terça-feira, 30 de maio de 2017

Falando sobre .NET no Castálio Podcast


Por Giovanni Bassi
Em 30/05/2017 no site Lambda3.
Castálio Podcast (@castaliopod) é um podcast dos amigos da Red Hat, o Og Maciel, o Elyézer Rezende e o Bruno Rocha. Tive a honra de ser convidado para bater um papo com eles. Falamos sobre .NET, sobre a nova onda open source que tomou a Microsoft, falamos muito sobre Linux, foi um papo muito legal.
Podcast é a minha mídia preferida, e não podia deixar de indicar um podcast que eu curto e que eu participei discutindo assuntos muito legais.
Vocês nos ouvem nos dois episódios que gravamos aqui:
  • Episódio 95: Plataforma de Desenvolvimento da Microsoft - Parte 1
    Pauta:
    • Como o Giovanni começou a trabalhar com TI e como e por quê entrou de cabeça nas tecnologias da Microsoft?
    • Qual o perfil do consumidor de tecnologias Microsoft? Qual o investimento necessário? Quais os tipos de empresas tem adotado essas tecnologias: empresas grandes ou empresas pequenas e startups?
    • Comentários sobre editores de textos e IDEs e os recursos que essas ferramentas oferecem.
    • Quais os projetos estão open source: apenas .NET ou o C# e VisualBasic também?
    • Em 2010 o Giovanni foi entrevistado pelo iMasters e naquela época ele recomendou o desenvolvimento de um aplicativo Desktop para um intranet. 7 anos depois, qual a visão do Giovanni a respeito se as tecnologias Microsoft tem convergido para Web e APIs ou se a Microsoft continua investindo em Desktop?
  • Episódio 96: Plataforma de Desenvolvimento da Microsoft - Parte 2
    Pauta:
    • Quais são as novidades do C# 7.0?
    • A Microsoft comprou a Xamarin, uma plataforma poderosa para desenvolver app para iOS, Android e Windows Phone, de olho no mundo mobile. Baseado nisso, perguntamos o que o Giovanni acha do Windows Phone, o que deu errado e se a Microsoft vai desistir da plataforma ou virá novidades por ai?
    • Continuando o assunto sobre mobile, o Giovanni nos fala o que ele acha sobre os partial apps, que são aplicativos que apenas parte fica instalado no dispositivo e a maior parte roda direto da nuvem.
    • Será que a Microsoft planeja concorrer com o MySQL e o PostgreSQL já que atualmente o SQLServer roda no Linux? Existe uma versão community edition do SQLServer?
    • O que acha do Visual Studio Community 2017 para escrever código Python, Flask ou Django?
Espero que curtam!

Papel de plasma mata todos os tipos de bactérias

Papel de plasma mata todos os tipos de bactérias
O plasma gerado no papel mata os microrganismos de uma superfície em 10 segundos. [Imagem: Jingjin Xie]
Papel bactericida
Imagine usar aventais e outros acessórios, ou mesmo uma roupa inteira, que o proteja das mais perigosas bactérias.
Isto está próximo da realidade graças a uma técnica barata e eficaz de matar bactérias e esterilizar superfícies usando plasma gerado em guardanapos especiais feitos de papel.
"O papel é um material antigo, mas tem propriedades únicas para novas aplicações de alta tecnologia. Nós descobrimos que, aplicando uma alta tensão em pilhas de folhas com papel metalizado, é possível gerar plasma, que é uma combinação de calor, radiação ultravioleta e ozônio - e que que mata micróbios," conta o professor Aaron Mazzeo, da Universidade de Rutgers, nos EUA.
A motivação da equipe era criar equipamentos de proteção pessoal para lidar em situações críticas, como no surto de ebola em 2014 na África Ocidental, protegendo os profissionais e cuidadores e ajudando a conter a propagação de doenças infecciosas.
Plasma em papel
A invenção consiste em finas camadas de papel superpostas a folhas de papel alumínio, nas quais são traçados padrões em forma de hexágonos que servem como eletrodos para produzir o plasma, ou gás ionizado. A natureza fibrosa e porosa do papel permite que o gás o permeie, alimentando o plasma e facilitando a refrigeração do sistema.
"Tanto quanto sei, somos os primeiros a usar papel como base para gerar plasma," comentou Jingjin Xie, responsável pela descoberta.
Nos experimentos, o papel de plasma matou mais de 99% da Saccharomyces cerevisiae (uma espécie de levedura) e mais de 99,9% das bactérias E. coli.
A equipe espera que artefatos esterilizantes à base de papel possam ser incorporados em roupas que se esterilizam automaticamente, guardanapos que eliminem microrganismos de equipamentos de laboratório e até curativos à prova de infecções.
A próxima fase da pesquisa será testar exaustivamente o papel de plasma para confirmar sua eficácia contra os esporos dos microrganismos, que são particularmente difíceis de eliminar. Também serão necessários mais testes para verificar a segurança do plasma incorporados em dispositivos de vestir.

Bibliografia:

Paper-based plasma sanitizers
Jingjin Xie, Qiang Chen, Poornima Suresh, Subrata Roy, James F. White, Aaron D. Mazzeo
Proceedings of the National Academy of Sciences
Vol.: 114 no. 20, 5119-5124
DOI: 10.1073/pnas.1621203114