME has full access to almost all data on the computer, including its system memory and network adapters, exploitation of the ME flaws to execute malicious code on it could allow for a complete compromise of the platform.

"Based on the items identified through the comprehensive security review, an attacker could gain unauthorised access to the platform, Intel ME feature, and third party secrets protected by the ME, Server Platform Service (SPS), or Trusted Execution Engine (TXE)," Intel said.
Besides running unauthorized code on computers, Intel has also listed some attack scenarios where a successful attacker could crash systems or make them unstable.


Another high-severity vulnerability involves a buffer overflow issue (CVE-2017-5711) in Active Management Technology (AMT) for the Intel ME Firmware that could allow attackers with remote Admin access to the system to execute malicious code with AMT execution privilege.


AMT for Intel ME Firmware versions 8.x, 9.x, 10.x, 11.0.x.x, 11.5.x.x, 11.6.x.x, 11.7.x.x, 11.10.x.x and 11.20.x.x are impacted by this vulnerability.

The worst part is that it's almost impossible to disable the ME feature to protect against possible exploitation of these vulnerabilities.

"The disappointing fact is that on modern computers, it is impossible to completely disable ME," researchers from Positive Technologies noted in a detailed blog post published late August. "This is primarily due to the fact that this technology is responsible for initialization, power management, and launch of the main processor."
Other high severity vulnerabilities impact TXE version 3.0 and SPS version 4.0, leaving millions of computers with the feature at risk. These are described as:


High Severity Flaws in Server Platform Service (SPS)

  • CVE-2017-5706: This involves multiple buffer overflow issues in the operating system kernel for Intel SPS Firmware that could allow attackers with local access to the system to execute malicious code on it.
  • CVE-2017-5709: This involves multiple privilege escalation bugs in the operating system kernel in Intel SPS Firmware that could allow an unauthorized process to access privileged content via an unspecified vector.
Both the vulnerabilities impact Intel Server Platform Services Firmware 4.0.x.x.


High Severity Flaws in Intel Trusted Execution Engine (TXE)

  • CVE-2017-5707: This issue involves multiple buffer overflow flaws in the operating system kernel in Intel TXE Firmware that allow attackers with local access to the system to execute arbitrary code on it.
  • CVE-2017-5710: This involves multiple privilege escalation bugs in the operating system kernel in Intel TXE Firmware that allow an unauthorized process to access privileged content via an unspecified vector.
Both the vulnerabilities impact Intel Trusted Execution Engine Firmware 3.0.x.x.


Affected Intel Products


Below is the list of the processor chipsets which include the vulnerable firmware:

  • 6th, 7th and 8th Generation Intel Core processors
  • Xeon E3-1200 v5 and v6 processors
  • Xeon Scalable processors
  • Xeon W processors
  • Atom C3000 processors
  • Apollo Lake Atom E3900 series
  • Apollo Lake Pentiums
  • Celeron N and J series processors
Intel has issued patches across a dozen generations of CPUs to address these security vulnerabilities that affect millions of PCs, servers, and the internet of things devices, and is urging affected customers to update their firmware as soon as possible.


The chipmaker has also published a Detection Tool to help Windows and Linux administrators check if their systems are exposed to any threat.


The company thanked Mark Ermolov and Maxim Goryachy from Positive Technologies Research for discovering CVE-2017-5705 and bringing it to its attention, which forced the chipmaker to review its source code for vulnerabilities.

Previsões para 2018 na AL indicam maior diversidade e alcance dos ciberataques

Computerworld em  27/11/2017.


Os cibercriminosos na América Latina continuarão a monitorar de perto os relatórios de ataques direcionados e copiar as técnicas usadas pelos atacantes para infectar dispositivos de usuários finais. Esta é uma das previsões feitas pela equipe de pesquisa e análise da Kaspersky Lab América Latina para a região em 2018.

De acordo com estudo da empresa, a criatividade dos cibercriminosos na região fica mais sofisticada à medida que continuam a procurar novas formas de comprometer os computadores das vítimas e roubar seu dinheiro. “Continuamos a observar o aumento nas técnicas importadas e adotadas regionalmente, como o uso de powershell em arquivos LNK para sua propagação”, diz relatório da empresa.

“2018 será um ano mais complexo pelo ponto de vista da diversidade e alcance dos ataques. "É claro que os objetivos não serão apenas os usuários finais, mas também seus fornecedores de hardware e serviços. Por exemplo, os prestadores de serviços financeiros terão de lidar com uma situação que não foi vista antes", diz Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab.

Veja o que nos espera em 2018? Saiba se continuamos com o mesmo cenário de ataque ou algo mudará? Veja, abaixo, as previsões para a região:

1. Adoção e uso de técnicas de ataque direcionado (APTs) em ataques cibernéticos contra usuários finais. Os cibercriminosos na região continuarão a monitorar de perto os relatórios de ataques direcionados e copiar as técnicas usadas pelos atacantes para infectar dispositivos de usuários finais. Claro, em tal cenário, onde o arsenal cibernético avançado é usado contra usuários domésticos, isso permitirá que os atacantes consigam um número maior de vítimas.

2. Ataques múltiplos contra bancos. Os bancos da região terão de enfrentar a nova realidade de ataques múltiplos com técnicas e vetores de ataques híbridos que permitirão aos cibercriminosos subtrair grandes quantias de dinheiro diretamente dos ativos do banco. Fintechs também poderão ser alvos desses ataques, que podem se valer de “insiders” (funcionários da com conhecimento da infraestrutura interna, que colabora com os atacantes). Veremos ainda a adoção de tecnologias maliciosas para caixas eletrônicos, bem como servidores internos e outras estações dentro das redes de instituições bancárias.

3. Operações militares cibernéticas secretas na região, a fim de subtrair informações confidenciais de estados vizinhos. Embora esta prática já tenha existido durante pelo menos os últimos 5 anos, sua proliferação será ainda maior. Mesmo os estados que não têm seu próprio potencial científico para o desenvolvimento de ameaças avançadas em casa já estarão no campo de batalha usando armas terceirizadas adquiridas de diferentes empresas especializadas no desenvolvimento de plataformas de espionagem.

4. Adoção de construtores internacionais de malware móvel e a preparação de modelos regionais em espanhol e português. Esta tática dará aos cibercriminosos a vantagem sobre as infecções móveis por meio da instalação de diferentes tipos de malware para a plataforma Android, de Bankers a Ransomware/Lockers, que exigem dinheiro por meio de sistemas de pagamento convencionais ou eletrônicos. A engenharia social será o principal vetor para infectar dispositivos com malware móvel.

5. Aumento de ataques a pequenas e médias empresas, principalmente aqueles que lidam com sistemas de ponto de venda (PoS), em especial os responsáveis pelo processamento de transações de chip e cartões protegidos por PIN. Os cibercriminosos procurarão novas maneiras de continuar clonando cartões de crédito e débito apesar das proteções implementadas de acordo com o padrão EMV.

6. Ataques nos sistemas e usuários de criptomoedas e abusos na mineração para sua geração. O aumento no valor das criptomoedas capturou a atenção dos cibercriminosos e isso causou um aumento no número de malware projetados para roubo. Também serão descobertas páginas web criadas para esse fim ou comprometidas, sendo utilizadas para abusar dos recursos de hardware do computador dos usuários que visitam esses sites para geração ou mineração de criptomoedas. Esse tipo de ameaça é indetectável até certo ponto e somente em determinadas circunstâncias os usuários podiam perceber por que seu computador poderia estar "lento". Esta ameaça não só foi descoberta em sites, mas também em alguns aplicativos Android.

7. Brechas de segurança e privacidade em dispositivos conectados. A Internet das coisas (IoT) se tornará mais relevante no cenário de segurança de TI por meio da inclusão massiva de dispositivos inteligentes em casas, tornando-se parte de nossas vidas em uma base constante. De acordo com Thiago Marques, analista de segurança da Kaspersky Lab, "as vulnerabilidades neste tipo de dispositivos representarão um problema não só de segurança, mas de privacidade e dos limites dentro dos quais um dispositivo pode acessar nossa informação privada. Desde implantes médicos até carros conectados, teremos inúmeras possibilidades para que os atacantes encontrem novas maneiras de realizar seus ataques".

Finalmente, o relatório observa que é preciso não esquecer que a Copa do Mundo da FIFA, que será realizada na Rússia no próximo ano, está chegando. Com isso, haverá muitos tipos de ataques começando com ataques triviais, como o phishing, seguido de malware, ataques DDoS e outros ataques como o roubo por meio de caixas eletrônicos. Este evento global irá impulsionar os ataques de cibercriminosos na região — o que, infelizmente, resultará em muitas vítimas.